ÁGUA BOA
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

Agronegócio

Arroba do boi volta do feriado com novo recorde de preços no mercado Brasileiro, veja outras cotações

Publicado em

O indicador do boi gordo do Cepea subiu 0,60%, passou de R$ 301,20 para R$ 303 por arroba e renovou o maior valor nominal já registrado na série histórica. No acumulado do ano, a cotação já subiu 13,42%. Na segunda semana de fevereiro, a alta acumulada foi de 0,4% e desacelerou novamente em relação às outras semanas do ano.

No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 voltaram a apresentar comportamento misto, ou seja, tiveram altas leves nas pontas mais curtas e ligeiras baixas nas mais longas. O vencimento para fevereiro passou de R$ 296,80 para R$ 298 por arroba e o para maio foi de R$ 281,30 para R$ 281

Milho: Chicago ensaia recuperação mirando recordes

Após uma semana de baixas, os contratos futuros do milho negociados em Chicago ensaiaram uma recuperação que pode levar as cotações a novos recordes. O vencimento para maio passou de US$ 5,364 para US$ 5,496 por bushel, em uma alta diária de 2,47%.

No Brasil, o feriado de carnaval deixou o mercado sem negócios. O indicador do milho do Cepea teve uma semana de alta após três consecutivas com quedas. Na passagem semanal, a cotação subiu 0,75% e passou de R$ 82,78 para R$ 83,40 por saca.

Leia Também:  Indústria de etanol de milho deve registrar melhores margens de produção em 25/26

Soja: bushel tenta retomar patamar de US$ 14 nos EUA

Após o forte recuo na semana passada com o relatório do USDA, o bushel negociado em Chicago inicia a terceira semana de fevereiro tentando retomar os US$ 14. O contrato para maio subiu de US$ 13,712 para US$ 13,856 por bushel.

No Brasil, o indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) ficou praticamente estável. A cotação passou de R$ 165,62 para R$ 165,73 por saca. Dessa forma, acumulou uma queda de 0,38% na semana e uma alta de 7,7% em 2021.

Café: arábica acompanha outras commodities e sobe forte em Nova York

O café arábica negociado em Nova York acompanhou a força demonstrada por outras commodities e teve alta expressiva. A cotação subiu de US$ 1,2305 para US$ 1,2620 por libra-peso, uma valorização de 2,56%.

No mercado brasileiro, o indicador do café arábica do Cepea passou de R$ 659,55 para R$ 657,97 por saca. Os preços ainda não refletem a movimentação dos últimos dois dias no exterior, pois os negócios foram interrompidos em virtude do feriado.

No exterior: ata da última reunião de política monetária nos EUA é destaque

As bolsas globais abrem esta quarta-feira em leve baixa na espera da ata da última reunião do Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (FED). A divulgação está marcada para às 16h, horário de Brasília, e os investidores procuram sinais sobre o futuro da política monetária nos EUA.

Leia Também:  Indústria de etanol de milho deve registrar melhores margens de produção em 25/26

Na agenda econômica também estão marcadas as divulgações de dados de atividade, como indústria e varejo, em janeiro nos Estados Unidos. Além disso, é esperado o índice de preços ao produtor do mês passado. Esses dados saem pela manhã e caso confirmem recuperação da atividade econômica e da inflação podem pressionar a curva de juros norte-americana.

No Brasil: volta do feriado deve trazer ajuste na bolsa e no dólar

Com os mercados de dólar, bolsa e juros fechados no Brasil nesta semana em virtude do feriado de carnaval, até as 13h desta quarta-feira, 17, a volta do feriado deve ser de ajuste dos índices brasileiros aos do exterior, que abriram durante o período. Na terça, a bolsa norte-americana registrou novos recordes históricos.

Em relação ao dólar, as moedas emergentes se desvalorizaram e esse movimento pode pressionar o real de volta ao nível de R$ 5,40. O cenário político com as discussões em torno do novo auxílio emergencial segue no foco dos investidores.

CANAL RURAL

COMENTE ABAIXO:
Advertisement
Click to comment

You must be logged in to post a comment Login

Leave a Reply

Agronegócio

Indústria de etanol de milho deve registrar melhores margens de produção em 25/26

Com a equalização das condições de oferta e demanda no balanço doméstico, ainda que acompanhada pela expectativa de aperto nos estoques finais, o mercado de milho deverá apresentar uma acomodação dos preços nos próximos meses.

Published

on

 / Agenciafr

A disparada do preço do milho no início do ano, em meio a dúvidas sobre as condições climáticas e maior demanda no mercado interno, chegou a apertar os cintos das usinas de etanol de milho até abril. Contudo, este cenário deverá ser diferente e mais promissor ao longo da safra 25/26.

Por conta da perspectiva de uma maior safra de milho inverno, e às vésperas do início das operações de colheita, o preço do milho na região de Sorriso-MT já caiu 37% em um mês para R$ 41/sc – a expectativa da DATAGRO é de que a produção total de milho cresça de 122,05 milhões de toneladas em 23/24 para 132,68 milhões de toneladas em 24/25.

Etanol, planilhas

Etanol, planilhas

Com a equalização das condições de oferta e demanda no balanço doméstico, ainda que acompanhada pela expectativa de aperto nos estoques finais, o mercado de milho deverá apresentar uma acomodação dos preços nos próximos meses, dando fôlego à operação das usinas de etanol de milho.

Leia Também:  Indústria de etanol de milho deve registrar melhores margens de produção em 25/26
Etanol, planilhas

Em razão do contexto de firmeza dos preços do etanol e do DDGS, conforme estimativa da DATAGRO, hoje a indústria de etanol de milho voltou a operar com margens positivas, em torno de 19%, após três meses consecutivos de sangrias na geração de caixa do setor. E o horizonte para a indústria ainda deverá ser positivo até o final da safra 25/26.

Em paralelo, os preços do DDGS já mostraram maior firmeza nos últimos dias em função da forte demanda interna e aquecimento das exportações – após cair para R$ 1.150/ton no início do ano, o preço médio do DDGS em Mato Grosso subiu para R$ 1.300/ton nesta semana, em direção oposta ao comportamento dos preços do milho.

Como resultado, a margem média da indústria de etanol de milho no Brasil poderá variar de 19,0% a 34,7% ao longo da safra 25/26, contra uma média de 9,8% em 24/25. Caso este cenário se materialize, o setor deverá manter o apetite pela construção de novas plantas nos próximos anos – conforme recente mapeamento realizado pela DATAGRO, a produção de etanol de milho no Brasil poderá saltar de 8,20 bilhões de litros em 24/25 para 18,4 bilhões de litros em 33/34.

COMENTE ABAIXO:

Continuar lendo

AGUA BOA

VALE DO ARAGUAIA

MATO GROSSO

POLICIAL

MAIS LIDAS DA SEMANA