Cidades
Em MT, mais de 17 mil pessoas estão com 2ª dose da vacina atrasadas

Imunização completa só ocorre após aplicação da 2ª dose
Em Mato Grosso, 17.054 pessoas estão com a segunda dose da vacina atrasada. Segundo o Ministério da Saúde, 1,5 milhão de brasileiros já poderiam ter tomado a segunda dose da vacina contra a Covid-19, mas ainda não receberam o imunizante.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) informou que os municípios são responsáveis pela aplicação do imunizante e pelo desenvolvimento das estratégias de vacinação para alcançar o público-alvo estipulado pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, mesmo aquelas pessoas que perderam o prazo estabelecido no cartão de vacinação para a aplicação da segunda dose devem procurar uma unidade de saúde para completar a vacinação.
O estado recebeu 618.760 doses da Coronavac e Oxford/AstraZeneca. Conforme levantamento feito pelo Ministério da Saúde, todas as doses atrasadas em Mato Grosso são da Coronavac. O prazo estabelecido para a segunda aplicação da Coronavac é entre 14 e 28 dias após a primeira. A Astrazeneca também tem a segunda dose, mas em um prazo de 90 dias após a aplicação da primeira.
De acordo com especialistas, a segunda dose é essencial não apenas para proteção individual. Quanto mais pessoas estiverem imunizadas, maior é a barreira criada na comunidade inteira, diminuindo as possibilidades de alguém se infectar.
Até agora foram vacinadas 284.134 pessoas em Mato Grosso. Destas, apenas 86.481 receberam a segunda dose da vacina. O número total de vacinados no estado representa cerca de 7,5% da população mato-grossense, que é de 3,5 milhões de pessoas.
Olho no Araguaia/FolhaMax

Cidades
Mato Grosso corre risco de apagão por excesso de energia solar em rede de transmissão
A informação consta no documento produzido pela NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que avalia o desempenho elétrico do Sistema Interligado Nacional (SNI) do setor.

/ Poder 360
Mato Grosso está na lista dos 11 estados brasileiros que poderão sofrer com apagões por riscos de sobrecargas na rede elétrica por conta da geração de energia excedente produzida por painéis solares e que retornam para a rede de transmissão.
A informação consta no documento produzido pela NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), denominado Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo, que avalia o desempenho elétrico do Sistema Interligado Nacional (SNI) do setor. Segundo o documento, o Brasil produz 30 gigawatts (GW) de energia na modalidade Micro e Minigeração Distribuída, sendo sua ampla maioria por produção de energia por painéis solares em casas e comércios.
O estudo ainda aponta que, quando a energia solar não é utilizada, ela retorna para sistema elétrico, causando um fluxo reverso. Isso ocorre quando a potência ativa flui da rede de distribuição para o sistema de transmissão, ou seja, no sentido contrário ao convencional, por conta do aumento da participação da geração conectada na rede de distribuição via energia solar. O caminho tradicional da eletricidade era único: das grandes geradoras às subestações até o consumidor final.
Com o ‘fluxo reverso’ cria uma via de mão dupla e risco de sobrecarga na subestação, que pode causar apagões por desligamento do sistema. Além de Mato Grosso, também correm riscos os estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo.
Os dados ainda mostra que o Estado tem a maior porcentagem com 94% das subestações de fronteira com “fluxo reverso”. Em seguida estão o Piauí, com 73%, e Minas Gerais, com 43%. O relatório ainda recomenda que sejam traçadas estratégias para assegurar uma operação eficiente da malha energética com os desafios causados pela “crescente descentralização dos recursos de geração”.
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