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Empresários reclamam que JBS dificulta venda de carnes durante a pandemia

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A exigência do pagamento de impostos para o fornecimento do produto passou a ser problema após churrascarias e restaurantes sofrerem prejuízos devido ao fechamento na quarentena.

Os empresários de restaurantes e churrascarias em Mato Grosso têm enfrentado problema na negociação da compra de carne, uma das principais matérias-primas, durante a pandemia da covid-19.

Os comerciantes que dependem do fornecimento de indústrias como a JBS S.A., grupo que controla marcas como a Friboi, Maturatta, Seara,  Big Frango, Cabaña Las Lilas, Pilgrim’s, Gold Kist Farms, Pierce, 1855 e Swift, reclamaram de que a exigência da certidão negativa de débitos estadual para o fornecimento de carnes neste momento de pandemia, em que grande parte deles precisou fechar as portas dos estabelecimentos por mais de cinco meses, tem dificultado o retorno da atividade.

Esses proprietários assinalam que tanto tempo parado comprometeu a receita, tendo muitos deles que fechar de vez as portas e outros ficaram sem condição de quitar todos os impostos.

O proprietário de uma churrascaria na região do Centro Político Administrativo observa que “infelizmente não conseguiram que o Governo de Mato Grosso, assim como fez o Governo Federal, prorrogasse o prazo de pagamento das taxas.

Outro, um proprietário de açougue no bairro Parque Cuiabá lembra que a JBS “sempre exigiu a documentação e se tiver alguma restrição já não vende”.

Outro lado – À JBS emitiu nota ao questionamento da reportagem se não pensam em oferecer alguma opção para clientes antigos que por conta da pandemia estão com problemas de restrição?

A JBS respondeu que oferece apoio aos seus clientes para que não haja interrupção no fornecimento de produtos”.

Veja a íntegra da nota:

“A JBS não comenta casos e situações de clientes por confidencialidade. A Companhia segue o padrão de mercado no que diz respeito à documentação exigida para concessão de crédito a estabelecimentos comerciais e, também, oferece apoio aos seus clientes para que não haja interrupção no fornecimento de produtos.”

Olho no Araguaia – Repórter MT

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PIX terá novas regras a partir deste 1º de novembro; veja o que muda

Aparelhos novos terão limite de transferência reduzido, e usuário terá que pedir ao banco liberação para ampliar valores

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As novas regras para transações via PIX estabelecidas pelo Banco Central do Brasil (BC) começam a valer em 1º de novembro. Na prática, as mudanças limitam os valores a serem transferidos por celulares ou computadores não cadastrados.

Ou seja, se o aparelho nunca realizou uma transação via PIX, as transferências serão limitadas a:

  • R$ 200 por transação;
  • R$ 1.000, somando todas as transações no dia.
Os limites valem até que o usuário confirme, junto ao banco, que aquele novo aparelho pode ser liberado para transações maiores.

As regras são apenas para aparelhos novos. Portanto, quem já usa o PIX em um celular ou computador atualmente não será impactado, a menos que troque de aparelho ou queira usar uma outra chave.

“Essa medida minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações PIX”, explicou o Banco Central em nota.

Com as novas regras, mesmo com login e senha, o fraudador não conseguirá realizar transferências maiores que R$ 1.000 ao dia a partir de um celular ou computador novo.

Mais segurança

A norma também determina algumas medidas de segurança para os bancos, que deverão:

  • Gerenciar riscos de fraude, identificando transações via PIX atípicas ou diferentes do perfil do cliente;
  • Disponibilizar em seus sites informações sobre como evitar fraudes;
  • Verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se os seus clientes têm marcação de fraude junto ao BC.
O Banco Central espera que, em caso de cliente que tenha cometido fraudes anteriormente, os bancos:
  • Encerrem o relacionamento; ou
  • Usem limite diferenciado para autorizar transações iniciadas, além de bloqueio para transações recebidas.
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