AGORA É LEI
Comissão aprova redação final de projeto que proíbe celulares em sala de aula de MT
Colegiado analisou 28 matérias em reunião ordinária nesta terça (26)

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) aprovou em redação final o Projeto de Lei (PL) nº 1648/2024, que dispõe sobre a proibição do uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos com telas, por estudantes, nas salas de aula das escolas da rede pública do estado, durante reunião ordinária na tarde desta terça-feira (26).
A redação aprovada acatou a Emenda nº 2, apresentada pela deputada Janaina Riva (MDB) ao projeto enviado pelo Poder Executivo estadual. Assim, o texto final prevê entre as exceções da proibição o caso de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que precisam dos equipamentos para apoio da educação e desenvolvimento.
“Nós participamos do debate desse projeto no plenário e apoiamos essa iniciativa porque hoje está muito difícil, principalmente por conta do celular, da mídia digital. Por isso, aprovamos esse projeto para que em todas as escolas públicas de Mato Grosso seja proibido não só o celular, como tablet e outros meios digitais durante a aula. Senão, o professor prepara uma aula e o aluno está usando o celular, não prestando atenção e, cada vez mais, o índice de conhecimento dos nossos estudantes fica pior”, avaliou o presidente da CCJR, deputado Júlio Campos (União).
A comissão ainda apreciou outras 27 matérias, das quais 17 receberam parecer favorável, como o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 18/2024 para alterar parte de um artigo do Código Estadual de Meio Ambiente com o objetivo de simplificar termos e melhorar a compreensão do texto por parte de servidores e população em geral. “Cada vez mais temos de modificar e fazer com que realmente haja essa transparência que o mundo exige. Nós sabemos que de maneira crescente a sociedade quer participar ativamente. Por isso, é preciso que o governo e as autoridades que estão constituídas melhorem o acesso do cidadão no linguajar dos projetos, das decisões judiciais e também dos orçamentos públicos”, justificou Júlio Campos.
Também foi aprovado o PL nº 2218/2023, que prevê a criação de um aplicativo para marcação, cancelamentos de consultas, exames e cirurgias no âmbito da rede pública estadual de saúde. O colegiado ainda aprovou parecer pela derrubada de um veto (Veto nº 102/2024) e deu parecer contrário a outras nove matérias. Participaram de maneira remota os deputados Sebastião Rezende (União) e Diego Guimarães (Republicanos).

Educação
Concurso Público – Governador assinou edital para 1.500 vagas de professor na Seduc

O governador Mauro Mendes assinou o edital que prevê a contratação de 1.500 professores da Educação Básica para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).
A assinatura do edital ocorreu na tarde desta terça-feira (1.4), durante a 2ª Convenção dos Diretores do Estado de Mato Grosso.
O edital do concurso, que é na modalidade cadastro de reserva, será publicado no Diário Oficial de quarta-feira (2.4). A Fundação Getúlio Vargas (FGV) será a responsável pela realização da prova.
“São mais 1.500 profissionais para preencherem o quadro efetivo e nos ajudar nessa missão de fazer a educação de Mato Grosso estar entre as melhores do país. O objetivo final é garantir uma aprendizagem de excelência aos alunos”, afirmou o governador.
De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o concurso é uma demanda requisitada há anos e representa um grande avanço para que Mato Grosso continue evoluindo, já que o estado saltou de 22° para 8° lugar no índice do IDEB.
“Tudo isso que a Educação tem conquistado é fruto, principalmente, dos esforços dos nossos profissionais. Hoje temos uma rede pronta e estruturada para receber os novos professores que vão somar conosco na melhoria dos índices educacionais”, registrou.
Hora-atividade
O governador ainda anunciou o envio de projeto de lei para a Assembleia Legislativa, flexibilizando a hora-atividade aos professores da rede estadual.
No formato atual, parte das horas-atividades obrigatórias para a preparação das aulas precisam ser feitas presencialmente na escola.
Com a lei, se aprovada pelos deputados, o professor poderá cumprir essas horas de onde estiver.
“Essa norma de só exercer a hora-atividade dentro da escola não tinha sentido. O professor pode fazer em casa uma parte daquilo que ele faz na secretaria, até com mais conforto, tranquilidade, porque sabemos que o professor dedica mais tempo para seu trabalho em casa do que aquele que é exigido”, ressaltou Mauro Mendes.
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