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Jovem confunde gravidez com gastrite e só descobre gestação ao dar à luz a uma menina

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Pequena ‘Manu’ foi uma surpresa para toda a família, principalmente para a mãe, que tomava anticoncepcional há 8 anos. Ambas tiveram alta e passam bem

Uma jovem de 29 anos descobriu que estava grávida quando já estava entrando em trabalho de parto, em Cubatão (SP). Ela buscou atendimento médico após sentir fortes cólicas. Depois de alguns exames, soube que a pequena Manuelly já estava pronta para nascer. O bebê está saudável, nasceu com mais de 3 kg e 49 centímetros. Ambas já tiveram alta.
“Até 2 de abril, eu estava tomando meu anticoncepcional sem pausa. Quem me conhece sabe que eu não sou boa na alimentação, como muita besteira, ou seja, a Manu aguentou tudo isso quietinha, sem fazer um barulho, pois queria vir ao mundo de surpresa. E conseguiu, superou tudo isso, e sofreu com a mamãe reclamando o tempo todo de sua ‘gastrite’. Ela é um doce de menina, e já nasceu super amada por todos!”, conta a jovem Ana Paola de Toledo Souza.
Ana afirma que tudo começou em agosto do ano passado, quando ela, que sempre gostou muito de café, passou a ter muita azia, e não conseguia mais tomar a bebida. “Há oito anos tomo anticoncepcional sem pausa, então, eu não menstruava. Até então, a possibilidade de estar grávida estava descartada”.
A jovem relata que foi ao médico à época, e tudo indicava que estava com gastrite. “Meu estômago inchava e eu não tinha enjoo, apenas não tinha apetite. Tudo que comia me estufava rápido, então, a médica receitou alguns medicamentos para gastrite, e me deu um encaminhamento para seguir o tratamento na UPA”.
Ana tentou marcar consulta com um gastroenterologista, mas foi informada pela unidade onde buscou atendimento que só teria vaga depois de três meses. O tempo passou, e com a rotina de trabalho, ela não conseguiu marcar a consulta. “Passou mais um mês, mais outro mês, e assim foi indo. Eu, com os mesmos problemas de ‘gastrite’, passei a trabalhar temporadas em lojas de roupa, de lanche, trabalhos que exigiam muito tempo em pé. E meu pé estava inchado demais, cheguei a sair dos serviços porque achei que tinha problemas de circulação!”, relembra.
Depois de sete meses, com a pandemia voltando ainda mais grave, Ana ficou em isolamento em casa, e chegou a ganhar alguns quilos. “Mas, não era nada de barriga de grávida, apenas estômago inchado. Não senti nem um batimento, muito menos um chute”, conta.
No dia 1º de abril, Ana acordou com muita cólica, e com a barriga enrijecida. “Eu estava urinando muito branco, me assustei, e quando pesquisei na internet os sintomas, constava que eu estava entrando em trabalho de parto. Desacreditei, tentei descartar essa possibilidade, meu namorado e minha mãe também. Porque não tinha como acreditar que eu estava com um filho na barriga, e já para nascer”, afirma.
Chegando ao hospital, o médico solicitou exame de urina, e o resultado apontou para infecção urinária e anemia. Logo em seguida, ela e o namorado compraram um teste de gravidez de farmácia para tirar a dúvida, e então veio a surpresa: o resultado deu positivo.

“Na mesma hora, voltamos ao hospital, as contrações estavam aumentando. O médico era o mesmo, e muito atencioso, pediu o encaminhamento para exame de gravidez no hospital. Mas o resultado sairia só depois de oito horas, e a dor estava piorando muito. Não deu para esperar todo aquele tempo, fui ao hospital que tem maternidade antes de dar o horário e só apresentei o teste de farmácia, explicando tudo. Fui encaminhada com urgência para o ginecologista. Nem a equipe médica conseguia acreditar que eu estava grávida”, diz.
Ao passar pela consulta, a jovem teve mais uma surpresa: descobriu que já estava com quatro centímetros de dilatação, e entrando em trabalho de parto. Faltava apenas seis centímetros de dilatação para ela ganhar o bebê.
Em seguida, o ginecologista a encaminhou para a emergência, onde foi internada e informada de que ganharia o bebê já no dia seguinte. De acordo com a jovem, os sogros, a mãe, o namorado, assim como ela e toda a família não estavam acreditando no que estava acontecendo.
“Não deu tempo nem de saber o sexo antes do parto. Simplesmente nasceu uma menina perfeita. Enquanto a médica retirava minha placenta, meu namorado pesquisava o significado do nome Manuelly, que é ‘Deus conosco’, e coincidiu com o que acabamos de viver. Foi inesperado, sem planejamento, mas foi nosso melhor presente. Deus é tão perfeito que a nossa Manu nasceu super saudável. Eu não me cuidei a gestação inteira, tomei vários medicamentos por conta da gastrite, remédios para azia, e faço uso do gardenal, porque, desde pequena, tenho crises convulsivas se não o tomo”, conta.
A menina nasceu no último sábado (3), mas Ana e a filha receberam alta nesta terça-feira (6), e passam bem. “Quem me conhece, e me viu nesses últimos nove meses, tanto amigos quanto pessoas próximas e família, ainda está sem entender onde estava essa barriga com essa menina de 3,2 kg e 49 centímetros”, finaliza a jovem, rindo.
Olho no Araguaia/Araguaia Noticia
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País tem 4 mortes confirmadas por dengue em 2025 e investiga mais 62

Maioria dos casos concentra-se em São Paulo, local do primeiro óbito.

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 / Agência Brasil

A rede de monitoramento para arboviroses do Ministério da Saúde investiga 62 mortes com a dengue como causa possível em 2025, ante quatro que já foram confirmados, com registro de sintomas iniciais neste ano, no qual já há mais de 55 mil casos possíveis da doença. O estado de São Paulo tem o maior número de casos, 29.447, segundo a plataforma Painel de Monitoramento, da pasta.

Entre os pacientes paulistas, foi confirmada uma morte no município de Guaíra, e 51 óbitos ainda estão em investigação.

O óbito em Guaíra ocorreu na última terça-feira (14) e foi confirmado ontem pela prefeitura, que divulgou nota informando que intensificará as medidas de prevenção no município, que reforçou a importância da participação da população para frear a doença. “De acordo com a Prefeitura, diretorias e departamentos foram mobilizados para ampliar as ações de prevenção. “Estamos realizando visitas domiciliares, inspeções casa a casa e [passando] orientações diretas aos moradores”, informou o diretor de Saúde, Cervantes da Silva Garcia.

Ele também destacou a importância da vacina contra a dengue, disponível em todos os postos de saúde para jovens entre 10 e 14 anos, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. “Vale lembrar que a vacina não substitui as medidas de prevenção, pois o mosquito também é vetor de outras doenças, como zika e chikungunya”, afirmou.

O município de Guaíra tem cerca de 40 mil habitantes e está localizado no norte do estado, próximo da divisa com Minas Gerais e de cidades grandes da região, como Ribeirão Preto e Barretos. A prefeitura informou que há registro de 494 casos notificados, dos quais 183 negativos, 104 positivos e 207 suspeitos. Há duas pessoas internadas na UTI (unidade de terapia intensiva) da Santa Casa de Misericórdia local.

A informação sobre a morte confirmada em Guaíra ainda não aparece na ferramenta estadual de monitoramento, que indica 56 óbitos em investigação e nenhum confirmado, apesar de haver 39 mil casos prováveis da doença este ano.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que “monitora, de forma contínua, o cenário da dengue e outras arboviroses no estado, considerando indicadores importantes para a avaliação do comportamento da epidemia”. Os dados de casos e óbitos pela doença são extraídos do Sistema de Informação de Notificação de Agravos do Ministério da Saúde, no qual os municípios são responsáveis pelas notificações e investigações. Os resultados são atualizados diariamente e disponibilizados em boletins e painéis informativos no portal dengue.saude.sp.gov.br. Divergências de dados podem ocorrer por causa da periodicidade da atualização e de possíveis alterações nas fichas de notificação de casos preenchidas pelos municípios.

A pasta estadual anunciou seu Plano de Contingência das Arboviroses Urbanas para o biênio 2025/2026 na última quarta-feira (15), quando reafirmou que o estado tem circulação confirmada dos sorotipos 1, 2 e 3 da doença, com maior prevalência do último. O estado também mantém atenção para surto de gastroenterite no litoral e para o avanço de casos de febre amarela em ambientes rurais nas regiões de Campinas e Ribeirão Preto.

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