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Bombeiros visitam locais para instalação de unidade em Canarana

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Representantes dos Bombeiros estiveram em Canarana na manhã desta terça-feira (21), para a visita de locais para a instalação da unidade da corporação, o que deve acontecer ainda neste ano.

A reunião contou com a presença da vice-prefeita Madeleine Stragliotto, secretários municipais, vereadores, além do coronel Heitor Fernandes da Luz – comandante da Diretoria Operacional, tenente-coronel José Neto da Silva Lima – comandante do 4º Comando Regional, coronel Paulo Correia Rodrigues – Diretoria de Gestão Estratégica, e o subtenente Vinícius.

O compromisso de instalação da unidade partiu do vice-governador Otaviano Pivetta, durante visita no Dinetec 2025, na semana passada. Ele fez o anúncio em conjunto com o prefeito Vilson Biguelini. A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal e da Agrícola Alvorada, que está construindo uma usina de etanol de milho na cidade.

Em uma reunião realizada há cerca de quatro anos em Cuiabá, onde participaram na época representantes do executivo e do legislativo municipal, foi repassada a informação que Canarana era o quarto município em grau de prioridade para a instalação dos Bombeiros, devido ao seu desenvolvimento e a distância dos municípios com unidades em funcionamento.

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O grande empecilho para a expansão da corporação no estado, sempre foi a falta de efetivo. Porém, no último domingo, foi realizado o processo seletivo simplificado do Corpo de Bombeiros para a formação de cadastro de reserva nos cargos de soldado BM de segunda classe (auxiliar de bombeiro) e soldado BM de saúde de segunda classe (técnico de enfermagem).

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Mato Grosso corre risco de apagão por excesso de energia solar em rede de transmissão

A informação consta no documento produzido pela NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que avalia o desempenho elétrico do Sistema Interligado Nacional (SNI) do setor.

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/ Poder 360

Mato Grosso está na lista dos 11 estados brasileiros que poderão sofrer com apagões por riscos de sobrecargas na rede elétrica por conta da geração de energia excedente produzida por painéis solares e que retornam para a rede de transmissão.

A informação consta no documento produzido pela NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), denominado Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo, que avalia o desempenho elétrico do Sistema Interligado Nacional (SNI) do setor. Segundo o documento, o Brasil produz 30 gigawatts (GW) de energia na modalidade Micro e Minigeração Distribuída, sendo sua ampla maioria por produção de energia por painéis solares em casas e comércios.

O estudo ainda aponta que, quando a energia solar não é utilizada, ela retorna para sistema elétrico, causando um fluxo reverso. Isso ocorre quando a potência ativa flui da rede de distribuição para o sistema de transmissão, ou seja, no sentido contrário ao convencional, por conta do aumento da participação da geração conectada na rede de distribuição via energia solar. O caminho tradicional da eletricidade era único: das grandes geradoras às subestações até o consumidor final.

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Com o ‘fluxo reverso’ cria uma via de mão dupla e risco de sobrecarga na subestação, que pode causar apagões por desligamento do sistema. Além de Mato Grosso, também correm riscos os estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo.

Os dados ainda mostra que o Estado tem a maior porcentagem com 94% das subestações de fronteira com “fluxo reverso”. Em seguida estão o Piauí, com 73%, e Minas Gerais, com 43%. O relatório ainda recomenda que sejam traçadas estratégias para assegurar uma operação eficiente da malha energética com os desafios causados pela “crescente descentralização dos recursos de geração”.

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