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Na AL, 14 deputados garantem voto pela derrubada do veto; Botelho descarta violação de painel

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A votação que manteve o veto do Governo do Estado ao projeto de Lei 036/2020, que visava isentar os aposentados e pensionistas que ganham até R$ 6,1 mil da contribuição previdenciária, continua repercutindo na Assembleia Legislativa. Isso porque, ao menos 14 parlamentares garantem terem votado pela derrubada do veto, enquanto o painel registrou a manutenção do veto por 12 votos a 11. 

Após ouvir a manifestações dos colegas, o deputado Lúdio Cabral (PT) voltou a colocar em xeque a votação da última quarta-feira (10). Segundo ele, 13 deputados garantem ter se posicionado pela derrubada do veto, o que coloca diverge o placar oficial da votação, que totalizava 11 votos favoráveis. 

“Eu não quero que seja revelado como cada deputado votou, o que eu quero é conferir a quantidade de votos e isso é possível. Eu gostaria de registrar aqui, só hoje em tribuna 11 deputados se manifestaram pela derrubada, que além de mim, inclui os deputados Paulo Araújo, Silvio Fávero, Delegado Claudinei, Ulysses Moraes, Carlos Avalone, Alan Kardec, João Batista, Elizeu Nascimento, Janaina Riva e Wilson Santos”, pontuou. 

O petista seguiu dizendo que dos deputados contrários ao veto, só faltaram se manifestar os deputados Faissal Calil (PV), que estava ausente, e o deputado Valdir Barranco (PT), que está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em tratamento contra a covid-19. 

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Nesse contexto, Lúdio garantiu que ambos teriam votado pela derrubada do veto, o que totalizaria 13 votos. Diante da diferença, o parlamentar voltou a frisar que pediria uma auditoria para recontagem dos votos. 

“Não estão presentes o deputado Barranco que é meu colega de bancada e o Faissal, que também teria votado pela derrubada do veto. Com a confirmação dos dois, serão 13 deputados votando pela derrubada. Neste caso eu vou requerer a contagem dos votos no sistema, que pode ser feito da forma que o perito achar ser possível fazer”, complementou. 

Pouco depois, o deputado Thiago Silva (MDB) participou da sessão de forma remota e também disse ter votado pela derrubada do veto. Com isso, são 14 deputados favoráveis à derrubada do veto.

Por sua vez, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), garantiu a legitimidade do painel de votação. “O que existe no painel é verdadeiro, ele não tem possibilidade de ser violado. Se vocês quiserem um simulado a gente pode simular entre os deputados, agora quebrar sigilo, isso não existe, esquece”, finalizou. Ou seja, Botelho acredita que três parlamentares estão mentindo.

TRAIÇÃO

Por 12 votos a 11, os parlamentares optaram, na última semana, por manter o veto do Executivo, que como efeito, mantém o desconto dos salários dos inativos. Aprovado por unanimidade em dezembro, o PLC foi vetado pelo governador sob o argumento de inconstitucionalidade, já que a proposta deveria partir do Poder Executivo.

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Durante a votação, cada deputado recebeu um tablet para poder proferir seu voto, que conforme o regimento, é secreto. Porém no dia seguinte, uma imagem apócrifa que circulou nas redes sociais e grupos de WhatsApp expondo como teria votado cada parlamentar.

Durante a sessão, vários deputados utilizaram o tempo na tribuna para contestar a “exposição”. A deputada Janaina Riva (MDB) atribuiu a publicação a “Fake News”.  “Quero lamentar tantas listas mentirosas sobre a votação. Eu fiz minha parte, defendi o voto de vários colegas deputados pela derrubada de veto”, disparou.

O deputado João Batista (Pros), foi mais a fundo e criticou a divergência de posicionamento entre os colegas. “Se muitas vezes o camarada não consegue ser fiel nem a mulher na casa dele, imagine em uma votação né. É complicado, eu prefiro deixar bem claro. Não vou ficar por aí dando justificativa a todo momento porque eu votei pela do veto, mas infelizmente para a população vai ficar essa dúvida se deputado A ou B votou ou não. O único que pode comprar é o deputado Ulysses que filmou que votou pela derrubada do veto”, finalizou.

FOLHA MAX

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Ganhador de R$ 201 milhões da Mega-Sena em MT morre 24 dias após retirar prêmio

Ganhador fez uma aposta de R$ 5 em Cuiabá e ganhou sozinho o prêmio milionário. Antonio Lopes ganhou um dos 10 maiores da história do sorteio.

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O ganhador que levou sozinho mais de R$ 201 milhões no sorteio da Mega-Sena, em novembro, morreu nesta quarta-feira (4) por suspeita de mal súbito enquanto fazia um tratamento odontológico em uma clínica de Cuiabá. A informação foi confirmada pela família de Antonio Lopes ao g1.
Antonio, de 74 anos, era pecuarista e trabalhava com compra e venda de gado em fazendas de Mato Grosso. Ele deixa quatro filhos.
O delegado da Polícia Civil, Edison Pick, informou ao g1 que está levantando informações junto à clínica para entender qual foi a causa da morte.

“Caso tenha sido um mal súbito não é culpa da clínica. Agora precisamos aguardar o exame de necrópsia e o laudo para esclarecer o que de fato aconteceu”, explicou.

Antonio Lopes foi vencedor do sorteio 2.795 da Mega-Sena, realizado no dia 9 de novembro, em São Paulo. Ele acertou as seis dezenas do sorteio com uma aposta simples, de R$ 5. O prêmio foi retirado no dia 11 do mesmo mês. Os números sorteados foram: 13 – 16 – 33 – 43 – 46 – 55.
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O prêmio pago a Antonio foi um dos 10 maiores da história. A lista considera os concursos regulares da Mega — ou seja, não inclui a Mega da Virada.
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