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É tempo de Carnaval, de carne e pecuária

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• Todo ano tem Carnaval. Nunca na mesma data. E porque o Carnaval não é festejado sempre na mesma data, como o Natal ou a Independência do Brasil? Por estar associado à verdadeira festa móvel no calendário: a Páscoa.

• E qual é a regra para definir a data da Páscoa? Quem estabeleceu essa regra? Nosso calendário foi definido pela Igreja católica. Desde a forma de marcar o tempo, de contar as voltas da Terra em torno do Sol, até seus principais feriados e festas.

• A Páscoa judaica relembra a saída da escravidão no Egito, a “terra de leite e mel” para a qual sempre recorreram os nômades famintos das vizinhas terras desérticas. No Judaísmo, a Páscoa está associada à data do equinócio de primavera no Hemisfério Norte, o dia 20 de março.

• Conheça um pouco da história da saída dos judeus do Egito no link https://pt.wikipedia.org/wiki/O_%C3%8Axodo

• Em termos cosmológicos, a data da Páscoa cristã corresponde à Paixão, à morte e à ressurreição de Jesus Cristo. E o ciclo da Páscoa começa quarenta dias antes, na Quarta-feira de Cinzas, data do início da Quaresma.

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• Em 1091, assim foi definitivamente estabelecido o cálculo da data do início da Quaresma pela Igreja Católica. Como consequência indireta, o período de Carnaval também se estabeleceu na sociedade ocidental: inicia-se no final de semana anterior à Quarta-feira de Cinzas e termina na Terça-feira Gorda ou Mardi-gras.

• Passado o tempo do Natal, o Carnaval é uma das primeiras datas marcadas pelo calendário religioso católico. Foi incorporado, delimitado e datado pelo calendário do Cristianismo, mas tem suas origens na Antiguidade pré-cristã. Eram comemorações caracterizadas pela liberdade de expressão, pelas fantasias e máscaras, pela subversão temporária de papéis sociais (e até naturais) e pelo movimento das pessoas.

• No passado, em várias regiões da Europa, o período do Carnaval tinha duração variável. Nem a data, nem a duração eram marcadas. O “tempo” do Carnaval podia começar no Dia de Reis (Epifania) e acabar na Quarta-feira de Cinzas, às vésperas da Quaresma.

• Para alguns, o nome da expressão latina carne vale! (adeus, carne!), anunciaria a entrada na abstinência quaresmal. Atualmente, a etimologia mais aceita liga a palavra Carnaval à expressão carne levare, ou seja, afastar a carne, do latim levare “tirar, sustar, afastar”.

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• Veja a etimologia da palavra Carnaval no link https://www.dicionarioetimologico.com.br/carnaval/

• A Igreja Católica nunca gostou muito do Carnaval. O festejo sempre sofreu certa oposição: alguns papas o permitiram a contragosto, outros o combateram vivamente, como Inocêncio II (pontificado: 14 de fevereiro de 1.130 a 24 de setembro de 1.143). No Renascimento, o Carnaval adotou o baile de máscaras, as fantasias ricamente elaboradas e os carros alegóricos.

• O Brasil tornou-se o país do Carnaval, onde a tradição mais se espalhou, tornando-se uma marca nacional. O Carnaval brasileiro tomou cores e ares tropicais e incorporou características regionais.

TERRA VIVA

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Agronegócio

Preços da soja caem na maioria das regiões do Brasil

Nesta terça-feira, houve movimentação reduzida e desvalorização no mercado brasileiro da soja.

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O mercado brasileiro de soja teve pouco movimento nesta terça-feira (25). Os preços caíram na maioria das praças de comercialização, acompanhando as retrações do dólar, da Bolsa de Chicago e dos prêmios.

Saiba as cotações por região

  • Em Passo Fundo (RS), subiu de R$ 129,00 para R$ 130,00
  • Em Santa Rosa (RS), manteve em R$ 130,00
  • No Porto de Rio Grande (RS), subiu de R$ 136,00 para R$ 137,00
  • Em Cascavel (PR), caiu de R$ 126,00 para R$ 125,00
  • No Porto de Paranaguá (PR), caiu de R$ 133,50 para R$ 132,00
  • Em Rondonópolis (MT), caiu de R$ 116,00 para R$ 114,00
  • Em Dourados (MS), manteve em R$ 117,00
  • Em Rio Verde (GO), caiu de R$ 113,00 para R$ 112,00
Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mistos. As primeiras posições seguiram, como na maior parte do dia, no território negativo. As mais distantes esboçaram uma recuperação técnica, encerrando em leve alta.

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O mercado segue pressionado por uma combinação de fatores. As preocupações com as tarifas do governo Trump e a ampla oferta americana persistem como fatores negativos para os preços. Hoje, o acordo entre Estados Unidos, Rússia e Ucrânia, garantindo a segurança na navegação do Mar Negro, determinou perdas para milho, trigo e petróleo. A soja acompanhou o movimento.

USDA

O mercado segue se posicionando frente ao relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na próxima segunda-feira (31). A aposta é de aumento no cultivo do milho, em detrimento da soja.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 5,50 centavos de dólar ou 0,54% a US$ 10,01 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 10,15 1/2 por bushel, perda de 4,00 centavos ou 0,39%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 2,50 ou 0,84% a US$ 295,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 42,30 centavos de dólar, com alta de 0,15 centavo ou 0,35%.

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Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,75%, negociado a R$ 5,7086 para venda e a R$ 5,7066 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6774 e a máxima de R$ 5,7529.

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