NO ARAGUAIA
Hospital Regional do Araguaia em Confresa já executou 37% das obras
Obra que mais evoluiu no último ano foi a de Alta Floresta, que saiu de 33% para 80%, um avanço de quase 50% na edificação.
/ Secom – MT
As construções dos novos Hospitais Regionais de Tangará da Serra, Alta Floresta, Juína e do Araguaia, em Confresa, avançaram muito durante o ano de 2024. A obra que mais evoluiu no último ano foi a de Alta Floresta, que saiu de 33% de execução para 80%, um avanço de quase 50% na realização da obra.
As demais obras dos novos hospitais também apresentaram um avanço positivo. Esses investimentos possibilitam preencher vazios assistenciais importantes para a saúde em Mato Grosso.
“O nosso objetivo é continuar fazendo a Saúde funcionar. E esses novos hospitais vão suprir os vácuos que ainda existem em algumas regiões do Estado. Vamos diminuir distâncias para o acesso à saúde e, principalmente, oferecer hospitais com o mesmo padrão de qualidade que os particulares”, destacou o governador Mauro Mendes.
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, reforça que as novas construções são um grande marco para a saúde pública de Mato Grosso.
“Estamos entrando na etapa de finalização de parte dessas obras e será uma grande honra poder entregar esses hospitais à população do nosso estado. Além de ser histórica a construção de seis novos hospitais em Mato Grosso, essas estruturas de saúde darão mais qualidade de vida e dignidade às pessoas que vivem nestas regiões”, acrescentou.
Para a secretária adjunta de Infraestrutura e Tecnologia da Informação da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), Mayara Galvão, o avanço nas obras é resultado de um trabalho técnico feito em equipe.
“Podemos dizer que novamente encerramos o ano com um saldo muito positivo nas obras da Saúde do Estado. A construção do novo Hospital Regional de Alta Floresta avançou 47% só em 2024 e já está com 80% de execução. Os hospitais de Juína, Tangará da Serra e Confresa avançaram em cerca de 20% cada uma”, informou.
Status das obras
A obra do Hospital Regional de Juína foi iniciada em maio de 2022 e recebeu, até o momento, investimento de R$ 55,3 milhões. Já foram executados 44% do projeto e a previsão de aplicação financeira para a conclusão da unidade totaliza R$ 125,5 milhões em obras.
Já a construção do Hospital Regional de Alta Floresta foi iniciada em junho de 2022 e está 80% concluída. O valor já transferido para a execução da obra foi de R$ 115,6 milhões. O investimento total previsto para a unidade é de R$ 144,3 milhões em obras.
O Hospital Regional do Araguaia, em Confresa, foi iniciado em junho de 2022 e já recebeu um aporte financeiro de R$ 47,7 milhões. Na unidade, foram executados 37% dos serviços e a previsão é de que o hospital receba um investimento total de R$ 129,2 milhões em obras.
Também iniciado em junho de 2022, o Hospital Regional de Tangará da Serra está com 41% da obra realizada e já foram aplicados R$ 52,9 milhões para a execução da obra. O investimento em obras para o hospital está estimado em R$ 127,5 milhões.
As novas estruturas contarão com 111 leitos de enfermaria e 40 leitos de UTI – entre adulto, pediátrico, neonatal e unidade semi-intensiva neonatal – para atendimento na média e alta complexidade.
As unidades também vão ter 10 consultórios médicos, dois consultórios para atendimento a gestantes, seis salas de centro cirúrgico, além de espaços para banco de sangue, banco de leite materno e realização de exames, como tomografia e colonoscopia.
Outros grandes hospitais
Além dos quatro novos Hospitais Regionais, o Governo do Estado está construindo outras duas unidades hospitalares em Cuiabá: o Hospital Central, que será entregue em 2025, e o novo Hospital Universitário Júlio Muller.
Com investimento estimado em R$ 221,8 milhões em obras, o Hospital Central, cuja construção ficou abandonada por 34 anos, já está 97% concluído. Os primeiros equipamentos já começam a ser instalados na estrutura. A unidade será referenciada para os serviços de alta complexidade em saúde.
Já o novo Hospital Júlio Muller, obra executada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), tem 58,3 mil metros quadrados de área construída e está 70% executada. A unidade hospitalar é construída por meio de um convênio entre o Governo e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em um investimento total de R$ 221 milhões, divididos entre Estado e União.
Cidades
Igreja doa R$ 1 milhão para construir mansão para descanso de pastor em MT
Doação para o imóvel em Chapada dos Guimarães foi celebrada nas redes.
/ UOL
A doação de recursos de uma igreja para a construção de uma casa de descanso a um pastor recém-jubilado viralizou nas redes sociais. A Igreja Batista Nacional (IBN), no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande (MT), confirmou ter feito a doação ao pastor Osvaldo Coutinho, após mais de 40 anos de ministério, para a construção de uma casa em Chapada dos Guimarães (MT).
Apesar da confirmação, o valor oficial não foi informado pela IBN. O novo líder da instituição, o pastor Osvaldo Junior, filho do pastor beneficiado, afirmou, por meio de advogado, que o montante é de aproximadamente R$ 1 milhão, desmentindo o valor de R$ 1,4 milhão que circulou inicialmente nas redes sociais.
O caso ganhou repercussão depois que um perfil nas redes sociais celebrou a “doação milionária” para a construção de uma “mansão” como um “gesto de gratidão” dos fiéis. A reportagem procurou a liderança da igreja para confirmar a doação, o valor exato e a legalidade do processo.
As perguntas enviadas ao pastor Osvaldo Junior, filho do pastor beneficiado e atual presidente da IBN, não foram respondidas. Em nota enviada pelo advogado Leonardo Girundi, que representa a igreja e o pastor Osvaldo Junior, a IBN negou o valor original. “A doação não foi de R$ 1,4 milhão, mas um valor bem inferior”, afirmou o advogado.
A defesa informou que a proposta foi apresentada inicialmente pela diretoria para a construção da “parte cinza de uma casa” (fundação da casa) e, após questionamentos, foi novamente analisada pela diretoria, aprovada por maioria e, depois, apresentada em assembleia do conselho, sendo aprovada por unanimidade pelo conselho administrativo, seguindo o estatuto da igreja.
A instituição reforçou que os valores foram declarados no imposto de renda do pastor, o que demonstraria lisura no processo, e afirmou que o conselho fiscal deu parecer favorável. “A doação foi na construção em 2022 e 2023. Pagando diretamente para a construtora a parte cinza. O pastor não recebeu nenhum real.”
Com estatuto diferente de outras igrejas batistas, os membros da IBN Cristo Rei, contribuintes da instituição, não puderam votar sobre a doação.
“Houve votação aberta perante o conselho administrativo, que é eleito por toda igreja. A igreja que elegeu o conselho. Essas votações devem seguir o estatuto. Cada estatuto é de uma forma. Foi feito como o estatuto determina”, explicou o advogado. O pastor Osvaldo Junior, que assumiu a liderança após a jubilação do pai, também não respondeu ao questionamento sobre possível conflito de interesse.
Convenção Batista Nacional e contraponto teológico
A Convenção Batista Nacional (CBN), entidade à qual a IBN Cristo Rei é filiada, também foi procurada para comentar o caso, verificar a conformidade estatutária da doação e se posicionar sobre o uso dos recursos da igreja, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem.
Em contraste, o teólogo e pastor Renato Ruiz Lopes, da Primeira Igreja Batista de Botucatu (SP), filiada à Convenção Batista Brasileira, criticou a prática.
“O valor atribuído à doação e a justificativa apresentada não são apenas questionáveis: são uma ofensa direta à lógica do Evangelho de Jesus”, diz Renato Ruiz Lopes, teólogo e pastor. Ele questiona o acúmulo de riqueza por líderes religiosos enquanto a ação social é preterida.
“Todo acúmulo é uma ofensa a Deus e à lógica do Reino de Jesus de Nazaré. Distribuir o que foi acumulado pelo pastor não seria apenas um gesto de caridade. Seria um socorro real aos necessitados, uma partilha que reacenderia a esperança e motivaria mais ações sociais e solidárias.”
Sobre o argumento de que “quem se incomoda com isso são os fariseus e rebeldes”, usado nas redes, o pastor classifica a postura como autoritária.
“É, sem dúvidas, uma postura autoritária, típica de quem já sabe onde está se metendo. Nesse contexto específico, ser rebelde me parece um sinal de sanidade e coerência.”
Repercussão nas redes
Nos comentários, fiéis se dividiram. Apoiadores defendem o gesto como um “dever e obrigação” dos fiéis e celebram o reconhecimento: “Quem fala em ajudar os pobres nos comentários certamente não ajudou nem 1% do que o pastor Osvaldo fez em sua trajetória de vida.”
Críticos questionam o gasto milionário diante da desigualdade social. “Jesus não tinha um telhado, embora pudesse morar em castelos”. Outro comentou: “E os irmãos que vivem de aposentadoria e trabalham para ajudar a obra de Deus? Isso é errado.”
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