ARARA VERMELHA
Moradores acionam bombeiros após encontrarem arara machucada em área residencial de Confresa
Ave foi resgatada e encaminhada para tratamento em clínica veterinária antes de possível retorno à natureza.

/ Olhar Alerta
O Corpo de Bombeiros Militar de Confresa resgatou, no sábado (18), uma arara-vermelha que estava machucada e buscava alimento em uma área residencial do setor Jardim Vitória, em Confresa.
De acordo com informações, moradores flagraram a ave andando sobre fios e telhados e perceberam que suas asas estavam cortadas, impossibilitando o voo.
Após serem acionados, os bombeiros capturaram a arara e a levaram para uma clínica veterinária credenciada pelo Estado de Mato Grosso. Lá, ela receberá tratamento adequado antes de ser devolvida ao seu habitat natural ou encaminhada para um viveiro.

Cidades
Mato Grosso corre risco de apagão por excesso de energia solar em rede de transmissão
A informação consta no documento produzido pela NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que avalia o desempenho elétrico do Sistema Interligado Nacional (SNI) do setor.

/ Poder 360
Mato Grosso está na lista dos 11 estados brasileiros que poderão sofrer com apagões por riscos de sobrecargas na rede elétrica por conta da geração de energia excedente produzida por painéis solares e que retornam para a rede de transmissão.
A informação consta no documento produzido pela NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), denominado Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo, que avalia o desempenho elétrico do Sistema Interligado Nacional (SNI) do setor. Segundo o documento, o Brasil produz 30 gigawatts (GW) de energia na modalidade Micro e Minigeração Distribuída, sendo sua ampla maioria por produção de energia por painéis solares em casas e comércios.
O estudo ainda aponta que, quando a energia solar não é utilizada, ela retorna para sistema elétrico, causando um fluxo reverso. Isso ocorre quando a potência ativa flui da rede de distribuição para o sistema de transmissão, ou seja, no sentido contrário ao convencional, por conta do aumento da participação da geração conectada na rede de distribuição via energia solar. O caminho tradicional da eletricidade era único: das grandes geradoras às subestações até o consumidor final.
Com o ‘fluxo reverso’ cria uma via de mão dupla e risco de sobrecarga na subestação, que pode causar apagões por desligamento do sistema. Além de Mato Grosso, também correm riscos os estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo.
Os dados ainda mostra que o Estado tem a maior porcentagem com 94% das subestações de fronteira com “fluxo reverso”. Em seguida estão o Piauí, com 73%, e Minas Gerais, com 43%. O relatório ainda recomenda que sejam traçadas estratégias para assegurar uma operação eficiente da malha energética com os desafios causados pela “crescente descentralização dos recursos de geração”.
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