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Agronegócio

Proposta de Zoneamento pode definhar rebanho de mais de 5 milhões de bovinos do Médio e Norte Araguaia

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Entre as 22 cidades da região o maior rebanho está em Vila Rica, com 647 mil animais

Um levantamento de dados sobre os 22 municípios do Médio e Norte Araguaia tendo como base informações baseadas em números divulgados pelo Indea – Escritório Regional de Água Boa, mostram que as micro regioes contam hoje com um rebanho de 5 milhões e 135 mil cabeças de gado.

Entre esses municípios pesquisados, constam aqueles que podem ser afetados diretamente pelo Zoneamento Ecológico pretendido pelo governo do Estado, caso isso aconteça o rebanho da região deve diminuir drasticamente. Entre as 22 cidades da região o maior rebanho está em Vila Rica, com 647 mil animais. O segundo colocado é Cocalinho que registra 509 mil cabeças de gado.

Esse município pode perder mais de 1,6 milhão de hectares de terra para o zoneamento econômico. Da forma proposta, as áreas de agropecuária não teriam mais autorização para promover limpeza de pastagens nem recuperação de solo. Em poucos anos o solo empobreceria, e em contrapartida, diminuiria a quantia do rebanho. Isso impacta diretamente a economia do município.

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O terceiro é Confresa com 418 mil animais. Nova Xavantina é o quarto com 361 mil cabeças, mas teria uma pequena área afetada pelo zoneamento, menos de 27 mil hectares. Água Boa tem o quinto maior rebanho entre os 22 municípios do Médio e Norte Araguaia, com 347 mil cabeças.

A área do zoneamento é de 36 mil hectares. Ribeirão Cascalheira aparece em sexto com 302 mil cabeças de gado, mas com 500 mil hectares na mira do zoneamento. Campinápolis tem 266 mil animais e esta em sétimo. Em 8º está São Félix do Araguaia com 261 mil cabeças de gado. Porém, o município seria afetado enormemente pelo Zoneamento.

Veja os números:

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Agronegócio

São Luís sedia a 2ª Feira Maranhense da Agricultura Familiara até sábado

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Até sábado (07.12) São Luís do Maranhão sedia a 2ª Feira Maranhense da Agricultura Familiar (Femaf), que este ano tem, entre as novidades, o Festival Gastronômico do Babaçu. A feira também terá o 2º Concurso da Melhor Farinha D’Água do Maranhão, a entrega do Troféu do Babaçu, cursos, artesanato, shows com atrações culturais regionais e nacionais.

Com uma expectativa de público de 6 mil pessoas por dia, a Femaf é um espaço onde diversos aspectos da agricultura familiar estão sendo destacados. São estandes para a comercialização de uma ampla variedade de produtos vindos de diferentes regiões do Maranhão. Os participantes podem visitar espaços culturais, os dedicados ao conhecimento, tecnologia, cidadania, artesanato, vitrine viva e gastronomia.

Um dos destaques será a oficina sobre o Programa de Garantia de Preço Mínimo para a Sociobiodiversidade (PGPMBio), que aborda a subvenção ao babaçu e outros produtos essenciais para o setor.

O PGPMBio é uma política pública que assegura preços mínimos para produtos da sociobiodiversidade, oferecendo uma importante rede de proteção econômica aos extrativistas. Essa garantia é fundamental para a estabilidade da renda de produtores que dependem de atividades como a coleta de babaçu, uma das principais cadeias produtivas no Maranhão, promovendo tanto a conservação ambiental quanto o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.

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A participação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na Femaf reafirma o compromisso com a inclusão social e o fortalecimento da agricultura familiar no estado. Ao longo do evento, a Conab liderou oficinas sobre programas estratégicos, como o de Venda em Balcão e o de Aquisição de Alimentos, e lançou iniciativas como o PAA Cozinha Solidária. As ações reforçam a importância de políticas públicas voltadas à valorização da produção local e à melhoria das condições de vida no campo.

A Femaf é uma promoção do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar, e do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, cooperação da GIZ e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). A partir desse ano, a Feira passa a integrar o Circuito das Feiras da Agricultura Familiar do Nordeste.

Fonte: Pensar Agro

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