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Boi, milho e soja batem recordes de preço; veja notícias desta terça

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Enquanto isso, as cotações do café registraram mais uma sessão de baixas, segundo o Cepea

Boi: arroba supera R$ 307 em São Paulo

O indicador do boi gordo do Cepea, calculado com base nos preços praticados em São Paulo, teve um dia de preços mais altos e registrou novo recorde histórico. A cotação variou 2,13% em relação ao dia anterior e passou de R$ 301,10 para R$ 307,50 por arroba.

Na B3, o movimento foi de queda nas pontas mais curtas. O vencimento para março passou de R$ 307,75 para R$ 307,55 e o para maio, de R$ 299,75 para R$ 299,00 por arroba.

De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), na primeira semana de março, foram exportadas 30,54 mil toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada. Esse resultado ficou 0,87% abaixo do registrado na semana anterior. Por dia útil, a média embarcada foi de 6,1 mil toneladas, um número 6,77% maior que em março de 2020.

Milho: preços seguem avançando e renovando recordes

O indicador do milho do Cepea voltou a ter um dia de alta dos preços e renovou a máxima histórica da série. A cotação variou 0,63% em relação ao dia anterior e passou de R$ 89,07 para R$ 89,63 por saca.

No mercado futuro, os contratos negociados na B3 recuaram. O vencimento para março passou de R$ 90,89 para R$ 90,64 e o para maio foi de R$ 95,90 para R$ 94,6 por saca.

Na primeira semana de março, o Brasil embarcou 185,25 mil toneladas de milho para fora do país, o que resulta em uma média diária de 37,05 mil toneladas. Com o avanço da colheita da soja, o milho perde espaço nos portos e o volume embarcado vai desacelerando até a entrada da segunda safra. Por isso, houve um recuo de 19% nos embarques em relação a fevereiro. Porém, na comparação anual, como a colheita da soja está atrasada, houve um forte avanço de 72,45% na média diária.

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Soja: cotações disparam seguindo Chicago e câmbio

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), disparou seguindo o movimento em Chicago e do câmbio. A cotação variou 2,12% em relação ao dia anterior e passou de R$ 174,34 para R$ 178,03 por saca, nova máxima histórica da série.

Em Chicago, o contrato com vencimento para maio, o mais negociado atualmente, valorizou 0,25% e passou de US$ 14,3 para US$ 14,336 por bushel, nova máxima de fechamento do ano.

Com o avanço tardio da colheita no Brasil, o ritmo das exportações tem acelerado. Foram exportadas 2,42 milhões de toneladas na primeira semana de março, resultando em uma média diária de 483,34 mil toneladas, isto é, um volume 403% maior que a média registrada em fevereiro. Apesar disso, na comparação anual, a média diária ainda está 2,02% abaixo do registrado em março do ano passado.

Café: arábica interrompe queda em Nova York após 6 dias

Após seis pregões consecutivos de quedas, o café arábica negociado na Bolsa de Nova York interrompeu as baixas e teve uma leve alta. O contrato com vencimento para maio, o mais líquido no momento, teve alta de 0,23% e passou de US$ 1,2885 para US$ 1,2915 por libra-peso.

No Brasil, apesar da forte valorização do dólar em relação ao real e dessa leve alta no exterior, o indicador do Cepea teve o quarto dia seguido de baixa. A cotação caiu 0,69% e passou de R$ 735,85 para R$ 730,76 por saca.

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No exterior: juros dão alívio nos EUA e mercados ensaiam recuperação

As taxas de juros futuras de títulos do Tesouro norte-americano com vencimento em dez anos abrem o dia em queda, voltando a operar perto de 1,5%. Dessa forma, os mercados ensaiam uma retomada do otimismo e tentam se recuperar das baixas dos últimos dias.

Na agenda econômica de hoje, o destaque é a divulgação do PIB da Zona do Euro no quarto trimestre. Os investidores também monitoram o mercado de petróleo, que nesta segunda-feira, 8, chegou a romper a marca de US$ 70 no caso do Brent. O movimento foi causado por declarações da Arábia Saudita de que instalações no país foram alvo de mísseis e drones no último domingo.

No Brasil: dólar encosta em R$ 5,90 com decisão do ministro Fachin

O ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu anular todos os atos processuais que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava-Jato de Curitiba. Dessa forma, o ex-presidente ficaria elegível para as eleições presidenciais em 2022. A decisão pressionou negativamente o mercado brasileiro em virtude do aumento da imprevisibilidade política.

O dólar subiu 1,67% e passou de R$ 5,6835 para R$ 5,7783. Porém, no “after-market”, negociações que ocorrem após o horário normal do pregão, a moeda norte-americana fechou na máxima do dia, alcançando R$ 5,8764, maior valor desde maio de 2020. A bolsa brasileira recuou 3,98% e fechou o dia aos 110.611,58 mil pontos.

Canal Rural

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Agronegócio

Preços da soja caem na maioria das regiões do Brasil

Nesta terça-feira, houve movimentação reduzida e desvalorização no mercado brasileiro da soja.

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O mercado brasileiro de soja teve pouco movimento nesta terça-feira (25). Os preços caíram na maioria das praças de comercialização, acompanhando as retrações do dólar, da Bolsa de Chicago e dos prêmios.

Saiba as cotações por região

  • Em Passo Fundo (RS), subiu de R$ 129,00 para R$ 130,00
  • Em Santa Rosa (RS), manteve em R$ 130,00
  • No Porto de Rio Grande (RS), subiu de R$ 136,00 para R$ 137,00
  • Em Cascavel (PR), caiu de R$ 126,00 para R$ 125,00
  • No Porto de Paranaguá (PR), caiu de R$ 133,50 para R$ 132,00
  • Em Rondonópolis (MT), caiu de R$ 116,00 para R$ 114,00
  • Em Dourados (MS), manteve em R$ 117,00
  • Em Rio Verde (GO), caiu de R$ 113,00 para R$ 112,00
Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mistos. As primeiras posições seguiram, como na maior parte do dia, no território negativo. As mais distantes esboçaram uma recuperação técnica, encerrando em leve alta.

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O mercado segue pressionado por uma combinação de fatores. As preocupações com as tarifas do governo Trump e a ampla oferta americana persistem como fatores negativos para os preços. Hoje, o acordo entre Estados Unidos, Rússia e Ucrânia, garantindo a segurança na navegação do Mar Negro, determinou perdas para milho, trigo e petróleo. A soja acompanhou o movimento.

USDA

O mercado segue se posicionando frente ao relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na próxima segunda-feira (31). A aposta é de aumento no cultivo do milho, em detrimento da soja.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 5,50 centavos de dólar ou 0,54% a US$ 10,01 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 10,15 1/2 por bushel, perda de 4,00 centavos ou 0,39%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 2,50 ou 0,84% a US$ 295,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 42,30 centavos de dólar, com alta de 0,15 centavo ou 0,35%.

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Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,75%, negociado a R$ 5,7086 para venda e a R$ 5,7066 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6774 e a máxima de R$ 5,7529.

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