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Falei no calor da emoção, diz Elusmar ao recuar de ajuda financeira ao SPFC

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O empresário Elusmar Maggi Scheffer, que doou R$ 1 milhão para que o Inter pudesse contar com o lateral direito Rodinei diante do Flamengo, recuou da ideia de  “injetar dinheiro” no São Paulo. Para que o colorado tenha chance de ser campeão brasileiro na última rodada, marcada para quinta (25),  além de vencer o Corinthians no Beira-Rio, precisa do tropeço dos rubro-negros diante do tricolor paulista no Morumbi.

Elusmar justificou que falou em   “injetar dinheiro” no São Paulo    impactado pela partida de domingo (21) no Maracanã, em que o Inter foi derrotado pelo placar de 2×1 após a expulsão de Rodinei, contestada pelo colorado  e por diversos jornalistas esportivos e comentaristas de arbitragem. Além de pedir desculpas pelas palavras, afirmou que  não se arrepende da ajuda financeira ao clube do coração, mas que vai deixar o protagonismo da última rodada aos jogadores.

“Como qualquer colorado, fui impactado pela partida de domingo no Maracanã. O amor pelo clube me moveu a fazer uma doação espontânea com intuito de ajudar, de fazer a minha parte na busca pelo título. Depois de tudo que aconteceu, com o lamentável erro do árbitro e do VAR, e a derrota que deixa o título mais difícil agora, me manifestei sem pensar. Envolto em emoção, afirmei que poderia participar da última rodada com aporte financeiro ao São Paulo, algo que considero equivocado. Sei que não é ético, aceitável, nem necessário este tipo de coisa, já que o São Paulo, como grande clube que é, não precisaria de qualquer incentivo para tentar a vitória. Peço desculpas pelas palavras ditas  no calor do momento e reitero que jamais falei em nome do Inter. Reforço que não vou fazer qualquer movimento nesta última rodada, deixando o protagonismo todo para quem sempre deve tê-lo: os jogadores. Vamos, Inter! Estaremos sempre contigo!”, disse Elusmar.

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Com 69 pontos, dois a menos que o Flamengo que assumiu a liderança neste domingo, só a vitória interessa para o Inter na 38ª rodada. O Colorado torce pelo menos por um empate dos cariocas no Morumbi, já que o critério de desempate seria o saldo de gols, onde o Inter leva vantagem – 26 contra 21 neste momento. 

“Manipulação de resultado sob qualquer forma é crime previsto no estatuto do torcedor, ainda mais quando são jogos da loteria federal. Hoje mesmo vamos encaminhar notícia crime ao MP [Ministério Público] e à polícia. Esse torcedor pode ser rico, mas vê-se que não é preparado”, disse Rodrigo Dunshee de Abranches, vice-presidente jurídico do Flamengo, no Twitter.

Torcedor

Elusmar Maggi Scheffer é acionista ‘Grupo Bom Futuro’ e  da  Scheffer Agrobusiness, um dos maiores conglomerados da agropecuária do mundo. O empresário é irmão do sojicultor Eraí Maggi e primo do ex-governador Blair Maggi, também torcedor do Inter.

Sobre a doação de R$ 1 milhão, afirma que foi a maneira de contribuir para o Inter conquistar o título que não ganha desde 1979. Lembra ainda que mesmo vivendo longe do Beira-Rio, estádio localizado em Porto Alegre (RS), é colorado desde criança.

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O Inter não é o único alvo da filantropia de Elusmar. Durante essa pandemia de Covid-19, doou milhares de cestas básicas por meio das empresas e UTIs e respiradores para hospitais dos municípios onde mantém negócios.

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Governador de MT pede que STF permita que aviões agrícolas possam combater incêndios florestais

Mauro Mendes solicitou derrubada de resolução da Anac que impede o uso das aeronaves

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O governador Mauro Mendes requisitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que derrube uma regra da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que impede o uso de aviões agrícolas no combate aos incêndios florestais.

O pedido foi feito na manhã desta quinta-feira (13.3) ao ministro Flávio Dino e outras autoridades, durante a audiência que discute o plano de combate aos incêndios e desmatamento ilegal do Governo Federal.

A resolução 716/2023 da Anac estabelece que os aviões agrícolas só podem atuar dentro da propriedade, o que impede a contratação pelo Poder Público para auxiliar no combate ao fogo.

Foto: Secom-MT​/Reprodução
“Esses aviões estão todos estacionados nos hangares. Mato Grosso tem centenas e centenas de aviões que poderiam, a um custo muito baixo, ser requisitados e utilizados para combater os incêndios florestais, mas a Anac proíbe isso”, relatou Mauro Mendes.

Atualmente, o Governo de Mato Grosso conta com uma frota de 6 aviões e 3 helicópteros. Só neste ano, o investimento para a prevenção e combate aos incendios florestais e dematamento ilegal será de R$ 80 milhões.

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“Se o STF afastar essa resolução, os estados, o próprio Ibama ou qualquer outro órgão poderá requisitar ou contratar emergencialmente esses aviões, por um custo muito mais barato. Seria uma ajuda de grande eficiência para esse trabalho em prol do meio ambiente”, reforçou.

O ministro Flavio Dino afirmou “ser muito simpático” à ideia, mas só irá decidir após as manifestações técnicas da Anac e da Advocacia Geral da União. Os dois órgãos terão 15 dias para emitirem seus respectivos pareceres.

Também acompanhou a reunião a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazaretti.

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