ECLIPSE
Primeiro eclipse solar de 2022 será este mês; saiba se será visível no Brasil
GERAL

O 1º eclipse solar do ano será parcial e ocorrerá no dia 30 de abril, mas, infelizmente, não será visível em nenhuma região do Brasil. A sombra da Lua será projetada na Terra apenas no extremo sul e ao oeste do nosso continente, mais especificamente na Argentina, Uruguai, Chile e Bolívia.
Eclipse solar acontece quando a Lua passa “em frente” ao Sol (de nosso ponto de vista) e bloqueia sua luz, um evento que acontece às vezes durante a fase de Lua nova. Quando os dois astros estão “perfeitamente” alinhados temos um eclipse total, pois o disco lunar consegue sobrepor por completo a face da estrela.
Já os eclipses parciais acontecem quando a Lua atravessa apenas a “borda” do disco solar. Embora não sejam tão impactantes (eclipses totais transformam o dia em noite por alguns minutos), os parciais também são espetaculares.
No Brasil, durante o dia 30, a Lua passará do “ladinho” do Sol, principalmente à tarde. Então, mesmo que não seja um eclipse para nós, astrônomos amadores e cientistas cidadãos com equipamentos adequados podem (e devem) fazer registros dos astros ao longo do dia.
Para observar o Sol, mesmo durante um eclipse total, é preciso utilizar filtros solares nos telescópios (nunca filtros para oculares!) e binóculos. Também é possível observar a olho nu, desde que se utilize um óculos especial ou uma lente de máscara de soldador número 14. Jamais olhe para o Sol com chapas de raio-X ou qualquer outro tipo de material.
A boa notícia é que nenhum eclipse vem sozinho. Dessa vez, o evento será acompanhado de um eclipse lunar total, que ocorrerá em 16 maio de 2022, então prepare-se para um dos eventos celestes visíveis a olho nu mais fascinantes! Para eclipses lunares, não é necessário nenhum equipamento ou filtro, mas você terá uma experiência especial se puder contar com um bom par de binóculos para astronomia.
Olho no Araguaia – Fonte: Timeanddate

GERAL
Petrobras tenta evitar que Centrão escolha novos conselheiros


Com a forte reação desencadeada em Brasília pelo último aumento dos preços dos combustíveis, anunciado na sexta-feira (17), parte do Conselho de Administração da Petrobras já está discutindo formas de blindar a atual diretoria na troca de comando da estatal.
Nos bastidores da empresa, parte dos conselheiros — que deram o sinal verde para a diretoria fazer reajustes na quinta-feira (16) — discute uma maneira de impedir que parlamentares do Centrão voltem a indicar diretores da estatal, como acontecia antes do escândalo de corrupção detonado pela Operação Lava-Jato, mesmo depois da renovação do conselho e da troca de Coelho por Caio Paes de Andrade, auxiliar do ministro Paulo Guedes indicado por Bolsonaro para o cargo na terceira troca de comando da estatal em seu governo.
Pelas regras de governança atuais da Petrobras, o presidente da companhia precisa do aval do conselho para trocar diretores. E hoje, segundo fontes, já há uma sinalização interna de que mudanças só serão aprovadas com justificativa plausível.
Além disso, alguns conselheiros já preparam documentos com base na Lei das Estatais para bloquear tentativas do governo de alterar regras internas da Petrobras.
Uma fonte destacou que o artigo 17 da legislação para empresas públicas, aponta que um diretor precisa ter experiência de dez anos na área de atuação da empresa e quatro anos ocupando cargo de direção ou de chefia superior em companhia de porte.
Mas há quem considere a iniciativa inócua porque a maior parte dos integrantes do conselho será trocada na assembleia de acionistas que deve ocorrer entre julho e agosto para efetivar Andrade.
Uma outra fonte avalia que a intenção do governo é trocar toda a diretoria e congelar os preços até as eleições de forma a não prejudicar a campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Possíveis nomes já chegaram a circular como o de Paulo Palaia, ex-diretor da GOL e próximo ao presidente, segundo a colunista Malu Gaspar.
Dos dez indicados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para integrar o novo Conselho de Administração da Petrobras, dois nomes já são tidos como inelegíveis, como Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro, que hoje é secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República, e Ricardo Soriano de Alencar, procurador-geral da Fazenda Nacional.
Isso pode abrir espaço para que dois dos atuais nomes continuem, como Márcio Andrade Weber e Ruy Flaks Schneider.
Porém, uma fonte lembra que, embora seja uma missão “difícil”, haverá muitos embates e impasses para as aprovações. Uma outra pessoa ligada ao alto escalão da companhia avalia que a batalha não está exatamente nos preços, mas a composição da diretoria.
Na leitura de muitos executivos da Petrobras, há uma disputa acirrada em Brasília pelas diretorias da companhia, com os políticos vendo a possibilidade de voltar a influenciar a estatal.
Essa foi uma das interpretações do alto comando da estatal do artigo escrito pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no jornal “Folha de S.Paulo” com ataques a Coelho e seus diretores.
Há quem não tenha entendido as críticas em relação a gastos de diretores. Para especialistas, a estatal hoje já é alvo de fiscalização de diversos órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Tribunal de Contas da União (TCU), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e os órgãos dos EUA por ter ações no mercado americano.
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