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CANARANA

Chuva em junho causa prejuízos à colheita de gergelim na região de Canarana

Publicado em

– O Pioneiro
Uma chuva atípica para o mês de junho, principalmente em volume, atingiu também a região nordeste de Mato Grosso entre os dias 23 e 24 de junho, afetando diretamente a produção de gergelim em municípios como Canarana, Gaúcha do Norte, Querência, Água Boa, Nova Xavantina, além de partes do estado de Goiás, onde a cultura também é amplamente cultivada.

Em alguns pontos da região, os volumes chegaram a 40 milímetros, acompanhados de ventos fortes. O fenômeno surpreendeu os produtores, que já enfrentam uma safra marcada por queda acentuada nos preços do grão.

Segundo Dirceu Ostrowski, da empresa FertiGREEN, especializada no beneficiamento e exportação de gergelim, apenas cerca de 40% da área com a cultura na região de Canarana havia sido colhida até a chegada das chuvas, restando aproximadamente 60% das lavouras no campo — grande parte já no ponto ideal de colheita. A combinação de umidade e vento, resultou na queda de grãos, comprometendo a produtividade.

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“Essa chuva veio em um momento muito delicado. Tínhamos muita área pronta para colher. A lavoura sofre muito com o impacto direto da chuva e do vento, o que resulta em perdas significativas na produção”, destacou Dirceu.

Gergelim após as chuvas em Canarana; Imagem – reprodução.

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Canarana é hoje o maior município produtor de gergelim do mundo, enquanto a região ao seu redor lidera a produção no Brasil, que representa cerca de 10% da produção mundial da oleaginosa. O gergelim tem se consolidado como uma das principais culturas da região, ao lado do milho na safrinha.

Além dos danos na lavoura, os produtores já vinham enfrentando uma drástica queda nos preços de mercado. Em 2024 a saca chegou a atingir R$ 6,00, enquanto em 2025 o valor caiu para menos de R$ 3,00 em diversos contratos. Agora, com as perdas provocadas pela chuva, o prejuízo tende a ser ainda maior.

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Agricultura

Chuvas irregulares atrasam plantio de verão

Os maiores volumes ocorreram em áreas de Mato Grosso

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As chuvas registradas no período de 1º a 30 de outubro foram irregulares e mal distribuídas em importantes regiões produtoras, ficando abaixo da média e atrasando a semeadura dos cultivos de verão em algumas áreas. No Centro-Oeste, por exemplo, as chuvas foram irregulares. Os maiores volumes ocorreram em áreas de Mato Grosso e no sudoeste de Mato Grosso do Sul. Menores acumulados foram observados nas outras áreas, no entanto, ainda sem a estabilização do período chuvoso. A média diária do armazenamento hídrico no solo no último decêndio do mês mostra que houve uma recuperação nos níveis de umidade em algumas áreas, favorecendo a semeadura e o início do desenvolvimento da soja. No entanto, ainda há áreas com restrição hídrica, principalmente, no norte de Mato Grosso do Sul e em Goiás. É o que revela o Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O cenário de irregularidade das precipitações também foi verificado na região Sudeste. De acordo com o boletim, as chuvas só ocorreram com intensidade no segundo decêndio do mês, ainda de forma irregular e mal distribuída. Já na região Nordeste, a Companhia observou, predominantemente, pouca ou nenhuma precipitação. No Matopiba (região produtora que abrange áreas do Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste da Bahia e Tocantins) as poucas chuvas ocorridas foram insuficientes para a recuperação do armazenamento hídrico no solo e um maior avanço na semeadura dos cultivos de primeira safra sem irrigação. Por outro lado, os maiores volumes de chuva ocorreram no centro-leste do Maranhão e em parte do Sealba (região produtora que abrange áreas de Sergipe, Alagoas e Nordeste da Bahia, além do sul baiano) sem impactar a colheita do milho 3ª safra em andamento na nova fronteira agrícola.

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No Norte, regiões como Rondônia, o sudeste do Pará e a região ocidental do Tocantins registraram chuvas irregulares e em menor volume. Já no Amazonas e no oeste do Pará, favorecendo a semeadura da soja, no sudoeste paraense, e a melhora nas condições de umidade no solo no noroeste do estado.

Na região Sul, houve chuvas intensas, intercaladas por períodos de tempo estável. Os maiores volumes ocorreram no noroeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e no Paraná, contribuindo para a recuperação e a manutenção da umidade no solo e favorecendo os cultivos de inverno, ainda em estádios reprodutivos, além da semeadura e do desenvolvimento dos cultivos de verão. Os períodos de tempo estável, sobretudo, no último decêndio do mês, beneficiaram os cultivos de inverno em maturação e colheita, além do avanço na semeadura dos cultivos de verão.
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