Agronegócio
Milho se aproxima de novo recorde nominal; veja notícias desta quarta
A soja e o café também registraram valorizações no último pregão. Já a arroba do boi gordo recuou com a demanda menos aquecida neste momento
Boi: arroba segue em queda com demanda fraca
O indicador do boi gordo do Cepea recuou pelo terceiro dia consecutivo e passou de R$ 302,45 para R$ 300,80 por arroba. A fraqueza da demanda interna gerou quedas nos preços do atacado nos últimos dias e a arroba reflete esse movimento. Ainda assim, parece haver pouco espaço para maiores desvalorizações e com o fim do feriado de Ano Novo na China, a tendência é de retomada das exportações.
No mercado futuro, os contratos de boi gordo tiveram comportamento misto, mas as altas predominaram considerando toda a curva. O vencimento para fevereiro recuou de R$ 302,95 para R$ 302,80 por arroba, o março subiu de R$ 299,90 para R$ 300,35 e o maio teve uma leve queda de R$ 287,50 para R$ 287,45.
Milho: indicador do Cepea sobe pelo sétimo dia consecutivo e se aproxima de recorde
O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve o sétimo avanço consecutivo e passou de R$ 84,89 para R$ 85,08 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, os preços já subiram 8,2%. Com isso, a cotação se aproxima do recorde nominal histórico da série de R$ 85,44 por saca, observado no dia 20 de janeiro deste ano.
Na B3, os contratos futuros de milho tiveram mais um dia de ajustes mais altos. O vencimento de março subiu de R$ 87,19 para R$ 88,31 por saca e o maio foi de R$ 87,27 para R$ 88,28 por saca.
Soja: Chicago volta a fechar acima de US$ 14 por bushel
A soja negociada na Bolsa de Chicago voltou a fechar acima de US$ 14 por bushel, algo que não ocorria desde o último dia 9. Apesar do avanço da colheita no Brasil, o ritmo segue lento e pressiona positivamente as cotações. Além disso, os preços voltaram a se aproximar da máxima do ano, que é de US$ 14,364 por bushel.
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, no Brasil, as cotações seguiram o bom desempenho observado no exterior e tiveram um dia positivo. Em Passo Fundo (RS), a saca subiu de R$ 164 para R$ 165; no porto de Paranaguá (PR), foi de R$ 164 para R$ 166; e em Rio Verde (GO), de R$ 152 para R$ 153.
Café: cotações seguem em disparada no Brasil e em Nova York
O indicador do café arábica do Cepea teve o segundo dia de alta superior a 3%. A cotação subiu 3,34% e passou de R$ 701,50 para R$ 724,96 por saca. Os compradores seguem bastante agressivos no mercado de café, sendo que os preços são impulsionados pela forte valorização no exterior e pelo dólar alto em relação ao real.
Em Nova York, as cotações tiveram mais uma forte alta e o contrato para maio subiu de US$ 1,3495 para US$ 1,3830. Em relação aos fatores técnicos, o rompimento de novas máximas traz mais compradores e o preço ganha espaço para novas valorizações. Entre os fundamentos, o mercado monitora a desaceleração da pandemia em economias importantes e projeta melhora da demanda.
No exterior: presidente do Fed, Jerome Powell, descarta aceleração da inflação
O presidente do Banco Central norte-americano (Fed), Jerome Powell, buscou diminuir a preocupação dos investidores em relação a uma aceleração da inflação nos Estados Unidos. Powell indicou que a inflação está controlada e que a economia americana está longe das metas para os índices de preços e do mercado de trabalho.
Nos últimos dias, as taxas de juros dos títulos do Tesouro norte-americano têm subido com preocupações em relação à inflação. O mercado aposta que a recuperação da economia e o aumento dos preços das commodities acelere a elevação dos preços. Dessa forma, tentam se proteger buscando títulos americanos.
No Brasil: governo entrega medida provisória de privatização da Eletrobras
O presidente Jair Bolsonaro e os ministros Paulo Guedes, Bento Albuquerque e Luiz Eduardo Ramos entregaram pessoalmente ao Congresso a medida provisória que trata da privatização da Eletrobras. O texto inclui a empresa e suas subsidiárias no Programa Nacional de Desestatização (PND) por meio da revogação de trecho da lei 10.848 de 2004 que excluía as empresas do programa.
A MP já foi proposta de maneira semelhante durante o governo do ex-presidente Michel Temer e também em 2019 sob o presidente Bolsonaro. Ambos os projetos não foram colocados em votação no Congresso Nacional. A expectativa é que o texto possa entrar na pauta de votação de uma das casas já na semana que vem.
CANAL RURAL
Agronegócio
Agro brasileiro registra recorde de exportações em setembro
Setor agro exportou US$ 14,95 bilhões e atingiu recorde no mês, respondendo por 49% das exportações brasileiras.
/ Canal Rural
O agronegócio brasileiro atingiu, em setembro de 2025, o maior valor de exportações para o mês desde o início da série histórica, totalizando US$ 14,95 bilhões, alta de 6,1% em relação a setembro de 2024.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o setor representou 49% de todas as exportações do país, impulsionado principalmente pelo aumento de 7,4% nos volumes embarcados, mesmo com leve recuo de 1,1% nos preços médios internacionais.
No acumulado de janeiro a setembro, as exportações do setor somaram US$ 126,6 bilhões, com importações registrando aumento de 7,3% em setembro e 5,4% no acumulado do ano. O superávit do agronegócio brasileiro já ultrapassa US$ 111 bilhões em 2025, contribuindo para o equilíbrio das contas externas do país.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que o desempenho confirma a resiliência do setor. “Mesmo diante de um cenário externo desafiador, o agronegócio brasileiro mantém competitividade e estratégia de diversificação de mercados e produtos. Até o momento, foram abertas 444 novas oportunidades para produtores e exportadores”, disse.
Entre os produtos de maior destaque, a carne bovina in natura registrou US$ 1,77 bilhão (+55,6%), a carne suína alcançou US$ 346,1 milhões (+28,6%), quase dobrando o volume embarcado (+78,2%), e o milho somou US$ 1,52 bilhão (+23,5%).
Produtos menos tradicionais também tiveram crescimento expressivo, como sementes de oleaginosas (+92,3%), melancias (+65%), feijões (+50,8%) e lácteos (+13,7%), reforçando a diversificação da pauta exportadora.
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