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“Eu sou teimoso e herói em ficar aberto”, diz empresário do Araguaia ao comentar fechamento de frigorífico em GO com demissão de 413 funcionários

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“Na verdade, esse negócio está muito ruim no pais, eu permaneço aberto pela graça de Deus, misturado com teimosia e heroísmo”.

Em comunicado, Frigol destaca que a decisão ocorre em meio à baixa oferta de animais prontos para abate e mercado interno fraco. “Na verdade, esse negócio está muito ruim no pais, eu permaneço aberto pela graça de Deus, misturado com teimosia e heroísmo”, destaca o empresário deste segmento, Sávio Carvalho, do frigorífico Nova Carne, de Nova Xavantina, durante entrevista ao jornalista Ney Welinton, do site Alô Xavantina, sobre o fechamento de um frigorífico em Goiás (veja logo abaixo).

Reportagem Globo Rural 

Diante da baixa oferta de boi gordo e da fraca demanda interna, o Frigol, quarto maior frigorífico de abate de bovinos do país, anunciou nesta segunda-feira (5/4) que encerrará suas atividades em Cachoeira Alta, interior de Goiás. A empresa mantinha uma unidade arrendada na cidade com capacidade de abate de até 80 animais por hora e que vinha apresentando resultado negativo nos últimos anos – o que se agravou no atual contexto da pecuária. O fechamento levará à demissão de 413 funcionários que atuavam na operação.

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“A decisão de encerrar nossas atividades em Cachoeira Alta foi baseada exclusivamente em análises técnicas. Não há qualquer relação com questões de ordem governamental de qualquer esfera. Em especial, sempre contamos com o apoio das autoridades locais, focadas em manter equilíbrio econômico de região. No entanto, a conjuntura de mercado atual não nos permitiu continuar com a operação”, afirmou, em nota, o diretor de operações da companhia, Orlando Negrão.

Segundo a empresa, os colaboradores de empresa que tiverem interesse em trabalhar em uma das suas três unidades próprias serão readmitidos sem a necessidade de processo seletivo. Os demais receberão apoio para recolocação no mercado de trabalho ao longo dos próximos 30 dias.

Com um abate anual estimado em 180 mil toneladas de bovinos e sete mil toneladas de suínos, a Frigol também mantém operações em Lençóis Paulista (SP), São Félix do Xingu (PA) e Água Azul (PA), onde possui estrutura própria de produção com “várias habilitações para exportação para diferentes mercados”.

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Após a devolução do galpão arrendado em Goiás, daqui 90 dias, a empresa concentrará seus abates nessas unidades, deslocando parte dos animais adquiridos de pecuaristas de Cachoeira Alta para a planta de São Paulo. “A decisão é fruto de criteriosa e detalhada análise do portfólio de seus ativos operacionais, diante um quadro estrutural de severa restrição na oferta de animais prontos para abate em combinação ao enfraquecimento da demanda no mercado interno, que levaram a empresa a aumentar seu foco no mercado externo”, completa a empresa em nota.

Conversei com o empresário Savio Carvalho sobre esta noticia publicado na revista Globo Rural, ele que é proprietário do Frigorifico Nova Carne em Nova Xavantina e Sávio respondeu dizendo o seguinte:”  Esta atividade esta muito ruim neste cenário nacional, eu que sou teimoso, senão tinha feito a mesma coisa. Na  verdade, estou sendo um herói.”

Olho no Araguaia/Âlo Xavantina

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Indústria de etanol de milho deve registrar melhores margens de produção em 25/26

Com a equalização das condições de oferta e demanda no balanço doméstico, ainda que acompanhada pela expectativa de aperto nos estoques finais, o mercado de milho deverá apresentar uma acomodação dos preços nos próximos meses.

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 / Agenciafr

A disparada do preço do milho no início do ano, em meio a dúvidas sobre as condições climáticas e maior demanda no mercado interno, chegou a apertar os cintos das usinas de etanol de milho até abril. Contudo, este cenário deverá ser diferente e mais promissor ao longo da safra 25/26.

Por conta da perspectiva de uma maior safra de milho inverno, e às vésperas do início das operações de colheita, o preço do milho na região de Sorriso-MT já caiu 37% em um mês para R$ 41/sc – a expectativa da DATAGRO é de que a produção total de milho cresça de 122,05 milhões de toneladas em 23/24 para 132,68 milhões de toneladas em 24/25.

Etanol, planilhas

Etanol, planilhas

Com a equalização das condições de oferta e demanda no balanço doméstico, ainda que acompanhada pela expectativa de aperto nos estoques finais, o mercado de milho deverá apresentar uma acomodação dos preços nos próximos meses, dando fôlego à operação das usinas de etanol de milho.

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Etanol, planilhas

Em razão do contexto de firmeza dos preços do etanol e do DDGS, conforme estimativa da DATAGRO, hoje a indústria de etanol de milho voltou a operar com margens positivas, em torno de 19%, após três meses consecutivos de sangrias na geração de caixa do setor. E o horizonte para a indústria ainda deverá ser positivo até o final da safra 25/26.

Em paralelo, os preços do DDGS já mostraram maior firmeza nos últimos dias em função da forte demanda interna e aquecimento das exportações – após cair para R$ 1.150/ton no início do ano, o preço médio do DDGS em Mato Grosso subiu para R$ 1.300/ton nesta semana, em direção oposta ao comportamento dos preços do milho.

Como resultado, a margem média da indústria de etanol de milho no Brasil poderá variar de 19,0% a 34,7% ao longo da safra 25/26, contra uma média de 9,8% em 24/25. Caso este cenário se materialize, o setor deverá manter o apetite pela construção de novas plantas nos próximos anos – conforme recente mapeamento realizado pela DATAGRO, a produção de etanol de milho no Brasil poderá saltar de 8,20 bilhões de litros em 24/25 para 18,4 bilhões de litros em 33/34.

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