ÁGUA BOA

Economia

Bares citam “explosão” de venda de cervejas e querem ampliar horários em MT

Publicado em

Setor alega que restrições não funcionam e, após 1 mês, pandemia segue em alta

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MT) publicou uma nota nesta quarta-feira (24) defendendo o retorno das atividades dos estabelecimentos comerciais do setor no período noturno. Desde o dia 2 de março de 2021, um decreto estadual estabelece restrições de locomoção das pessoas e de funcionamento do comércio, em Mato Grosso, que deve encerrar o atendimento a clientes e consumidores às 19h – com exceção do serviço de delivery, que pode ir até as 23h.

As medidas são uma tentativa de “frear” a contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19), que até a última terça-feira (23) já tinha provocado uma fila de espera de pacientes que precisam ser tratados em UTIs de mais de 180 pessoas. Na avaliação da Abrasel-MT, há “locais pontuais” que são foco de aglomeração.

Para entidade, uma fiscalização mais rigorosa poderia solucionar o problema. “A Abrasel-MT reforça que o setor vem pagando a conta sozinho, uma vez que os restaurantes, que operam no período noturno, estão prestes a completar 30 dias fechados. A associação insiste que a medida coloca a sociedade em risco, gerando falências, desemprego, estresse e caos social apenas para evitar aglomerações em locais pontuais da cidade, que poderiam facilmente ser fiscalizados e punidos, tendo como alternativa a suspensão do alvará do estabelecimento infrator”, diz a nota.

A manifestação da associação também ataca o “lockdown”, além da fracassada tentativa de antecipação de feriados. “A teoria de confinamento, seja ela por antecipação de feriados ou lockdown, é muito difícil de ser implementada na prática. Confinar pessoas não é nem de longe uma solução. É também falsa a impressão de que o fechamento dos restaurantes à noite irá coibir a aglomeração. Muito pelo contrário. As pessoas irão se encontrar em reuniões privadas, sem o controle da fiscalização e o afastamento observado pelos restaurantes”, opina a Abrasel-MT.

O texto diz ainda que os encontros nas residências entre as pessoas vem provocando uma alta demanda por cervejas – e que os supermercados “nunca venderam tanto” a bebida alcoólica. “Os encontros familiares e de jovens em chácaras e condomínios, onde não existe a obrigação de se observar minimamente qualquer regra sanitária, são os verdadeiros focos de contaminação. Não é à toa que nunca se vendeu tanta cerveja em supermercados. É por isso que os resultados de fechamentos noturnos do setor não apareceram”, apontou.

A Abrasel-MT sugere ainda que os bares e restaurantes voltem a funcionar com os clientes “sentados” em mesas.

NOTA PÚBLICA

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MT) vem a público externar sua preocupação com as restrições nos horários de funcionamento do setor, no período noturno.

A entidade ressalta que o segmento vem sendo fortemente prejudicado com o toque de recolher (decretado em 02 de março) e que a ação, até o momento, não contribuiu em nada no combate à pandemia.

A Abrasel-MT reforça que o setor vem pagando a conta sozinho, uma vez que os restaurantes, que operam no período noturno, estão prestes a completar 30 dias fechados.

A associação insiste que a medida coloca a sociedade em risco, gerando falências, desemprego, estresse e caos social apenas para evitar aglomerações em locais pontuais da cidade, que poderiam facilmente ser fiscalizados e punidos, tendo como alternativa a suspensão do alvará do estabelecimento infrator.

A teoria de confinamento, seja ela por antecipação de feriados ou lockdown, é muito difícil de ser implementada na prática. Confinar pessoas não é nem de longe uma solução. É também falsa a impressão de que o fechamento dos restaurantes à noite irá coibir a aglomeração. Muito pelo contrário. As pessoas irão se encontrar em reuniões privadas, sem o controle da fiscalização e o afastamento observado pelos restaurantes.

Os encontros familiares e de jovens em chácaras e condomínios, onde não existe a obrigação de se observar minimamente qualquer regra sanitária, são os verdadeiros focos de contaminação. Não é à toa que nunca se vendeu tanta cerveja em supermercados. É por isso que os resultados de fechamentos noturnos do setor não apareceram.

Considerando-se que a atividade noturna de restaurantes não foi responsável pela proliferação do vírus e que essa proibição promove aglomerações privadas, nocivas e muito mais difíceis de serem fiscalizadas, a Abrasel-MT vem propor que seja restabelecida a autorização de funcionamento noturno dos restaurantes, reforçando-se a fiscalização e intensificando-se a punição para os infratores.

A associação sugere ainda, como forma de contribuir com a fiscalização, que só seja permitido o consumo sentado em restaurantes.

Folha Max

COMENTE ABAIXO:
Advertisement
Click to comment

You must be logged in to post a comment Login

Leave a Reply

Economia

PIX terá novas regras a partir deste 1º de novembro; veja o que muda

Aparelhos novos terão limite de transferência reduzido, e usuário terá que pedir ao banco liberação para ampliar valores

Published

on

As novas regras para transações via PIX estabelecidas pelo Banco Central do Brasil (BC) começam a valer em 1º de novembro. Na prática, as mudanças limitam os valores a serem transferidos por celulares ou computadores não cadastrados.

Ou seja, se o aparelho nunca realizou uma transação via PIX, as transferências serão limitadas a:

  • R$ 200 por transação;
  • R$ 1.000, somando todas as transações no dia.
Os limites valem até que o usuário confirme, junto ao banco, que aquele novo aparelho pode ser liberado para transações maiores.

As regras são apenas para aparelhos novos. Portanto, quem já usa o PIX em um celular ou computador atualmente não será impactado, a menos que troque de aparelho ou queira usar uma outra chave.

“Essa medida minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações PIX”, explicou o Banco Central em nota.

Com as novas regras, mesmo com login e senha, o fraudador não conseguirá realizar transferências maiores que R$ 1.000 ao dia a partir de um celular ou computador novo.

Mais segurança

A norma também determina algumas medidas de segurança para os bancos, que deverão:

  • Gerenciar riscos de fraude, identificando transações via PIX atípicas ou diferentes do perfil do cliente;
  • Disponibilizar em seus sites informações sobre como evitar fraudes;
  • Verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se os seus clientes têm marcação de fraude junto ao BC.
O Banco Central espera que, em caso de cliente que tenha cometido fraudes anteriormente, os bancos:
  • Encerrem o relacionamento; ou
  • Usem limite diferenciado para autorizar transações iniciadas, além de bloqueio para transações recebidas.
COMENTE ABAIXO:

Continuar lendo

AGUA BOA

VALE DO ARAGUAIA

MATO GROSSO

POLICIAL

MAIS LIDAS DA SEMANA