Geral
Vazio sanitário da soja começa na próxima terça-feira (15) em Mato Grosso

Na próxima terça-feira (15.06) tem início o Vazio Sanitário da Soja no território mato-grossense
A partir da próxima terça-feira (15.06) está proibida a presença de plantas vivas de soja (Glycine max) no estado de Mato Grosso. O vazio sanitário tem início neste dia 15 e se estende até o dia 15 de setembro, e neste período é proibida a presença de plantas vivas de soja, cultivadas ou guaxas (germinação voluntária).
O vazio sanitário da soja, que é a principal medida fitossanitária na prevenção da ferrugem asiática da soja, foi estabelecido em Mato Grosso há 15 anos. A medida está prevista na Instrução Normativa Conjunta SEDEC/INDEA-MT nº 001/2021 e tem o objetivo de reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) no período de entressafra, atrasando a ocorrência da doença na safra seguinte.
A fiscalização do cumprimento do Vazio Sanitário é realizada pelos Agentes e Fiscais do INDEA-MT, que mesmo em período de Pandemia (Covid-19) devem fiscalizar mais de 5000 propriedades somente neste período.
“É importante que os produtores realizem a eliminação das plantas vivas de soja antes do início do período do Vazio Sanitário e que mantenham suas lavouras livres de plantas de soja durante todo o período” alerta Renan Tomazele, Diretor Técnico do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (INDEA-MT).
Denúncias quanto ao descumprimento do vazio sanitário podem ser feitas ao INDEA-MT por meio da Ouvidoria Setorial, pelo telefone 0800 647 9990, por meio Ouvidoria Geral do Estado pelo endereço eletrônico http://www.ouvidoria.mt.gov.br/falecidadao, ou ainda nas unidades locais do INDEA-MT. Os mesmos canais podem ser utilizados ainda para sanar dúvidas, fazer solicitações, elogios e/ou reclamações.
Olho no Araguaia – Agência da Notícia

Agricultura
Recuperações judiciais no agro quase triplicam em 2024


De acordo com Marcelo Pimenta, head de agronegócio da Serasa Experian, diversos fatores impactaram a saúde financeira do setor, especialmente entre os produtores mais alavancados. “A alta da taxa de juros, aliada ao aumento dos custos de produção com insumos agrícolas – que ficaram mais caros devido à inflação e à desvalorização cambial –, foram alguns dos desafios principais e, para além disso, tivemos o agravante das adversidades climáticas”, explica.
A análise trimestral também apontou crescimento. No quarto trimestre de 2024, o setor registrou 320 pedidos de recuperação judicial, contra 254 no terceiro trimestre. Segundo Pimenta, a variação confirma um represamento de solicitações no terceiro trimestre. “O aumento registrado nos últimos três meses do ano comprova a estimativa de represamento que aconteceu no terceiro trimestre, quando a quantidade de pedidos caiu. Então, no último recorte de 2024 é possível confirmar uma amostragem com o patamar real de requisições. Ainda assim, apesar da alta, é preciso ponderar o número absoluto de solicitações, que é pequeno se considerarmos um universo com cerca de 1,4 milhão de produtores que tomaram crédito rural durante os últimos dois anos no país.”
Os produtores rurais que atuam como pessoa física somaram 566 pedidos em 2024, um aumento significativo em relação aos 127 registrados em 2023. O número também cresceu entre o terceiro e o quarto trimestre, com alta de 32,1%. Do total de solicitações feitas ao longo do ano, 224 foram realizadas por arrendatários ou grupos econômicos ligados ao setor. Entre os proprietários, os grandes responderam por 132 pedidos, os pequenos por 113 e os médios por 97. O levantamento destacou Mato Grosso e Goiás como os estados com maior número de requerimentos.
As empresas relacionadas ao agronegócio registraram 297 pedidos de recuperação judicial em 2024, frente a 245 em 2023. No comparativo trimestral, o quarto trimestre apresentou um crescimento de 25% em relação ao terceiro. O setor de agroindústrias de transformação primária concentrou o maior número de pedidos (73), seguido pelos serviços de apoio à agropecuária (64), indústrias de processamento de agroderivados (58), comércio atacadista de produtos agropecuários primários (33) e revendedores de insumos agropecuários (32). Os estados com maior número de solicitações foram São Paulo e Paraná, seguidos por Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A Serasa Experian destacou que o uso de ferramentas de análise de risco pode reduzir os impactos da inadimplência no setor. O Agro Score, solução da empresa para prever riscos financeiros no agronegócio, apontou que os produtores que pediram recuperação judicial apresentavam sinais de instabilidade financeira anos antes da solicitação. “Usar análises mais criteriosas para conceder linhas de crédito protege o mercado da realização de financiamentos com perfis economicamente instáveis, diminuindo riscos e fomentando a regulamentação da saúde financeira no setor”, conclui Marcelo Pimenta.
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