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Agronegócio

Chitãozinho começa a investir na produção de soja no Araguaia Goiano

Artista já era conhecido na região pelo trabalho no manejo bovino, contando com mais de dez mil cabeças Nelore na fazenda.

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Dono de sucessos como “Sinônimos” e “Evidências”, o sertanejo Chitãozinho, da dupla com Xororó, decidiu dar um novo passo além do mundo da música, entrando no mercado de grãos.

Para isso, escolheu o município de Mozarlândia, no Noroeste de Goiás, para concentrar a produção de soja. A lavoura será instalada na Fazenda Galopeira, propriedade do cantor, que possui cerca de 990 hectares.

Adquirida há mais de quatro décadas, o terreno já abrigou mais de 10 mil cabeças de gado Nelore, dedicando-se exclusivamente ao manejo bovino durante todo o período.

Agora, parte da movimentação econômica do local será direcionada à agricultura sustentável, como apontou Chitãozinho ao Globo Rural.

Uma das principais missões do cantor no novo ramo é o respeito à natureza, de forma que possa extrair os materiais da terra sem prejudicar o meio ambiente.

“A gente precisa muito da chuva, dessas plantações, da vegetação, da preservação ambiental que nós temos aqui. O que fica é isso: a inteligência de você viver num lugar bonito como este e extrair o que a terra pode te dar sem prejudicar a natureza”, disse.

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Segundo o artista, a motivação por trás da entrada no mercado agrícola se deu após a movimentação de outros empresários da região, que apostaram cada vez mais no plantio de soja.

O investimento terá parceria da UPL, uma das líderes globais em soluções agrícolas, trazendo tecnologias inovadoras, além de introduzir insumos biológicos ao solo.

A empresa já trabalhou com Chitãozinho anteriormente, ainda quando o foco da fazenda era unicamente o manejo Nelore. A união surgiu há dois anos, quando a UPL se responsabilizou pelo tratamento dos pastos da propriedade.

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Agronegócio

Boas expectativas para a colheita de soja; confira o resumo

Brasil deverá alcançar uma produção recorde de soja na safra 2024/25, com um crescimento em comparação ao ano anterior.

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 / Canal Rural

O Brasil está a caminho de colher uma grande safra de soja, com estimativas que superam até mesmo as projeções iniciais. Segundo a Safras & Mercado, apesar de alguns problemas climáticos, especialmente no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul, as boas colheitas em outros estados, como Mato Grosso, compensam as perdas, e a safra nacional promete um desempenho alto.

A produção de soja na safra 2024/25 deverá alcançar 174,88 milhões de toneladas, um aumento de 14,8% em relação aos 152,3 milhões de toneladas da temporada passada, conforme a estimativa de Safras & Mercado. Esse aumento é um reflexo das boas perspectivas em várias regiões, com destaque para Mato Grosso, o maior produtor de soja do Brasil.

As previsões mais recentes indicam uma elevação de 0,67% em relação à projeção de 10 de janeiro, que era de 173,71 milhões de toneladas. A área destinada ao cultivo também cresceu, com uma estimativa de 47,47 milhões de hectares plantados, um aumento de 2,2% sobre os 46,45 milhões de hectares da safra anterior. A produtividade média deverá passar de 3.295 quilos por hectare para 3.702 quilos, conforme o levantamento.

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Os ajustes nas estimativas foram motivados por fatores climáticos e o andamento da colheita, que, apesar de ainda estar lenta, tem mostrado resultados positivos. “O principal motivo das revisões foi o quadro climático atual, além do andamento, ainda que lento, da colheita”, explica o analista de Safras, Rafael Silveira.

Entre os ajustes negativos, destacam-se os resultados no Rio Grande do Sul, que sofreu com o clima quente e seco, com perdas superiores a 2 milhões de toneladas. Inicialmente, a previsão para o estado era de 23,3 milhões de toneladas, mas a revisão reduziu a expectativa para 19,8 milhões de toneladas, um número inferior ao da temporada passada.

Em Mato Grosso do Sul, a região Sul foi prejudicada pelas chuvas recentes, mas a produtividade em várias áreas do estado ainda é boa, o que ameniza o impacto. A previsão inicial era de 15,8 milhões de toneladas, mas agora a expectativa é de 13,8 milhões de toneladas.

Por outro lado, o centro do país, especialmente Mato Grosso, surpreende positivamente, com um potencial produtivo elevado, apesar das fortes chuvas. “A surpresa vem do centro do país, especialmente de Mato Grosso, onde, apesar das fortes chuvas, o potencial produtivo das lavouras continua elevado”, destaca o consultor.

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Além de Mato Grosso, outros estados, como Goiás, Minas Gerais e regiões do Nordeste, também apresentam boas perspectivas de produção, melhorando as expectativas gerais para a safra nacional de soja. “Dessa forma, a produção total do Brasil segue bem projetada, refletindo não apenas as perdas reais, mas também o cenário de boa produtividade em várias regiões, o que, no somatório, melhora a expectativa para a safra brasileira de soja em 2025”, conclui Silveira.

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