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INTEGRAÇÃO

Prefeitos e vereadores se unem pela integração das regiões Araguaia, Xingu e Nortão

O encontro com o governador Mauro Mendes buscou planejar os trâmites de pavimentação das rodovias MT 322, BRs 242 e 158.

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 / Semana 7

Mais de 40 vereadores e 11 prefeitos de municípios do Vale do Araguaia, Xingu e Nortão participaram de uma audiência com o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, na segunda-feira, na Casa Civil, em Cuiabá. O encontro que tem o objetivo de discutir e buscar soluções para agilizar a pavimentação de rodovias federais para a integração entre as regiões no estado.

Além do governador, estiveram presentes Fábio Garcia, chefe da Casa Civil, os deputados estaduais Max Russi, Dilmar Dal Bosco e Nininho, com o apoio do deputado Dr. Eugênio, lideranças indígenas e gestores municipais como o prefeito de São José do Xingu, Sandro Costa (UNIÃO).

Durante a audiência, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores apresentaram propostas e projetos para acelerar os estudos dos locais a serem asfaltados e buscar licenciamentos e consultas com todas as comunidades indígenas envolvidas nos pontos de pavimentação.

Segundo o prefeito de São José do Xingu, as estradas estão intransitáveis e a solução precisava ser discutida. “Agora vai acelerar um pouco mais para a pavimentação da nossa região ligando à regiões produtoras. O governador precisa vencer alguns órgãos ambientais, logo mais a gente vai ter essa pavimentação”, disse.

Ainda durante a reunião, o governador Mauro Mendes anunciou que irá a Brasília – DF, na próxima semana, para tratar da MT-322, licenciamentos, projetos, estudos e consultas que serão feitas a todas as comunidades indígenas envolvidas.

“Vão ser feitos com os protocolos, consultas e projetos adequados para atender dentro da reserva, mas o asfalto vem para trazer qualidade de vida a toda a população”, explicou Sandro Costa.

Participaram da primeira audiência os prefeitos Maurício Souza, de Peixoto de Azevedo, Bruno Mena, de Matupá, Gilmar Wentz, de Querência, Thiago Castellan, de Santa Terezinha, Cleomenes Costa, de Novo Santo Antônio, Acácio, de São Félix do Araguaia, Elson Mará, de Serra Nova Dourada, Marcilei de Oliveira, de Bom Jesus do Araguaia e o vice prefeito de Peixoto de Azevedo, José Souto.

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Também estiveram presentes o presidente da Câmara de São Félix do Araguaia, Cristiano Milhomem; Wanderson Leonel, presidente da Câmara Municipal São José do Xingu; Ederson Cunha, presidente da Câmara de Confresa; Veroni Maria Pansera, vereadora de Guarantã do Norte; vereadores Primo, Ronay e Lezin de Novo Santo Antônio; vereadores José Maria, Valdiron e Leandro de Santa Terezinha; vereadores Fabiano e Raimundinho de Bom Jesus do Araguaia; vereadores e comitiva de Porto Alegre do Norte Aldenor Cueca, Diva Alves de Souza, José Carlos Batista de Souza, Weverson Guimarães, Célio Ribeiro de Carvalho, Alex Gomes Ferreira e José Gildemar Luiz Santana, prefeito Edegar José Bernardi – Neninho, o vice Eder Seter e vereadores de Nova Ubiratã.

A necessidade da pavimentação foi justificada como uma garantia de segurança e acesso de pacientes a tratamentos médicos regulares, de urgência e emergência, durante a transitação entre os municípios.

Em uma negociação que envolve terras indígenas e reservas ambientais, também compareceram lideranças indígenas, dentre elas, o renomado Cacique Raoni Metuktire. “Eu gostei muito da fala do governador e o que ele ta fazendo de acelerar esse processo e a gente quer ir junto para a melhoria de todos”, disse.

Representando a Associação Santa Emília, órgão para produtores rurais sem fins lucrativos, estiveram presentes Milton Bellincanta, João Pedro e JJ, de Peixoto de Azevedo.

Para a movimentação dos trâmites que envolvem as pavimentações das rodovias, representantes estaduais e municipais farão reuniões em Brasília para buscar apoio do Governo Federal.

Integração entre as regiões

Atualmente, o grupo de administrações municipais conta com mais de 200 vereadores, vice-prefeitos e prefeitos das regiões Araguaia, Xingu e Nortão.

Entre eles, estão o prefeito Sandro Costa (UNIÃO), Vice Wedersilva Moraes (UNIÃO) e Vereadores de São José do Xingu; prefeito Bruno Mena (UNIÃO) e vereadores de Matupá; Maurício Souza, o Paulistinha (UNIÃO) e vereadores de Peixoto de Azevedo; prefeito Alei Fernandes (UNIÃO), Vice Acacio Ambrosini (UNIÃO ) e vereadores de Sorriso; prefeito Thiago Castellan (PSB), vice Israel Martins (UNIÃO) e vereadores de Santa Terezinha; Prefeito Ricardo Babinski (MDB), vice Moadil Fernando (Republicanos) e vereadores de Confresa; prefeita Joraildes de Sousa, a Jô (UNIÃO), vice Jair Silvério (Republicanos) e vereadores de Santa Cruz do Xingu; prefeito Elson Mará (MDB) e vereadores de Serra Nova Dourada; prefeito João Pimenta, o João da Pá (PL), Vice Julio Borges (PODE) e vereadores de Vila Rica; prefeito Carlos Tomazetto (UNIÃO) e vereadores de Porto Alegre do Norte; prefeito Marcilei de Oliveira, o Mansão (PSB) e vereadores de Bom Jesus do Araguaia; prefeito Neuilson Lima (UNIÃO) e vereadores de Canabrava do Norte; prefeito Acácio Alves (Republicanos) e vereadores de São Félix do Araguaia; prefeito Cleomenes Costa, o Junior (PSB), vice Jairton de Sousa (PODE) e vereadores de Novo Santo Antônio; prefeito Roberto Dorner (PL) e vereadores de Sinop; prefeito Mariano (MDB) e vereadores de Água Boa; prefeito Vilson Bigueline (UNIÃO) e vereador Joá dos Santos, o Jocasta (MDB) de Canarana; Prefeito Casciano Reis (MDB) e vereadores de Novo Mundo; Prefeito Gilmar Wentz (PRD ) e vereadores de Querência; Prefeito Ari do Padro (UNIÃO) e vereadores de Gaúcha do Norte; prefeito José Maranhão (PSB) e vereadores de Alto da Boa Vista; prefeito Márcio Gonçalves (NOVO) e vereadores de Guarantã do Norte; prefeito Celso Padovani (UNIÃO) de Marcelândia; prefeito Parassu Freitas (MDB) e vereadores de Luciara; prefeito Marcos Tomazini (UNIÃO) e vereadores de Paranatinga.

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Há anos a falta de pavimentação tem causado transtornos à população mato-grossense e como consequência, o desenvolvimento das regiões Araguaia, Xingu e Nortão é desacelerado em áreas como saúde, transporte e infraestrutura.

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Cidades

Igreja doa R$ 1 milhão para construir mansão para descanso de pastor em MT

Doação para o imóvel em Chapada dos Guimarães foi celebrada nas redes.

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 / UOL

A doação de recursos de uma igreja para a construção de uma casa de descanso a um pastor recém-jubilado viralizou nas redes sociais. A Igreja Batista Nacional (IBN), no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande (MT), confirmou ter feito a doação ao pastor Osvaldo Coutinho, após mais de 40 anos de ministério, para a construção de uma casa em Chapada dos Guimarães (MT).

Apesar da confirmação, o valor oficial não foi informado pela IBN. O novo líder da instituição, o pastor Osvaldo Junior, filho do pastor beneficiado, afirmou, por meio de advogado, que o montante é de aproximadamente R$ 1 milhão, desmentindo o valor de R$ 1,4 milhão que circulou inicialmente nas redes sociais.

O caso ganhou repercussão depois que um perfil nas redes sociais celebrou a “doação milionária” para a construção de uma “mansão” como um “gesto de gratidão” dos fiéis. A reportagem procurou a liderança da igreja para confirmar a doação, o valor exato e a legalidade do processo.

As perguntas enviadas ao pastor Osvaldo Junior, filho do pastor beneficiado e atual presidente da IBN, não foram respondidas. Em nota enviada pelo advogado Leonardo Girundi, que representa a igreja e o pastor Osvaldo Junior, a IBN negou o valor original. “A doação não foi de R$ 1,4 milhão, mas um valor bem inferior”, afirmou o advogado.

A defesa informou que a proposta foi apresentada inicialmente pela diretoria para a construção da “parte cinza de uma casa” (fundação da casa) e, após questionamentos, foi novamente analisada pela diretoria, aprovada por maioria e, depois, apresentada em assembleia do conselho, sendo aprovada por unanimidade pelo conselho administrativo, seguindo o estatuto da igreja.

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A instituição reforçou que os valores foram declarados no imposto de renda do pastor, o que demonstraria lisura no processo, e afirmou que o conselho fiscal deu parecer favorável. “A doação foi na construção em 2022 e 2023. Pagando diretamente para a construtora a parte cinza. O pastor não recebeu nenhum real.”

Com estatuto diferente de outras igrejas batistas, os membros da IBN Cristo Rei, contribuintes da instituição, não puderam votar sobre a doação.

“Houve votação aberta perante o conselho administrativo, que é eleito por toda igreja. A igreja que elegeu o conselho. Essas votações devem seguir o estatuto. Cada estatuto é de uma forma. Foi feito como o estatuto determina”, explicou o advogado. O pastor Osvaldo Junior, que assumiu a liderança após a jubilação do pai, também não respondeu ao questionamento sobre possível conflito de interesse.

Convenção Batista Nacional e contraponto teológico

A Convenção Batista Nacional (CBN), entidade à qual a IBN Cristo Rei é filiada, também foi procurada para comentar o caso, verificar a conformidade estatutária da doação e se posicionar sobre o uso dos recursos da igreja, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem.

Em contraste, o teólogo e pastor Renato Ruiz Lopes, da Primeira Igreja Batista de Botucatu (SP), filiada à Convenção Batista Brasileira, criticou a prática.

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“O valor atribuído à doação e a justificativa apresentada não são apenas questionáveis: são uma ofensa direta à lógica do Evangelho de Jesus”, diz Renato Ruiz Lopes, teólogo e pastor. Ele questiona o acúmulo de riqueza por líderes religiosos enquanto a ação social é preterida.

“Todo acúmulo é uma ofensa a Deus e à lógica do Reino de Jesus de Nazaré. Distribuir o que foi acumulado pelo pastor não seria apenas um gesto de caridade. Seria um socorro real aos necessitados, uma partilha que reacenderia a esperança e motivaria mais ações sociais e solidárias.”

Sobre o argumento de que “quem se incomoda com isso são os fariseus e rebeldes”, usado nas redes, o pastor classifica a postura como autoritária.

“É, sem dúvidas, uma postura autoritária, típica de quem já sabe onde está se metendo. Nesse contexto específico, ser rebelde me parece um sinal de sanidade e coerência.”

Repercussão nas redes

Nos comentários, fiéis se dividiram. Apoiadores defendem o gesto como um “dever e obrigação” dos fiéis e celebram o reconhecimento: “Quem fala em ajudar os pobres nos comentários certamente não ajudou nem 1% do que o pastor Osvaldo fez em sua trajetória de vida.”

Críticos questionam o gasto milionário diante da desigualdade social. “Jesus não tinha um telhado, embora pudesse morar em castelos”. Outro comentou: “E os irmãos que vivem de aposentadoria e trabalham para ajudar a obra de Deus? Isso é errado.”

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