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CRESCIMENTO

Cidades do agro crescem mais de 100% nos últimos 20 anos em Mato Grosso

Ao Norte, as cidades de Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde representam forte crescimento habitacional devido ao agronegócio.

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O estado de Mato Grosso vem crescendo de maneira acelerada nos últimos 20 anos, essa expansão ocorre principalmente por conta do agronegócio. As cidades do ‘agro’ são as principais responsáveis por esse crescimento acima da média.

Mato Grosso é um estado rico em diversos aspectos, com uma área territorial de 903.357 km², possui grande potencial de investimento, além de uma economia pujante.

Tendo o agronegócio como principal vocação econômica do estado, demais setores como o comércio, indústria e a construção civil crescem em ritmo acelerado em diversos municípios.

Ao Norte, as cidades de Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde representam forte crescimento habitacional devido ao agronegócio.

Sinop

Sinop possuía nos anos 2000 cerca de 74.831 habitantes e de acordo com o último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2022, o município possui 196.312 habitantes, um aumento de cerca de 162,34% nos últimos 20 anos.

Com uma área territorial de 3.990,870km², Sinop é resultado da ocupação da Amazônia Legal Brasileira, desenvolvida pelo governo federal em 1970. O nome do município é derivado das letras iniciais da colonizadora que projetou a cidade, Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná.

A fundação ocorreu em 14 de setembro de 1974 e em 1976, Sinop foi levada a categoria ‘distrito’ através da Lei 3.754 de 29 de junho de 1976. Cinco anos após a sua fundação, o município alcançou autonomia política através da Lei 4.156 de 17 de dezembro de 1979.

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Sinop está localizada a 479 km da capital de Mato Grosso e possui um PIB per capita de R$ 64.607,12, segundo censo de 2021 do IBGE. Sua principal atividade econômica é o agronegócio já que possui uma localização privilegiada em uma das principais vias de escoamento de grãos, a BR-163.

O município integra o Portal do Agronegócio (classificação atribuída pelo Ministério do Turismo), de forma a permitir ao Poder Público identificar as potencialidades das cidades neste nicho e estruturar a promoção do turismo, investimentos e políticas públicas voltadas aos desenvolvimentos econômico e social.

Sinop também é privilegiada com a passagem de um dos principais rios do estado, o Teles Pires, que fomenta o turismo local.

Sorriso

O município de Sorriso possuía nos anos 2000, aproximadamente 35.605. Em 2022, a população do município era de 110.635 habitantes, um aumento populacional de 210,73%. Os dados são do último Censo Demográfico do IBGE.

Sorriso foi elevada a município em 13 de maio de 1986 através da Lei n° 5.002/86 e está localizada às margens da BR-163. Vizinho de Sinop, a cidade possui a maioria de sua população formada por migrantes, especialmente das regiões Sul e Nordeste do Brasil.

O município está a 398 km de Cuiabá, capital do estado e possui um PIB per capita de R$131.899,11, conforme dados do IBGE de 2021. Sua economia está diretamente relacionada ao agronegócio, sendo o cultivo da soja a principal atividade.

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O Parque Municipal e a Área Verde Central são os principais pontos turísticos do município.

Lucas do Rio Verde

O município de Lucas do Rio Verde possui 3.674,596km² de área territorial e está a 333 km de Cuiabá. O seu nome foi escolhido em homenagem ao seringalista Francisco Lucas de Barros e ao Rio Verde que corta o município e possui a cor esverdeada.

Nos anos 2000, Lucas possuía 19.316 habitantes e em 2022, 83.789, um aumento populacional de 333,83% nos últimos 20 anos. Os dados também são do último Censo Demográfico do IBGE de 2022.

Assim como as vizinhas Sinop e Sorriso, Lucas também é um forte produtor agrícola, o PIB per capita da cidade era de R$ 98.915,82, conforme IBGE (2021). O aumento populacional ocorreu principalmente pelos migrantes que vieram de diversas partes do país (especialmente Sul, Nordeste e Norte) em busca de emprego e oportunidades de negócios.

Em 1988 Lucas do Rio Verde conquistou sua emancipação político-administrativa, e 36 anos depois, se tornou um dos principais destaques do estado na agricultura e nos avanços tecnológicos.

Os principais atrativos turísticos são o Rio Verde, o Horto Municipal, o Parque dos Buritis e dois lagos: Ernani José Machado e Harri Muller.

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Cidades

Mato Grosso corre risco de apagão por excesso de energia solar em rede de transmissão

A informação consta no documento produzido pela NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que avalia o desempenho elétrico do Sistema Interligado Nacional (SNI) do setor.

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/ Poder 360

Mato Grosso está na lista dos 11 estados brasileiros que poderão sofrer com apagões por riscos de sobrecargas na rede elétrica por conta da geração de energia excedente produzida por painéis solares e que retornam para a rede de transmissão.

A informação consta no documento produzido pela NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), denominado Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo, que avalia o desempenho elétrico do Sistema Interligado Nacional (SNI) do setor. Segundo o documento, o Brasil produz 30 gigawatts (GW) de energia na modalidade Micro e Minigeração Distribuída, sendo sua ampla maioria por produção de energia por painéis solares em casas e comércios.

O estudo ainda aponta que, quando a energia solar não é utilizada, ela retorna para sistema elétrico, causando um fluxo reverso. Isso ocorre quando a potência ativa flui da rede de distribuição para o sistema de transmissão, ou seja, no sentido contrário ao convencional, por conta do aumento da participação da geração conectada na rede de distribuição via energia solar. O caminho tradicional da eletricidade era único: das grandes geradoras às subestações até o consumidor final.

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Com o ‘fluxo reverso’ cria uma via de mão dupla e risco de sobrecarga na subestação, que pode causar apagões por desligamento do sistema. Além de Mato Grosso, também correm riscos os estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo.

Os dados ainda mostra que o Estado tem a maior porcentagem com 94% das subestações de fronteira com “fluxo reverso”. Em seguida estão o Piauí, com 73%, e Minas Gerais, com 43%. O relatório ainda recomenda que sejam traçadas estratégias para assegurar uma operação eficiente da malha energética com os desafios causados pela “crescente descentralização dos recursos de geração”.

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