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MT registra redução no número de animais abatidos

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Em fevereiro de 2021, a diferença entre o preço médio recebido no atacado pelos frigoríficos de Mato Grosso e o valor pago pela indústria ao pecuarista foi de -1,44%, ou seja, a indústria atuou com margens negativas no mês.  Além disso, o primeiro bimestre de 2021 apresentou um volume menor de animais abatidos (717,8 mil) do que no primeiro bimestre de 2020 (879,9 mil) – em uma redução de 18% na comparação. Os dados são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e mostram um cenário que não ocorria desde abril de 2011.

O mercado da carne bovina no estado experimenta ainda algumas incertezas que podem impactar tanto no preço da carne como produto final como do boi gordo. A redução de abate tem na diminuição no número de fêmeas abatidas seu principal fator. No primeiro bimestre de 2020, foram terminadas 436,2 mil fêmeas, ao passo em que de janeiro e fevereiro deste ano o número foi de 289,9 mil fêmeas – o que corresponde a uma redução de -33%. Essa queda é reflexo dos bons preços das categorias mais jovens, o que tem incentivado a retenção de fêmeas para ampliação do rebanho.

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Outro indicador importante para o mercado da carne bovina de Mato Grosso é a exportação. Neste primeiro bimestre, foram comercializadas 51,4 mil toneladas do produto – desempenho -7% abaixo do obtido no mesmo período de 2020 (quando foram vendidas 55,3 mil toneladas). A receita com as exportações também está em queda: diminuiu -6% em Mato Grosso.

Mesmo assim, Mato Grosso se mantém como segundo maior exportador nacional, seja em volume como em faturamento, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Essa curva descendente segue tendência nacional, já que o Brasil também experimentou queda de -6% nas vendas e de -7% no faturamento no mesmo período de análise.

Por G1-MT.

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Agronegócio

Preços da soja caem na maioria das regiões do Brasil

Nesta terça-feira, houve movimentação reduzida e desvalorização no mercado brasileiro da soja.

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O mercado brasileiro de soja teve pouco movimento nesta terça-feira (25). Os preços caíram na maioria das praças de comercialização, acompanhando as retrações do dólar, da Bolsa de Chicago e dos prêmios.

Saiba as cotações por região

  • Em Passo Fundo (RS), subiu de R$ 129,00 para R$ 130,00
  • Em Santa Rosa (RS), manteve em R$ 130,00
  • No Porto de Rio Grande (RS), subiu de R$ 136,00 para R$ 137,00
  • Em Cascavel (PR), caiu de R$ 126,00 para R$ 125,00
  • No Porto de Paranaguá (PR), caiu de R$ 133,50 para R$ 132,00
  • Em Rondonópolis (MT), caiu de R$ 116,00 para R$ 114,00
  • Em Dourados (MS), manteve em R$ 117,00
  • Em Rio Verde (GO), caiu de R$ 113,00 para R$ 112,00
Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mistos. As primeiras posições seguiram, como na maior parte do dia, no território negativo. As mais distantes esboçaram uma recuperação técnica, encerrando em leve alta.

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O mercado segue pressionado por uma combinação de fatores. As preocupações com as tarifas do governo Trump e a ampla oferta americana persistem como fatores negativos para os preços. Hoje, o acordo entre Estados Unidos, Rússia e Ucrânia, garantindo a segurança na navegação do Mar Negro, determinou perdas para milho, trigo e petróleo. A soja acompanhou o movimento.

USDA

O mercado segue se posicionando frente ao relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na próxima segunda-feira (31). A aposta é de aumento no cultivo do milho, em detrimento da soja.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 5,50 centavos de dólar ou 0,54% a US$ 10,01 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 10,15 1/2 por bushel, perda de 4,00 centavos ou 0,39%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 2,50 ou 0,84% a US$ 295,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 42,30 centavos de dólar, com alta de 0,15 centavo ou 0,35%.

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Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,75%, negociado a R$ 5,7086 para venda e a R$ 5,7066 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6774 e a máxima de R$ 5,7529.

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