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VAZIO SANITÁRIO

Vazio sanitário da soja começou neste domingo (8) em MT

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Já está valendo em todo Mato Grosso o vazio sanitário da soja, período em que por 90 dias sojicultores ficam impedidos de plantar ou manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento. A medida começou neste domingo (08.6) e vai até 06 de setembro.

A interrupção do cultivo da soja é uma medida anualmente adotada para evitar a multiplicação do fungo Phakopsora pachyrhizi, conhecido como ferrugem asiática, que uma vez presente na planta causa o amarelecimento e o bronzeamento das folhas e sua queda prematura, impedindo a plena formação dos grãos.

Em Mato Grosso o órgão responsável por fazer a fiscalização e o monitoramento em propriedades rurais onde há o cultivo da soja e demais áreas é o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea). A autarquia realiza fiscalizações nas propriedades para verificar se o vazio sanitário está sendo cumprido. Ano passado, durante o vazio sanitário da soja, fiscais do Indea realizaram 5.825 fiscalizações.

O sojicultor que não cumprir o vazio sanitário fica sujeito a multa. Em caso de dúvidas, o produtor de soja pode procurar uma unidade do Indea mais próxima ou acessar os canais de comunicação oficiais do órgão.

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Agricultura

Chuvas irregulares atrasam plantio de verão

Os maiores volumes ocorreram em áreas de Mato Grosso

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As chuvas registradas no período de 1º a 30 de outubro foram irregulares e mal distribuídas em importantes regiões produtoras, ficando abaixo da média e atrasando a semeadura dos cultivos de verão em algumas áreas. No Centro-Oeste, por exemplo, as chuvas foram irregulares. Os maiores volumes ocorreram em áreas de Mato Grosso e no sudoeste de Mato Grosso do Sul. Menores acumulados foram observados nas outras áreas, no entanto, ainda sem a estabilização do período chuvoso. A média diária do armazenamento hídrico no solo no último decêndio do mês mostra que houve uma recuperação nos níveis de umidade em algumas áreas, favorecendo a semeadura e o início do desenvolvimento da soja. No entanto, ainda há áreas com restrição hídrica, principalmente, no norte de Mato Grosso do Sul e em Goiás. É o que revela o Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O cenário de irregularidade das precipitações também foi verificado na região Sudeste. De acordo com o boletim, as chuvas só ocorreram com intensidade no segundo decêndio do mês, ainda de forma irregular e mal distribuída. Já na região Nordeste, a Companhia observou, predominantemente, pouca ou nenhuma precipitação. No Matopiba (região produtora que abrange áreas do Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste da Bahia e Tocantins) as poucas chuvas ocorridas foram insuficientes para a recuperação do armazenamento hídrico no solo e um maior avanço na semeadura dos cultivos de primeira safra sem irrigação. Por outro lado, os maiores volumes de chuva ocorreram no centro-leste do Maranhão e em parte do Sealba (região produtora que abrange áreas de Sergipe, Alagoas e Nordeste da Bahia, além do sul baiano) sem impactar a colheita do milho 3ª safra em andamento na nova fronteira agrícola.

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No Norte, regiões como Rondônia, o sudeste do Pará e a região ocidental do Tocantins registraram chuvas irregulares e em menor volume. Já no Amazonas e no oeste do Pará, favorecendo a semeadura da soja, no sudoeste paraense, e a melhora nas condições de umidade no solo no noroeste do estado.

Na região Sul, houve chuvas intensas, intercaladas por períodos de tempo estável. Os maiores volumes ocorreram no noroeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e no Paraná, contribuindo para a recuperação e a manutenção da umidade no solo e favorecendo os cultivos de inverno, ainda em estádios reprodutivos, além da semeadura e do desenvolvimento dos cultivos de verão. Os períodos de tempo estável, sobretudo, no último decêndio do mês, beneficiaram os cultivos de inverno em maturação e colheita, além do avanço na semeadura dos cultivos de verão.
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