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Agronegócio

Nove animais morrem de Raiva Bovina em Agua Boa

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Nove bezerros morreram de Raiva Bovina em uma propriedade no interior do município de Agua Boa -MT, no Médio Araguaia. O caso começou a ser investigado no último final de semana e a confirmação por exame ocorreu nesta quarta-feira (17/03). A informação é da Regional do Indea (Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso) em Agua Boa.

A propriedade, localizada entre o PA (Projeto de Assentamento) Jaraguá e a região da “Visão”, começou a registrar os primeiros óbitos a cerca de 15 dias. O Indea começou a notificar as propriedades circunvizinhas para que os produtores realizem a vacinação do rebanho.

Foto: Indea-MT

Agua Boa possui um rebanho de aproximadamente 350 mil animais. Outras duas propriedades estão sendo sendo acompanhadas por suspeita de novos focos da doença. É o segundo foco da doença no Médio Araguaia em uma semana. O último caso de Raiva registrado na região foi no dia 15 de março, em Querência– MT

O Indea, na oportunidade, pede que todos as propriedades o raio de 10 km do foco realizem a vacinação do rebanho contra Raiva e a revacinação após 30 dias. Após as aplicações, o produtor deve apresentar Nota Fiscal das vacinas no Instituto.

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Sobre a raiva Bovina

O vírus, no ambiente urbano, é propagado por cães e gatos. Já no meio rural, pelo morcego. A raiva é uma zoonose e o principal transmissor nos herbívoros é o morcego hematófago da espécie “Desmodus rotundus”, que contaminado pelo vírus, elimina o micro-organismo pela saliva nos bovinos. O Indea é o órgão responsável pelo programa estadual de controle da raiva em herbívoros, procedendo com a fiscalização de propriedades, captura e tratamento do morcego hematófago, como forma de diminuir a população do transmissor. A doença não tem cura ou tratamento. Uma vez contaminado, o animal vai a óbito, justificando o cuidado no manejo do rebanho.

Como é a doença no gado?
* Andar cambaleante
*Paralisia das pernas traseiras e dianteiras
*Prostração e por fim a morte
*Alguns animais parecem que estão engasgados mas na verdade já é a manifestação da doença. Não coloque a mão!
*Agressividade
*Salivação excessiva

AGRNotícias.

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Agronegócio

Ataque de porcos selvagens em lavouras preocupa em MT

Setor produtivo busca junto ao governo do estado uma forma legal para o controle dos animais.

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/ Canal Rural

Os estragos nas lavouras em Mato Grosso provocados por porcos selvagens crescem a cada ano. Em algumas propriedades, produtores relatam perdas tanto na soja quanto no milho que chegam a mais de 10% de prejuízo. O setor produtivo busca junto ao governo do estado uma forma legal para o controle dos animais.

Em Brasnorte, região noroeste do estado, o produtor Matheus Andrzejewski, conta ao Patrulheiro Agro desta semana que esse cenário tem sido uma preocupação constante, uma vez que, ano após ano a quantidade de animais aumenta.

“No milho é uma perda significativa, chega em torno de 5 % por ano, nós estamos em uma área de safrinha de 5 mil hectares. Então, uma perda de 5% é 250 hectares, uma perda muito grande. A gente faz um investimento alto, para colher esse milho e fica na boca do porco e não temos o que fazer legalmente”, conta Matheus.

O presidente do Sindicato Rural do município explica que algum órgão do governo legalize o controle do porco selvagem. Ele explica que o ataque do animal chega à imensidão de perder todo talhão de uma lavoura. “Antes era só no milho, mas agora traz prejuízos até para a soja”.

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Em Água Boa, região nordeste de Mato Grosso, o agricultor Antônio Fernandes de Mello explica que não tem como controlar os porcos selvagens.

“Você solta rojão, eles se acostumam. A princípio, se esparramam, se espalham, mas já vão se acostumando com o barulho, e logo estão de volta ali. A gente não pode fazer a caça porque é proibido, a reprodução dele é alta por causa do alimento”, explica.

Os presidentes do Sindicato Rural de Campos de Júlio e Matupá, Rodrigo Cassol e Fernando Bertolin, respectivamente, pontuam o grande crescimento do animal.

Rodrigo conta que na região, passam 600 hectares ao ano destruídos pelos porcos. “A população já está descontrolada e não tem predador suficiente, são bandos de 300 a 400 porcos, então não tem como ter controle”.

Já em Matupá, Fernando diz que os animais causam danos irreversíveis nas lavouras, principalmente, na cultura do milho, quando ela seca e os danos são acima de 10 % em muitos lugares.

Aprosoja adota tarefa de monitoramento
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) adotou uma força tarefa de monitoramento no campo. O objetivo é levantar dados assertivos que possam favorecer uma possível medida de controle populacional.

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“Nós conseguimos materiais com fotos, geo localizada para mostrar o ataque que temos no milho e nas outras culturas. Após isso, a Aprosoja-MT junto com a comissão fez a compra de mais de 100 câmeras que vão conseguir monitorar dia a dia o ataque desses animais. Vemos produtores deixando de plantar de 10% a 20% a sua área para não ter essa perda. Esse é um grande problema que não atinge só o produtor, mas todo o social também”, pontua Diego Bertuol, diretor administrativo da Aprosoja-MT.

Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) está sendo discutido o projeto de lei 551/2024 que autoriza o controle populacional e o manejo sustentável do Javali europeu em todas as suas formas, linhagens, raças e diferentes graus de cruzamento no estado.

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