CANARANA
Chuva em junho causa prejuízos à colheita de gergelim na região de Canarana
Em alguns pontos da região, os volumes chegaram a 40 milímetros, acompanhados de ventos fortes. O fenômeno surpreendeu os produtores, que já enfrentam uma safra marcada por queda acentuada nos preços do grão.
Segundo Dirceu Ostrowski, da empresa FertiGREEN, especializada no beneficiamento e exportação de gergelim, apenas cerca de 40% da área com a cultura na região de Canarana havia sido colhida até a chegada das chuvas, restando aproximadamente 60% das lavouras no campo — grande parte já no ponto ideal de colheita. A combinação de umidade e vento, resultou na queda de grãos, comprometendo a produtividade.
Gergelim após as chuvas em Canarana; Imagem – reprodução.
Canarana é hoje o maior município produtor de gergelim do mundo, enquanto a região ao seu redor lidera a produção no Brasil, que representa cerca de 10% da produção mundial da oleaginosa. O gergelim tem se consolidado como uma das principais culturas da região, ao lado do milho na safrinha.
Além dos danos na lavoura, os produtores já vinham enfrentando uma drástica queda nos preços de mercado. Em 2024 a saca chegou a atingir R$ 6,00, enquanto em 2025 o valor caiu para menos de R$ 3,00 em diversos contratos. Agora, com as perdas provocadas pela chuva, o prejuízo tende a ser ainda maior.
Agricultura
Chuvas irregulares atrasam plantio de verão
Os maiores volumes ocorreram em áreas de Mato Grosso
O cenário de irregularidade das precipitações também foi verificado na região Sudeste. De acordo com o boletim, as chuvas só ocorreram com intensidade no segundo decêndio do mês, ainda de forma irregular e mal distribuída. Já na região Nordeste, a Companhia observou, predominantemente, pouca ou nenhuma precipitação. No Matopiba (região produtora que abrange áreas do Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste da Bahia e Tocantins) as poucas chuvas ocorridas foram insuficientes para a recuperação do armazenamento hídrico no solo e um maior avanço na semeadura dos cultivos de primeira safra sem irrigação. Por outro lado, os maiores volumes de chuva ocorreram no centro-leste do Maranhão e em parte do Sealba (região produtora que abrange áreas de Sergipe, Alagoas e Nordeste da Bahia, além do sul baiano) sem impactar a colheita do milho 3ª safra em andamento na nova fronteira agrícola.
No Norte, regiões como Rondônia, o sudeste do Pará e a região ocidental do Tocantins registraram chuvas irregulares e em menor volume. Já no Amazonas e no oeste do Pará, favorecendo a semeadura da soja, no sudoeste paraense, e a melhora nas condições de umidade no solo no noroeste do estado.
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