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Boi, milho e soja sobem no Brasil; veja notícias desta quinta-feira

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Já o preço do café acabou recuando por conta de baixas consecutivas no mercado internacional

Boi: com oferta limitada e escalas curtas, preços sobem

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, os preços do mercado físico do boi gordo voltaram a subir refletindo o cenário de oferta limitada e escalas encurtadas nos frigoríficos. Em São Paulo, a arroba subiu de R$ 305 para R$ 306, segundo o levantamento diário de preços da consultoria. No atacado, após algumas quedas, as cotações estão acomodadas.

Na B3, o movimento de alta dos contratos futuros do boi gordo segue forte. Dessa forma, toda a curva até julho já está acima de R$ 300 por arroba. Foi a primeira vez que o contrato para maio ficou acima desse patamar desde que passou a ser negociado. O vencimento para março subiu de R$ 305,40 para R$ 308,55 por arroba.

Milho: indicador do Cepea supera R$ 87 pela primeira vez

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), rompeu os R$ 87 por saca pela primeira vez na história. A cotação variou 1,1% em relação ao dia anterior e passou de R$ 86,11 para R$ 87,06 por arroba. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 10,69%. Em 12 meses, os preços alcançaram 61,79% de valorização.

No mercado futuro, os contratos de milho negociados na B3 também tiveram mais um dia de alta das cotações. O vencimento para março passou de R$ 87,67 para R$ 88,12 e o para maio subiu de maneira expressiva, de R$ 88,89 para R$ 91,01 por saca.

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Soja: cotações têm valorização mesmo com queda em Chicago

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve valorização mesmo em um dia de queda em Chicago. O dólar impulsionou os preços ao operar em forte alta durante o dia, tendo recuado apenas no final do pregão. A cotação variou 0,6% em relação ao dia anterior e passou de R$ 171,34 para R$ 172,36 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador já subiu 11,99%.

No exterior, os contratos futuros de soja negociados em Chicago tiveram um leve recuo de 0,35%. O vencimento para maio passou de US$ 14,124 para US$ 14,074 por bushel. Dúvidas em relação à força da demanda geraram alguma pressão nas vendas.

Café: arábica cai pelo quarto dia consecutivo em Nova York

Os contratos futuros do café arábica negociados na Bolsa de Nova York recuaram pelo quarto dia consecutivo, após fecharem no nível mais alto desde setembro de 2017. O vencimento para maio caiu de US$ 1,3385 para US$ 1,3280 por libra-peso e já acumula uma queda superior a 5% nestes últimos quatro pregões.

No Brasil, os preços não resistiram ao movimento externo, apesar do dólar ter se valorizado em grande parte do dia. O indicador do café arábica do Cepea recuou 0,17% em relação ao dia anterior e passou de R$ 748,8 para R$ 747,51 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador tem alta de 23,21%.

No exterior: taxas de juros dos EUA voltam a subir e pressionam bolsas

A dinâmica das taxas de juros dos títulos do Tesouro norte-americano segue como destaque do mercado financeiro. Quando as taxas sobem, os índices de ações tendem a ter uma performance ruim e vice-versa. Nesta quarta-feira, 3, o título com vencimento em dez anos subiu e voltou a encostar em 1,5%.

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Com isso, as bolsas globais seguem pressionadas e os investidores mantêm atenção sobre o pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão nos Estados Unidos e para o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell. O principal risco é que uma aceleração muito rápida da economia cause elevação da inflação e leve o Banco Central norte-americano a aumentar os juros antes do projetado inicialmente.

No Brasil: PIB cai 4,1% em 2020, mas fica melhor que as expectativas

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil recuou 4,1% em 2020, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Apesar de significar a maior contração da série histórica do IBGE, iniciada em 1996, o resultado ficou bem acima do projetado nos momentos mais críticos da pandemia e até mesmo que das expectativas mais recentes. Pelo lado da oferta, entre os três setores pesquisados, apenas a agropecuária apresentou avanço.

O dólar operou em alta em grande parte do dia, seguindo o movimento do exterior e reagindo a notícias de que o Congresso se preparava para votar a PEC Emergencial retirando o bolsa família de dentro do Teto dos Gastos. Na parte da tarde, após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), negar que o Teto seria flexibilizado, a moeda norte-americana recuou de maneira expressiva em relação ao real.

Canal Rural

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Agronegócio

Agronegócio do Piauí cresceu 384% em 8 anos

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O agronegócio tem sido um dos pilares do crescimento econômico do Piauí, registrando uma impressionante expansão nos últimos anos. Entre 2015 e 2023, o valor da produção agrícola no estado aumentou 384%, passando de R$ 2,6 bilhões para quase R$ 13 bilhões, de acordo com dados do IBGE. Esse avanço reflete o potencial do setor em transformar a economia local, gerando empregos, renda e desenvolvimento em diversas regiões.

Reconhecendo o impacto desse progresso, o governador Rafael Fonteles entregou, nesta semana, a Medalha Estadual do Mérito Agropecuário João Mendes Olímpio de Melo a produtores, técnicos, instituições e empresas que se destacaram no setor. Criada em 1992, a honraria celebra aqueles que contribuem diretamente para o fortalecimento do agronegócio piauiense e para a consolidação do estado como um importante produtor agrícola no Brasil.

Na edição deste ano, 20 personalidades foram homenageadas, entre elas João Claudino Fernandes Júnior, agraciado na categoria Produtor. Ele destacou os avanços na pecuária regional, com ênfase no desenvolvimento genético de bovinos. “Investimos fortemente em melhorias genéticas e novas metodologias. É uma felicidade poder representar o legado do meu pai, João Claudino”, afirmou.

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Bruna Helena Sedrez Rebelo, homenageada como Técnica por seu trabalho em seguros voltados ao agronegócio, também discursou. “A medalha reconhece nossos esforços para desenvolver pessoas, oferecer oportunidades e consolidar o Piauí como um estado único, sem divisões regionais. Isso nos enche de alegria e orgulho”, declarou.

O secretário do Agronegócio, Fábio Xavier, reforçou a importância de valorizar os atores que impulsionam o desenvolvimento. “Temos a obrigação de reconhecer aqueles que fazem o Piauí avançar. Nosso estado vive um momento de transformação e união, graças ao trabalho desses profissionais e instituições”, disse.

Com culturas diversificadas como soja, milho, mandioca, cana-de-açúcar, feijão e arroz, o Piauí ocupa a 13ª posição no ranking nacional de valor da produção agrícola, respondendo por 1,59% do total do país. A maior parte dessa riqueza está concentrada em seis municípios – Baixa Grande do Ribeiro, Uruçuí, Ribeiro Gonçalves, Bom Jesus, Santa Filomena e Currais –, que representam 72% da produção estadual.

Os resultados alcançados são fruto de investimentos em tecnologia, inovação e capacitação no campo, que têm transformado o Piauí em uma referência regional. A união entre o setor público e privado é apontada como essencial para continuar avançando.

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A celebração da Medalha do Mérito Agropecuário reflete não apenas o reconhecimento individual, mas também o fortalecimento de um setor que coloca o Piauí no mapa da produção nacional, mostrando que o estado está preparado para competir em nível global.

Fonte: Pensar Agro

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