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Agronegócio

DNIT avança com manutenção da BR-158

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Utilizando maquinários pesados, as equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) avançaram na execução das obras de manutenção no trecho não pavimentado da BR-158, em Mato Grosso. Os serviços melhoraram a trafegabilidade do trecho de 130 quilômetros de extensão, em traçado provisório, uma vez que a implantação definitiva da rodovia passará a contornar a Terra Indígena Marãiwatsédé.

Os pontos críticos com atoleiros foram eliminados, em razão dos serviços de manutenção. Dessa forma, os caminhões e carretas trafegam normalmente e sem formar filas. As obras já garantiram maior trafegabilidade aos usuários e continuarão sendo executadas ao longo do ano, reduzindo o impacto causado pelas chuvas no trecho.

As equipes do DNIT estão mobilizadas na BR-158/MT e atuando 24h por dia no encascalhamento, colocação de pedras rachão, melhoria dos acessos às pontes, patrolamento e recuperação completa da estrada, especialmente nos trechos prioritários, seguindo o planejamento elaborado em visitas técnicas do Departamento.

As ações emergenciais da Autarquia combateram os efeitos das fortes chuvas que atingiram a região no início do ano e que degradaram o pavimento. Para dar maior celeridade às ações de recuperação, foram abertas cinco frentes de trabalho. A partir dos serviços realizados, a rodovia encontra-se com o tráfego de carros, ônibus e caminhões totalmente normalizado, sem pontos de acumulação de água.

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As equipes continuarão atuando no trecho, assegurando maior conforto e segurança aos usuários que trafegam pela região do Araguaia. Atualmente cerca de 2 mil carretas circulam diariamente pelo trecho – único segmento não pavimentado da BR-158/MT.

Contorno 

O governo federal trabalha para a construção de um novo traçado da BR-158/MT, contornando a área que foi reconhecida como Terra dos Xavantes em 2004. O novo contorno prevê dois lotes de obras de pavimentação. O Lote A da rodovia já foi licitado, contemplando o projeto e a obra. O trecho vai do km 201,2 da BR-158/MT (região do Posto Luisinho) ao km 93,99, interseção com Alto Boa Vista na BR-242/MT.

O Lote B do contorno já está em etapa de estudo avançada, o que possibilitará posterior licitação de projeto e obra. O trecho vai do km 93,99 ao km 330,6.

As obras de pavimentação dos dois segmentos do contorno dependerão de aporte orçamentário, contando com a priorização do Ministério da Infraestrutura e com o apoio da Bancada do Mato Grosso no Congresso Nacional.

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Trecho pavimentado 

O DNIT também atua realizando serviços em trechos pavimentados da BR-158/MT. Em um dos segmentos, próximo à Barra do Garças, as equipes da Autarquia executam serviços de recuperação do pavimento. Além disso, realizam a roçada e retiram a vegetação das margens da rodovia, melhorando a visibilidade das placas de sinalização, considerada um corredor logístico por escoar parte da produção do agronegócio.

BR-242/MT 

Os profissionais das equipes do DNIT também atuam na manutenção e conservação da BR-242/MT que dá acesso ao município de São Felix do Araguaia. A rodovia encontra-se com boas condições de trafegabilidade que asseguram maior segurança aos usuários que trafegam pela via.

Malha federal

Dentro de Mato Grosso, o DNIT tem como missão cuidar da manutenção de 4,2 mil quilômetros de patrimônio público de malha federal (BR-070/MT, BR-158/MT, BR-163/MT, BR-174/MT, BR-242/MT e BR-364/MT).

As ações de manutenção são necessárias para que as estradas suportem, especialmente, o grande volume de chuvas que atingiu o Estado neste início de 2021.

Olho no Araguaia/Rdnews

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Agronegócio

Força do Campo – Valor da produção agropecuária de MT em 2025 é estimada em quase R$ 200 bilhões

VBP do Estado fica maior puxado pela oferta e não pela valorização das cotações da soja, segundo o Imea

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– Diário de Cuiabá

Dados da 2ª estimativa de 2025, do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), apontam que o Valor Bruto de Produção (VBP) da agropecuária está prevista em R$ 199,79 bilhões.

Esse valor representa uma alta de 7,30% em relação à projeção anterior e está 14,98% acima do observado em 2024.

O VBP é o cálculo da produção dentro das propriedades, ou seja, da porteira para dentro, levando em conta preços médios do mercado e a produção.

Os analistas do Imea chamam à atenção em relação ao VBP da soja.

A oleaginosa corresponde por 44,56% do VBP total, o equivalente a R$ 89,03 bilhões, incremento de 10,61% em comparação à estimativa anterior e 20,09% acima do valor registrado em 2024.

“Esse desempenho é pautado pela perspectiva de produção recorde de soja na safra 2024/25, que apresentou crescimento de 27,05% em relação à temporada passada. Apesar da produção elevada, os preços praticados nesta temporada estão abaixo dos da safra anterior, o que é um ponto de atenção para o VBP”.

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Com a oferta de soja no estado praticamente consolidada, o fator que deve influenciar as próximas estimativas do VBP é o comportamento dos preços, visto que ainda restam mais de 40% da produção a ser negociada em Mato Grosso.

ESMAGAMENTO – Os analistas do Imea destacaram ainda que em esmagamento de soja, em março deste ano, em Mato Grosso atingiu um novo recorde para o mês, totalizando 1,21 milhão de toneladas processadas.

Isso representa um aumento de 13,45% em relação a fevereiro e de 3,81% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

“Esse desempenho está relacionado, principalmente, à ampliação da capacidade de processamento das indústrias em 2025.

Além disso, a retomada das atividades de algumas unidades que estavam em manutenção no mês anterior também contribuiu para o elevado volume registrado”, explicam os analistas do Imea.

No que se refere à margem bruta de esmagamento, o indicador fechou março com média de R$ 662,61/t, uma queda de 10,70% em relação ao mês anterior, influenciada pela desvalorização dos coprodutos e pela elevação no preço da oleaginosa no estado.

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Na primeira quinzena de abril, a margem bruta de esmagamento apresentou redução de 1,38% em relação à última quinzena de março, encerrando com média de R$ 649,17/t, reflexo da alta nos preços da soja.

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