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Plano Safra; o que esperar para a temporada 2021/2022?

Impasse pela votação do PLN 4 pode atrasar todo o planejamento do produtor rural; para especialista, é preciso articulação política e pressa

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Continua o impasse na votação do PLN 4, que é o projeto de lei que solicita a recomposição de R$ 3,5 bilhões em recursos para a subvenção do crédito rural, após o corte de 2,5 bilhões na lei orçamentária deste ano.

Segundo o consultor jurídico em agronegócio, José Carlos Vaz, que já foi Secretário de Política Agrícola no Ministério da Agricultura, a indefinição do orçamento já atingiu o plano safra em vigor e pode ser muito cruel com o próximo plano. “O primeiro impacto dessa tramitação confusa e demorada do orçamento 2021 foi o impacto no plano safra corrente. Prejudicou algumas linhas qye tiveram que ser fechadas, atrasando algumas operações de investimento em compras de máquina e equipamentos. Não é o impacto significativo na safra, mas é inédito”, disse.

A preocupação agora, segundo ele, é que o calendário agrícola não pode esperar as discussões políticas. “É preciso fazer um jogo de pressão, para que alguns parlamentares abram mão de emendas para poder abrir recursos que estão acordados para o plano safra 2021/22. Mas, enquanto isso, o tempo passa e estamos em um momento bom para certas cadeias produtivas, mas outras devem sofrer impactos com a falta de chuva e um câmbio complicado. Não era momento para passar essa expectativa para o produtor rural”, disse.

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Para Vaz, caso o projeto de lei seja aprovado e ocorra uma boa coordenação, é possível que a partir de 1º de julho os bancos saiam contratando custeios. “O impacto será pouco significativo, mas é preciso vontade política para fazer isso acontecer”, finalizou.

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Agronegócio

São Luís sedia a 2ª Feira Maranhense da Agricultura Familiara até sábado

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Até sábado (07.12) São Luís do Maranhão sedia a 2ª Feira Maranhense da Agricultura Familiar (Femaf), que este ano tem, entre as novidades, o Festival Gastronômico do Babaçu. A feira também terá o 2º Concurso da Melhor Farinha D’Água do Maranhão, a entrega do Troféu do Babaçu, cursos, artesanato, shows com atrações culturais regionais e nacionais.

Com uma expectativa de público de 6 mil pessoas por dia, a Femaf é um espaço onde diversos aspectos da agricultura familiar estão sendo destacados. São estandes para a comercialização de uma ampla variedade de produtos vindos de diferentes regiões do Maranhão. Os participantes podem visitar espaços culturais, os dedicados ao conhecimento, tecnologia, cidadania, artesanato, vitrine viva e gastronomia.

Um dos destaques será a oficina sobre o Programa de Garantia de Preço Mínimo para a Sociobiodiversidade (PGPMBio), que aborda a subvenção ao babaçu e outros produtos essenciais para o setor.

O PGPMBio é uma política pública que assegura preços mínimos para produtos da sociobiodiversidade, oferecendo uma importante rede de proteção econômica aos extrativistas. Essa garantia é fundamental para a estabilidade da renda de produtores que dependem de atividades como a coleta de babaçu, uma das principais cadeias produtivas no Maranhão, promovendo tanto a conservação ambiental quanto o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.

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A participação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na Femaf reafirma o compromisso com a inclusão social e o fortalecimento da agricultura familiar no estado. Ao longo do evento, a Conab liderou oficinas sobre programas estratégicos, como o de Venda em Balcão e o de Aquisição de Alimentos, e lançou iniciativas como o PAA Cozinha Solidária. As ações reforçam a importância de políticas públicas voltadas à valorização da produção local e à melhoria das condições de vida no campo.

A Femaf é uma promoção do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar, e do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, cooperação da GIZ e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). A partir desse ano, a Feira passa a integrar o Circuito das Feiras da Agricultura Familiar do Nordeste.

Fonte: Pensar Agro

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