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Agronegócio

Boi gordo fecha abaixo de R$ 300 pela 1ª vez em duas semanas; veja notícias desta quinta

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O preço também recuou, segundo o indicador Cepea; soja e milho, por outro lado, registraram valorização

Boi: indicador Cepea fecha abaixo de R$ 300 por arroba

Em seu quarto dia consecutivo de queda, o indicador do boi gordo do Cepea fechou abaixo de R$ 300 por arroba, após duas semanas acima desse patamar. A cotação caiu 0,43% e passou de R$ 300,80 para R$ 299,50 por arroba. No acumulado do ano, os preços alcançaram uma alta de 12,11%. O mercado segue testando níveis mais baixos em virtude da dificuldade do consumidor interno em absorver as altas do início de 2021.

No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 recuaram. O vencimento para fevereiro caiu de R$ 302,80 para R$ 301,55, o março foi de R$ 300,35 para R$ 298,40 e o maio, de R$ 287,45 para R$ 286,90 por arroba.

Milho: alta perde força no mercado brasileiro

Apesar de chegar ao oitavo dia consecutivo de alta, o indicador do milho do Cepea perdeu força. Os preços passaram de R$ 85,08 para R$ 85,19, ou seja, 0,1% de aumento. Desde que esse período de valorizações começou, o indicador havia acumulado uma elevação de 2,3% até a última terça-feira, 23, o que resulta em uma média de 0,3% por dia.

Na B3, os contratos futuros de milho tiveram movimento semelhante, com altas mais modestas que nos dias anteriores. O vencimento para março subiu de R$ 88,31 para R$ 88,62 por saca e o para maio foi de R$ 88,28 para R$ 88,63.

Soja: Chicago sobe novamente e fica perto de renovar máxima do ano

A soja negociada na Bolsa de Chicago subiu novamente e ficou próxima de romper a máxima do ano. O contrato para maio se valorizou 1,22% na passagem diária e foi de US$ 14,084 para US$ 14,256 por bushel. A demanda pela oleaginosa norte-americana segue firme e impulsiona os preços para novos patamares.

No Brasil, a consultoria Safras & Mercado registrou um dia de poucos negócios em virtude de um mercado mais travado com sinais opostos de Chicago e do dólar. Em Passo Fundo (RS), a saca subiu de R$ 165 para R$ 166, e no porto de Paranaguá (PR), ficou estável em R$ 166.

Café: ajuste em Nova York segura preços no Brasil

Após quase uma semana de altas expressivas, o café arábica negociado em Nova York teve uma pequena correção e recuou 0,76%, passando de US$ 1,3830 para US$ 1,3725 por libra-peso. O avanço global do dólar gerou um movimento de realização de lucros que explica a correção dos preços na bolsa norte-americana.

No Brasil, além do recuo mencionado no exterior, o dólar também se desvalorizou em relação ao real. Dessa forma, as cotações tiveram pouco espaço para seguir os avanços dos últimos dias. O indicador do arábica do Cepea subiu levemente de R$ 724,96 para R$ 725,02 por saca.

No exterior: mercados seguem otimistas com política monetária nos EUA

Os mercados globais reagiram positivamente às indicações do presidente do Banco Central norte-americano (Fed), Jerome Powell, de que a política monetária deve se manter acomodada ainda por um bom tempo. Powell repetiu o discurso do dia anterior, de que espera que a inflação possa ter alguma volatilidade com a reabertura da economia, mas que não projeta que ela fique excessivamente alta.

O contexto dos discursos do presidente do Fed é de um momento em que as taxas de juros de longo prazo do Tesouro norte-americano estão subindo. Nesta quarta-feira, 24, os juros com vencimento em dez anos atingiram 1,4%, o maior nível em um ano. Powell tenta afastar o medo dos investidores de que o Fed eleverá os juros de curto prazo.

No Brasil: Bolsonaro entrega à Câmara projeto de lei para privatização dos Correios 

Um dia após apresentar a medida provisória que abre espaço para privatização da Eletrobras, o presidente Jair Bolsonaro voltou à Câmara, agora para entregar o projeto de lei que prevê a privatização dos Correios. O texto foi entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Também compareceram à cerimônia os ministros da Economia, Paulo Guedes, e das Comunicações, Fábio Faria. A proposta tem a intenção de quebrar o monopólio postal dos Correios e abrir o mercado a outras empresas que se interessem.

Além disso, nesta quarta-feira, o Senado Federal aprovou o projeto de lei que estabelece regras para entrada do setor privado na compra de vacinas. O texto também pretende destravar o processo de aquisição de imunizantes pelo governo, regulamentando algumas das cláusulas propostas pelos fabricantes.

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Agronegócio

Deputado Nininho defende urgência na atualização de bulas de defensivos agrícolas

Assunto foi debatido pela Comissão de Agropecuária da ALMT; Nininho reforça que revisão visa garantir eficácia no controle de pragas, reduzir custos e ampliar a segurança alimentar no campo.

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 / Assessoria

Durante a 3ª reunião ordinária da Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), realizada nesta terça-feira (3.06), um tema técnico e de impacto para o agronegócio dominou a pauta: a necessidade de atualização das bulas de defensivos agrícolas. A reunião foi presidida pelo deputado estadual Ondanir Bortolini Nininho (Republicanos), que conduziu os trabalhos com foco no fortalecimento do diálogo com o setor produtivo.

A engenheira agrônoma Jerusa Rech, gerente de defesa agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), participou do encontro. Em sua explanação, a especialista destacou que a revisão das bulas é fundamental para manter a eficácia no controle de pragas e doenças, reduzir custos operacionais e adaptar o uso dos produtos à nova realidade agrícola do estado.

EFICIÊNCIA E ECONOMIA

Jerusa explicou que a perda de eficiência de alguns defensivos ao longo do tempo decorre, entre outros fatores, do uso repetitivo e do surgimento de pragas resistentes. “Muitos ingredientes ativos estão no mercado há décadas e já não oferecem o mesmo resultado. Por isso, precisamos rever dosagens, intervalos de aplicação e indicações de culturas. Essa atualização técnica é uma ferramenta estratégica para garantir produtividade e sustentabilidade no campo”, afirma a engenheira.

Ela também destacou a introdução de novas culturas em Mato Grosso, como o gergelim, sorgo e milheto, demanda uma reavaliação urgente da eficácia dos produtos disponíveis. “Não se trata apenas de uma questão regulatória, mas de adaptação real ao que está sendo cultivado hoje. Uma bula desatualizada pode comprometer toda uma safra e colocar em risco o investimento do produtor rural”, alerta.

COMPROMISSO COM O PRODUTOR

O deputado Nininho reforçou o compromisso da Comissão com as demandas do setor produtivo e defendeu que a atualização das bulas deve envolver todos os atores da cadeia agrícola. “A fala da Jerusa trouxe uma preocupação legítima, que reflete a realidade do produtor. O que está sendo proposto é mais do que uma revisão técnica. É uma ação concreta que impacta diretamente a aplicação correta dos produtos, a redução de resíduos e, consequentemente, a saúde humana e a segurança alimentar”, destaca.

Para Nininho, a iniciativa da Aprosoja-MT precisa ser ampliada. “Temos que chamar as indústrias, os órgãos de fiscalização, as instituições de pesquisa. A comissão está à disposição para promover esse debate. Podemos organizar uma audiência pública, se for o caso. O importante é ouvir todos os lados para que possamos construir, com responsabilidade, um novo padrão de informação técnica para os defensivos”, diz o parlamentar.

ANÁLISE DE PROJETOS

Além da palestra técnica, a reunião ordinária da comissão analisou 13 itens de pauta. Desses, 11 foram aprovados, um foi retirado e outro devolvido para ajustes. Participaram da reunião o vice-presidente da comissão, deputado Gilberto Cattani (PL), os membros titulares Júlio Campos (União Brasil) e Janaina Riva (MDB).

Segundo Nininho, o trabalho da comissão vai além da análise de projetos. “Nosso papel também é abrir espaço para que o setor agropecuário traga suas demandas, para que a Assembleia possa agir com base em informações técnicas. A atualização das bulas é um desses temas que, mesmo parecendo técnico, tem enorme impacto prático. Afeta diretamente a economia rural e a segurança do alimento que chega à mesa da população”, comenta.

CAMINHO PARA SOLUÇÕES

O debate sobre a atualização das bulas representa um avanço no alinhamento entre o setor produtivo, os pesquisadores e o poder público. A proposta da Aprosoja-MT encontra na Comissão de Agropecuária da ALMT um canal legítimo de diálogo e articulação institucional.

“O caminho para uma agricultura mais eficiente passa pela ciência, pela escuta e pela responsabilidade com o meio rural. É assim que vamos garantir resultados positivos para o produtor e para a sociedade”, conclui o deputado Nininho.

A expectativa agora é de que o tema seja ampliado com a participação de entidades do setor industrial, técnico e regulatório, para que se construa uma proposta efetiva de revisão das bulas, que contemple as necessidades atuais da agricultura mato-grossense e nacional.

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