PECUARIA
Mercado físico do boi volta a cair com oferta em bom nível
Agronegócio

“Somado ao incremento de oferta de animais terminados, a manutenção do embargo provisório imposto pela China a algumas unidades frigoríficas brasileiras segue produzindo distorções regionais na formação de preço”, assinalou Iglesias.
Por fim, a chegada de uma frente fria na próxima semana será mais um fator relevante de pressão de baixa sobre a arroba do boi gordo, uma vez que deve acelerar a deterioração das pastagens, principalmente em Mato Grosso do Sul e resultar em menor capacidade de retenção por parte do pecuarista.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 320,00 a arroba. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 291,00.
Em Cuiabá, a arroba ficou em R$ 288,00. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 290,00 por arroba. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 290,00 para a arroba do boi gordo.
Atacado do boi
No mercado atacadista, o dia foi de preços mais baixos para a carne bovina. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo, em linha com o consumo mais tímido ao longo da segunda quinzena do mês. “Além disso, os frigoríficos ainda se deparam com escalas bastante confortáveis, ou seja, isso também pode ser traduzido em aumento do estoque de carne. O padrão de consumo para 2022 ainda remente a uma maior demanda por proteínas mais acessíveis, a exemplo do frango e dos ovos”, disse ele.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 23,20 por quilo, queda de R$ 0,60. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 16,40 por quilo, queda de R$ 0,25. A ponta de agulha cedeu ao patamar de R$ 16,30 por quilo, queda de R$ 0,20.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,07%, sendo negociado a R$ 5,1410 para venda e a R$ 5,1390 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1060 e a máxima de R$ 5,2090.
Olho no Araguaia – Canal Rural

Agronegócio
Encontro analisa mercado da borracha natural e importância do Índice de Preço de Importação

Brasília (17/05/2022) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou, na terça (17), a live “Mercado de Borracha Natural: 2 anos do Índice de Preço de Importação”, na terça (17). O indicador é divulgado mensalmente pela CNA em parceria com o Instituto de Economia Agrícola (IEA).
O encontro foi moderado pela assessora técnica da CNA, Eduarda Lee, e teve como debatedores a pesquisadora da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA Regional), Elaine Piffer; a co-coordenadora do Projeto de Índice de Preço de Importação no Instituto de Economia Agrícola (IEA), Marli Oliveira, e o heveicultor (produtor de borracha) João Favero Neto.
Segundo Eduarda, o Brasil chegou a ser o maior produtor mundial de borracha natural até meados da década de 50, mas após forte declínio da produção, crescimento da atividade em outros continentes – principalmente Ásia –, e perda da competitividade, passou a responder por pouco mais de 1% da produção mundial, tornando-o dependente do mercado externo.
“Esse gap entre produção e consumo tem sido encarado por muitos como uma oportunidade para uma nova alavancagem da produção brasileira, que já estima um crescimento expressivo da produção para os próximos anos. Além disso, o Brasil está a frente de outros países produtores no que se refere a índices de produtividade, boas práticas de produção e sustentabilidade”, afirmou a assessora da CNA.
Atualmente, o setor movimenta R$ 28 bilhões anualmente e gera mais de 100 mil empregos diretos, concentrados principalmente nos estados de São Paulo e Goiás.
Elaine Piffer, que também é representante da CNA na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Borracha Natural do Ministério da Agricultura, abordou pontos como a política de preço da borracha natural no Brasil, gargalos para expansão e manutenção dos seringais, além do cenário da borracha natural no País e oportunidades.
Marli Oliveira falou sobre a parceria entre o IEA e a CNA, iniciada em 2020, e a metodologia utilizada para o levantamento de informações e a definição do Índice de Preço de Importação. Ela explicou as etapas do estudo, diretrizes para aprovação, levantamento dos dados e resultados, como é feito o cálculo do indicador e maiores influenciadores na formação do preço de importação.
O produtor rural João Favero Neto, da região de Aparecida do Taboado (MS), contou como vem utilizando o índice – que serve de referência para as negociações entre heveicultores e os compradores de borracha natural – e o impacto na hora de negociar os produtos. Na sua opinião, o indicador tem transparência na composição e na rapidez das atualizações do dólar e da cotação da borracha no mercado internacional, e dá credibilidade por ser elaborado por duas instituições oficiais.
“Contribui muito na hora da comercialização, mas ainda temos um grande trabalho pela frente para colocar o nosso produto a um preço rentável, para a que a produção se torne viável e os custos sejam compensados”, disse.
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