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Ex-governador de MT é enterrado com honras militares

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O enterro do ex-governador e ex-prefeito de Cuiabá, Frederico Campos, de 93 anos, que morreu de Covid-19 nesta segunda-feira (1°), teve honras fúnebres da Polícia Militar, nesta segunda em Cuiabá.

Durante a homenagem, os policiais fizeram uma salva de tiros.

O comandante geral da PM, coronel Jonildo José de Assis, também prestou homenagem ao ex-governador.

“Em nome da Polícia Militar, o coronel Assis presta condolências aos familiares do ex-governador desejando que nesse momento de luto recebam o conformo necessário na fé e no amor em Deus”, diz a PM, em nota.

Devido às medidas de biossegurança, não houve velório. Durante a homenagem, o caixão permaneceu fechado.

Frederico ficou nove dias internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Cuiabá. Ele recebeu a primeira dose da vacina uma semana antes de ser internado. No entanto, a imunização acontece em duas etapas, conforme recomendado pelo órgãos de saúde.

Ele estava acordado e lúcido. No entanto, o quadro de saúde se agravou e Frederico morreu nesta madrugada.

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Trajetória

Frederico nasceu em Cuiabá, em 11 de abril de 1927 e foi prefeito da capital mato-grossense por duas vezes, além de secretário de Obras do estado entre 1975 e 1978.

Foi nomeado prefeito de Cuiabá pelo governador Pedro Pedrossian entre 1967 e 1969.

Em 1988, venceu sua primeira eleição direta ao ser eleito prefeito de Cuiabá pelo PFL. Apesar do sobrenome, não possui qualquer relação de parentesco com Júlio Campos.

Foi também governador de Mato Grosso entre os anos de 1979 e 1983, indicado pelo ex-presidente da República, general Ernesto Geisel, durante o regime militar.

Frederico foi o último governador escolhido pela ditadura militar e o segundo a governar o território mato-grossense após a divisão que deu origem a Mato Grosso do Sul.

Casos de Covid-19

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta segunda-feira (1°), 252.528 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 5.832 óbitos em decorrência do coronavírus.

Dos 252.528 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 8.603 estão em isolamento domiciliar e 236.768 estão recuperados.

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Folha Max

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STF permite desapropriação de terra por incêndio criminoso e desmatamento ilegal

Medida deve ser aplicada quando responsabilidade for comprovada

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– AGÊNCIA DA NOTÍCIA

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira (28) a desapropriação de imóveis rurais envolvidos em casos de incêndios criminosos ou desmatamento ilegal. A medida deverá ser aplicada pelo governo federal e pelos estados quando a responsabilidade do proprietário estiver devidamente comprovada.
A decisão do ministro foi proferida na ação na qual o STF determinou medidas para prevenção e combate a incêndios na Amazônia e no Pantanal.

No entendimento de Flávio Dino, a Constituição permite a desapropriação de terras que não cumprem sua função social, mediante prévia e justa indenização com títulos da dívida agrária.

Segundo o ministro, nos casos de incêndios e desmatamentos ilegais, a desapropriação pode ser autorizada pela falta de preservação do meio ambiente.

“Determino a intimação da União para que promova as medidas administrativas necessárias à desapropriação, por interesse social, de imóveis atingidos por incêndios dolosos ou desmatamento ilegal, quando a responsabilidade do proprietário esteja devidamente comprovada”, decidiu.

Na mesma decisão, Dino também permitiu que a União e os estados da Amazônia Legal e do Pantanal impeçam a regularização fundiária em propriedades que praticam ilícitos ambientais e e também o pagamento de indenizações aos responsáveis por incêndios dolosos e desmatamento ilegal.

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“Não é razoável que, ano após ano, bilhões de reais de dinheiro público sejam gastos combatendo incêndios dolosos e desmatamentos claramente ilegais. Com este ciclo perpétuo, pune-se duplamente a sociedade”, completou o ministro.

Em março de 2024, o STF determinou que o governo federal terá que cumprir metas contra o desmatamento na Amazônia por meio da quinta fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm). Além disso, há medidas de combate às queimadas que devem ser cumpridas.

O caso chegou ao STF em 2020. Nas ações julgadas, partidos políticos cobraram do ex-presidente Jair Bolsonaro ações contra o desmatamento da Amazônia.

O plano estava em passos lentos durante o governo Bolsonaro e foi retomado em junho de 2023 pelo atual governo.

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