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CHUVAS TORRENCIAIS

Goiânia registra o segundo maior volume de chuva da história em 24h, diz Climatempo

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Goiânia registrou o segundo maior volume de chuva da história entre as 9 horas do último domingo (12) e o mesmo horário da última segunda-feira (13), com a marca de 135,5 mm de precipitação. O último registro que supera este número foi feito entre os dias 8 e 9 de dezembro de 2005, com 136,6 mm. Os dados foram divulgados pelo Climatempo com base em informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os milímetros de chuva registrados na capital também são o segundo maior em 24 horas registrados no Brasil este ano, até o momento. A marca é superada apenas por Unaí, em Minas Gerais, com a marca de 162,1 mm entre os dias 8 e 9 de janeiro deste ano.

Com as fortes chuvas, o Ribeirão João Leite acabou transbordando e deixou bairros alagados e moradores e animais ilhados na noite da última segunda-feira (13) e madrugada desta terça-feira (14), que precisaram ser resgatados pelo Corpo de Bombeiros utilizando bote salva-vidas e uma canoa. Na data, o Inmet registrou 75,8 mm.
De acordo com o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) e Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), André Amorim, a capital registrou 256 mm nesses primeiros 14 dias de janeiro, sendo que o esperado para o mês era de 247,8 mm.
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Segundo o Inmet, a maior parte do estado segue com risco alto para chuvas intensas, que variam entre 30 mm e 100 mm, entre esta segunda (14) e terça-feira (15), o que inclui a capital. Apenas uma pequena parte da região sul do estado terá uma precipitação um pouco menor, entre 20 mm e 50 mm.
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Mato Grosso corre risco de apagão por excesso de energia solar em rede de transmissão

A informação consta no documento produzido pela NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que avalia o desempenho elétrico do Sistema Interligado Nacional (SNI) do setor.

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/ Poder 360

Mato Grosso está na lista dos 11 estados brasileiros que poderão sofrer com apagões por riscos de sobrecargas na rede elétrica por conta da geração de energia excedente produzida por painéis solares e que retornam para a rede de transmissão.

A informação consta no documento produzido pela NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), denominado Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo, que avalia o desempenho elétrico do Sistema Interligado Nacional (SNI) do setor. Segundo o documento, o Brasil produz 30 gigawatts (GW) de energia na modalidade Micro e Minigeração Distribuída, sendo sua ampla maioria por produção de energia por painéis solares em casas e comércios.

O estudo ainda aponta que, quando a energia solar não é utilizada, ela retorna para sistema elétrico, causando um fluxo reverso. Isso ocorre quando a potência ativa flui da rede de distribuição para o sistema de transmissão, ou seja, no sentido contrário ao convencional, por conta do aumento da participação da geração conectada na rede de distribuição via energia solar. O caminho tradicional da eletricidade era único: das grandes geradoras às subestações até o consumidor final.

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Com o ‘fluxo reverso’ cria uma via de mão dupla e risco de sobrecarga na subestação, que pode causar apagões por desligamento do sistema. Além de Mato Grosso, também correm riscos os estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo.

Os dados ainda mostra que o Estado tem a maior porcentagem com 94% das subestações de fronteira com “fluxo reverso”. Em seguida estão o Piauí, com 73%, e Minas Gerais, com 43%. O relatório ainda recomenda que sejam traçadas estratégias para assegurar uma operação eficiente da malha energética com os desafios causados pela “crescente descentralização dos recursos de geração”.

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