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Agronegócio

PRODUÇÃO DE SÊMEN PARA GENÉTICA CRESCE 36%

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A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) apresentou, na segunda-feira (8), um balanço preciso do setor de inseminação artificial (IA) em bovinos ao longo do ano de 2020 no Brasil.

De acordo com o novo INDEX Asbia 2020, a IA está presente em 77% dos municípios brasileiros, com a utilização por 4.286 municípios. O setor avança a cada ano. Em 5 anos, passou de menos de 13 milhões de doses para 21,5 milhões de doses vendidas ao cliente final. “Os resultados marcam definitivamente a inseminação artificial como uma das ferramentas fundamentais para o futuro da pecuária no Brasil, e colocam o país num patamar muito importante no cenário mundial”, comenta o presidente da associação, Márcio Nery.

A produção total de sêmen alcançou as 14.8 milhões de doses em 2020, representando um crescimento de 36% em relação ao ano anterior, quando foram produzidas 10.9 milhões de doses. Com um crescimento de 5% em relação a 2019, as exportações também tiveram resultados positivos, atingindo as 508 mil doses.

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Foram coletadas 12.5 milhões de doses de genética de raças de corte, marcando um aumento de 38% em relação às de 2019. Quanto às raças de leiteiras, foram coletadas 2.3 milhões de doses, contra 1.7 milhão de doses do ano anterior.

Segundo Nery entre os motivos do avanço do setor está o alto custo-benefício, demandando somente 1 a 2% do custo atual da produção. A IA atua não somente na ponta do aumento da produção de carne ou leite, mas também na importante redução de custos, quando se trabalha precocidade, fertilidade, resistência a doenças e eficiência alimentar. “Além disso, o melhoramento genético impacta muito positivamente na sustentabilidade da pecuária, ao promover a melhor eficiência das vacas de leite ou de corte, que vão produzir mais com menos”, afirma.

A entidade projeta para 2021 um crescimento perto de 25%, fazendo com que o mercado brasileiro atinja cerca de 30 milhões de doses.

Fonte: Agrolink

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Agronegócio

Força do Campo – Valor da produção agropecuária de MT em 2025 é estimada em quase R$ 200 bilhões

VBP do Estado fica maior puxado pela oferta e não pela valorização das cotações da soja, segundo o Imea

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– Diário de Cuiabá

Dados da 2ª estimativa de 2025, do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), apontam que o Valor Bruto de Produção (VBP) da agropecuária está prevista em R$ 199,79 bilhões.

Esse valor representa uma alta de 7,30% em relação à projeção anterior e está 14,98% acima do observado em 2024.

O VBP é o cálculo da produção dentro das propriedades, ou seja, da porteira para dentro, levando em conta preços médios do mercado e a produção.

Os analistas do Imea chamam à atenção em relação ao VBP da soja.

A oleaginosa corresponde por 44,56% do VBP total, o equivalente a R$ 89,03 bilhões, incremento de 10,61% em comparação à estimativa anterior e 20,09% acima do valor registrado em 2024.

“Esse desempenho é pautado pela perspectiva de produção recorde de soja na safra 2024/25, que apresentou crescimento de 27,05% em relação à temporada passada. Apesar da produção elevada, os preços praticados nesta temporada estão abaixo dos da safra anterior, o que é um ponto de atenção para o VBP”.

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Com a oferta de soja no estado praticamente consolidada, o fator que deve influenciar as próximas estimativas do VBP é o comportamento dos preços, visto que ainda restam mais de 40% da produção a ser negociada em Mato Grosso.

ESMAGAMENTO – Os analistas do Imea destacaram ainda que em esmagamento de soja, em março deste ano, em Mato Grosso atingiu um novo recorde para o mês, totalizando 1,21 milhão de toneladas processadas.

Isso representa um aumento de 13,45% em relação a fevereiro e de 3,81% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

“Esse desempenho está relacionado, principalmente, à ampliação da capacidade de processamento das indústrias em 2025.

Além disso, a retomada das atividades de algumas unidades que estavam em manutenção no mês anterior também contribuiu para o elevado volume registrado”, explicam os analistas do Imea.

No que se refere à margem bruta de esmagamento, o indicador fechou março com média de R$ 662,61/t, uma queda de 10,70% em relação ao mês anterior, influenciada pela desvalorização dos coprodutos e pela elevação no preço da oleaginosa no estado.

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Na primeira quinzena de abril, a margem bruta de esmagamento apresentou redução de 1,38% em relação à última quinzena de março, encerrando com média de R$ 649,17/t, reflexo da alta nos preços da soja.

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