GERAL
Maioria dos brasileiros considera Lula culpado, não quer petista como candidato em 2022 e vê que Fachin agiu mal, aponta pesquisa

Para 57% da população, a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex no Guarujá foi justa. Outros 51% consideram que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, agiu mal ao decidir anular as decisões contra o petista.
É o que revela a pesquisa Datalha, divulgada nesta segunda-feira (22), que ouviu 2.023 pessoas entre os dias 15 e 16 março. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou menos.
Para 38% dos ouvidos pelo Datafolha, a decisão foi injusta, outros 5% não souberam opinar.
Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro há 9 anos e 6 meses de prisão no caso do tríplex, no âmbito da Operação Lava Jato.
A pena foi aumentada pela 12 anos e um mês na segunda instância e, depois, reduzida a 8 anos e 10 meses no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Lula foi preso em abril de 2018 e foi solto em novembro de 2019 após mudança de entendimento do STF sobre a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.
Ainda no ínicio deste mês, Fachin anulou as condenações de Lula na Lava Jato e mudou seu entendimento acerca das competências da vara de Curitiba, que era comandada pelo então juiz Moro.
Para 51% dos ouvidos, Fachin agiu mal ao anular as condenações; 42% acreditam que o ministro acertou e outros 6% não souberam responder.
A decisão de Fachin ainda deve ser apreciada pelo plenário do Supremo. Com as anulações, Lula voltou a se tornar elegível, de acordo com a Lei da Ficha Limpa.
Quando questionados sobre a possibilidade do ex-presidente concorrer às eleições em 2022, 51% não querem que ele dispute o pleito, enquanto 47% aprovam a candidatura.
Terra Brasil Notícias

GERAL
STF permite desapropriação de terra por incêndio criminoso e desmatamento ilegal
Medida deve ser aplicada quando responsabilidade for comprovada

– AGÊNCIA DA NOTÍCIA
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira (28) a desapropriação de imóveis rurais envolvidos em casos de incêndios criminosos ou desmatamento ilegal. A medida deverá ser aplicada pelo governo federal e pelos estados quando a responsabilidade do proprietário estiver devidamente comprovada.
A decisão do ministro foi proferida na ação na qual o STF determinou medidas para prevenção e combate a incêndios na Amazônia e no Pantanal.
No entendimento de Flávio Dino, a Constituição permite a desapropriação de terras que não cumprem sua função social, mediante prévia e justa indenização com títulos da dívida agrária.
Segundo o ministro, nos casos de incêndios e desmatamentos ilegais, a desapropriação pode ser autorizada pela falta de preservação do meio ambiente.
“Determino a intimação da União para que promova as medidas administrativas necessárias à desapropriação, por interesse social, de imóveis atingidos por incêndios dolosos ou desmatamento ilegal, quando a responsabilidade do proprietário esteja devidamente comprovada”, decidiu.
Na mesma decisão, Dino também permitiu que a União e os estados da Amazônia Legal e do Pantanal impeçam a regularização fundiária em propriedades que praticam ilícitos ambientais e e também o pagamento de indenizações aos responsáveis por incêndios dolosos e desmatamento ilegal.
“Não é razoável que, ano após ano, bilhões de reais de dinheiro público sejam gastos combatendo incêndios dolosos e desmatamentos claramente ilegais. Com este ciclo perpétuo, pune-se duplamente a sociedade”, completou o ministro.
Em março de 2024, o STF determinou que o governo federal terá que cumprir metas contra o desmatamento na Amazônia por meio da quinta fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm). Além disso, há medidas de combate às queimadas que devem ser cumpridas.
O caso chegou ao STF em 2020. Nas ações julgadas, partidos políticos cobraram do ex-presidente Jair Bolsonaro ações contra o desmatamento da Amazônia.
O plano estava em passos lentos durante o governo Bolsonaro e foi retomado em junho de 2023 pelo atual governo.
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