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TVCA mostra diálogo no Whats em que ex-secretários tentam blindar fraudes no Detran-MT

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Rogers e Taques conversavam sobre investigações de desvios

Um relatório de análise preliminar no celular do ex-secretário de Segurança Publica do estado, Rogers Jarbas, aponta articulações políticas, que ele trazia para si a responsabilidade de dar suporte ao grupo político para blindar o governo, tentativas de atrapalhar a investigação sobre as interceptações ilegais e uso do cargo de secretario. A TV Centro América teve acesso ao relatório da perícia.

As conversas são de 2017. O aparelho foi apreendido na operação Esdras, quando Jarbas foi preso por suposta tentativa de atrapalhar as investigações sobre as escutas clandestinas.

A reportagem tentou contato com a defesa do ex-delegado e ex-secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, mas as ligações não foram atendidas. O então secretário teria também “coagido” as delegadas Alana Darlene e Alessandra Saturnino a prestar declarações.

O objetivo seria proteger o ex-governador Pedro Taques. Além delas, Jarbas ainda teria ameaçado os delegados Flávio Henrique Stringueta e Ana Cristina Feldner, à época, responsáveis pelo inquérito da ‘grampolândia’ no âmbito da Polícia Civil.

Entre os diálogos encontrados durante a perícia no celular de Jarbas, destaca uma conversa entre ele e Helen Lesco, mulher do coronel Evandro Lesco, que foi secretário da Casa Militar. No dia 28 de julho de 2017, depois de se identificar e fazer uma ligação, Helen manda uma mensagem dizendo “pelo amor de Deus, não deixe isso acontecer”.

A equipe não conseguiu contato com Helen Lesco. No mesmo dia dessa conversa, o desembargador Orlando Perri determinou a transferência dos réus no caso dos grampos para um presídio de segurança máxima.

Lesco não chegou a ser transferido por falta de vaga no presídio federal. Em outra conversa no celular, Helen diz que o delegado teria feito ataques a Rogers, ao que tudo indica seria Flávio Stringueta, e que ele esteve na casa dela para fazer perguntas.

Ela pediu para que ele não cite o nome de Evandro Lesco. Rogers então diz: ‘não responde ao Flávio”.

No dia 12 de julho de 2017, Paulo Taques, ex-chefe da Casa Civil, investigado na grampolândia, em um esquema de Fraudes no Detran-MT, mandou mensagem a Rogers. “Estou resgatando na memória alguns fatos que considero relevantes. Como foi a conversa com Mauro Zaque e o Fábio Galindo sobre a suspeita a meu respeito no Detran?”, pergunta.

No mesmo dia, Rogers envia uma imagem de uma reportagem sobre investigação de suspeita de envolvimento de Paulo em fraudes e desvio de verba no Detran-MT e diz: “Meu amigo, precisamos retirar do site e mover uma ação contra a delegada que investigava o caso”.

Paulo Taques informou que não reconhece o documento e não sabe se é autêntico e que, por isso, não vai se manifestar sobre o caso. Em maio de 2018, Paulo foi preso na operação que investigou esquema no Detran-MT acusado de receber R$ 2,6 milhões em propina.

A análise das conversas no celular do ex-secretário aponta que ele assumia a responsabilidade para dar suporte ao grupo político. Segundo a força tarefa da polícia civil, apesar da pandemia que provocou uma redução na equipe, as investigações continuam .

“Tudo isso gerou impacto na investigação, mas ela nunca esteve parada, ela sempre continuou. Inclusive várias vezes fizemos vários ofícios requisitando diversas coisas dada a complexidade da matéria, uma questão que, às vezes, é considerada simples para a gente, demora até 4 meses o retorno. É mesmo para dizer para a sociedade que os trabalhos continuam, que nós vamos chegar ao final dele”, explicou a delegada Ana Feldner.

TVCA

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Conclave: quem pode substituir o papa Francisco? Lista de favoritos tem italianos, americano e brasileiro; veja

Conclave começa na quarta-feira (7) e irá definir os rumos da Igreja Católica para os próximos anos

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O conclave que vai escolher o novo papa começa na quarta-feira (7), no Vaticano. A votação reunirá 133 cardeais com menos de 80 anos. Na lista de favoritos para vencer a eleição estão italianos, um americano e até mesmo um brasileiro.

A disputa pela liderança do catolicismo ocorre em meio à expectativa sobre os rumos da instituição após o papado de Francisco. Nos últimos 12 anos, o pontífice ficou conhecido por promover reformas, além de ter se aproximado minorias e ter feito uma Igreja mais voltada aos pobres.

Francisco morreu no dia 21 de abril, aos 88 anos. Desde então, a Igreja está no período de Sé Vacante, ou seja, sem um papa. A expectativa é que um novo líder seja eleito nos próximos dois dias.

Os favoritos ao cargo máximo da Igreja Católica representam uma diversidade de regiões e correntes internas: há nomes ligados ao legado de Francisco, com postura mais progressista, e também figuras de perfil mais conservador.

Confira a seguir alguns nomes.

Jean-Marc Aveline, França

Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, francês, 66 anos — Foto: Vaticano/Divulgação

Jean-Marc Aveline é conhecido em alguns círculos católicos como “João XXIV”, em referência à sua semelhança com João XXIII, o papa reformador de rosto redondo do início dos anos 1960.

Aveline é conhecido por sua natureza simples e descontraída, sua facilidade para fazer piadas e sua proximidade ideológica com Francisco, especialmente em relação à imigração e às relações com o mundo muçulmano.

Ele também é um intelectual sério, com doutorado em teologia e graduação em filosofia.

O arcebispo nasceu na Argélia em uma família de imigrantes espanhóis que se mudaram para a França após a independência da Argélia, e viveu a maior parte de sua vida em Marselha.

Sob o comando de Francisco, Aveline fez grandes progressos na carreira, tornando-se bispo em 2013, arcebispo em 2019 e cardeal três anos depois.

O nome dele foi impulsionado em setembro de 2023, quando organizou uma conferência internacional da Igreja sobre questões mediterrâneas, na qual o papa Francisco foi o convidado principal.

Se assumisse o cargo máximo, Aveline se tornaria o primeiro papa francês desde o século 14, um período turbulento em que o papado se mudou para Avignon. Ele também seria o papa mais jovem desde João Paulo II.

Péter Erdő, Hungria

Cardeal Peter Erdo, húngaro, 72 anos — Foto: Vatican News/Divulgação

Erdő já era um dos candidatos ao pontificado no conclave de 2013, graças aos seus amplos contatos com a Igreja na Europa e na África. Ele também se destaca por ser visto como um pioneiro do movimento da Nova Evangelização para reacender a fé católica em nações avançadas secularizadas — uma prioridade para muitos cardeais.

O religioso é considerado conservador em teologia e, em discursos por toda a Europa, enfatiza as raízes cristãs do continente. No entanto, também é visto como pragmático e nunca entrou em conflito abertamente com Francisco, ao contrário de outros clérigos de mentalidade tradicional.

Apesar disso, Erdő causou surpresa no Vaticano durante a crise migratória de 2015, quando foi contra o apelo do papa Francisco para que as igrejas acolhessem refugiados, dizendo que isso equivaleria a tráfico de pessoas — aparentemente se alinhando com o primeiro-ministro nacionalista da Hungria, Viktor Orban.

No entanto, após uma audiência com Francisco, ele mudou de opinião e passou a defender os refugiados.

Especialista em direito canônico, Erdő teve uma trajetória acelerada durante toda a sua carreira, tornando-se cardeal quando tinha apenas 51 anos, o que o tornou o membro mais jovem do Colégio dos Cardeais até 2010.

Mario Grech, Malta

Cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, maltês, 68 anos — Foto: Arquidiocese de Braga/Divulgação

Grech vem de Gozo, uma pequena ilha que faz parte de Malta, o menor país da União Europeia. Partindo de um começo modesto, o cardeal evoluiu para grandes feitos, sendo nomeado pelo papa Francisco para ser secretário-geral do Sínodo dos Bispos — um cargo de peso dentro do Vaticano.

Inicialmente visto como conservador, Grech se tornou um porta-voz das reformas de Francisco dentro da Igreja durante anos, evoluindo rapidamente com os tempos.

Em 2008, vários cidadãos gays malteses declararam que estavam deixando a Igreja em protesto contra o que viam como uma postura anti-LGBT do então pontífice, o papa Bento XVI.

Grech demonstrou pouca simpatia na época. Já em 2014, em um discurso no Vaticano, ele pediu para que a Igreja fosse mais receptiva aos seus membros LGBTQIA+ e criativa para encontrar novas maneiras de abordar situações familiares contemporâneas.

No dia seguinte, o papa Francisco deu um tapinha em seu ombro durante o café da manhã e o elogiou pelo discurso, indicando-o para uma futura promoção.

Juan Jose Omella, Espanha

Cardeal Juan Jose Omella, arcebispo de Barcelona, ​​espanhol, 79 anos — Foto: Vatican News/Divulgação

Modesto e bem-humorado, Omella vive uma vida humilde apesar de seu título elevado. Ele dedica sua carreira na Igreja ao cuidado pastoral, à promoção da justiça social e à personificação de uma visão compassiva e inclusiva do catolicismo.

“Não devemos ver a realidade apenas pelos olhos daqueles que mais têm, mas também pelos olhos dos pobres”, disse ele ao site de notícias Crux em abril de 2022, em palavras que refletiam a visão de mundo de Francisco.

Nasceu em 1946 na vila de Cretas, no nordeste da Espanha. Após ser ordenado, em 1970, serviu como padre em várias paróquias espanholas e passou um ano como missionário no Zaire, hoje República Democrática do Congo.

Ressaltando sua dedicação a causas sociais, de 1999 a 2015 ele trabalhou em estreita colaboração com a instituição de caridade espanhola Manos Unidas, que combate a fome, as doenças e a pobreza nos países em desenvolvimento.

Ele se tornou bispo em 1996 e foi promovido a arcebispo de Barcelona em 2015. Apenas um ano depois, Francisco lhe deu um barrete cardinalício vermelho — uma atitude vista como um claro endosso às tendências progressistas de Omella.

Pietro Parolin, Itália

Cardeal Pietro Parolin, italiano, diplomata do Vaticano, 70 anos — Foto: Vatican News/Divulgação

Favorito dos apostadores, Parolin foi diplomata da Igreja durante a maior parte de sua vida e serviu como secretário de Estado do papa desde 2013, ano em que Francisco foi eleito.

O cargo é semelhante ao de um primeiro-ministro, e os secretários de Estado são frequentemente chamados de “vice-papas” porque estão em segundo lugar, depois do pontífice, na hierarquia do Vaticano.

Parolin atuou anteriormente como vice-ministro das Relações Exteriores do papa Bento XVI. Em 2009, foi nomeado embaixador do Vaticano na Venezuela, onde defendeu a Igreja contra as iniciativas do então presidente Hugo Chávez para enfraquecê-la.

Ele também foi o principal arquiteto da reaproximação do Vaticano com a China e o Vietnã. À época, conservadores o atacaram por um acordo sobre a nomeação de bispos na China comunista. Ele defendeu o acordo, afirmando que, embora não fosse perfeito, proporcionou alguma forma de comunicação com o governo de Pequim.

Parolin nunca foi um ativista de linha de frente ou barulhento nas chamadas Guerras Culturais da Igreja, que se concentravam em questões como aborto e direitos gays. Ele chegou a classificar a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em muitos países como “uma derrota para a humanidade”.

Luis Antonio Gokim Tagle, Filipinas

Cardeal Luis Antonio Gokim Tagle, filipino — Foto: Vatican News/Divulgação

Tagle é frequentemente chamado de “Francisco Asiático” devido ao seu comprometimento semelhante com a justiça social. Se eleito, será o primeiro pontífice da Ásia.

No papel, Tagle — que geralmente prefere ser chamado pelo apelido “Chito” — parece ter todos os requisitos para ser um papa.

Ele tem décadas de experiência pastoral desde sua ordenação sacerdotal em 1982. Depois, adquiriu experiência administrativa, primeiro como bispo de Imus e depois como arcebispo de Manila. O papa Bento XVI o nomeou cardeal em 2012.

Em uma ação vista por alguns como uma estratégia de Francisco para dar a Tagle alguma experiência no Vaticano, o papa o transferiu de Manila em 2019 e o nomeou chefe do braço missionário da Igreja — formalmente conhecido como Dicastério para a Evangelização.

Ele vem do que alguns chamam de “pulmão católico da Ásia”, já que as Filipinas têm a maior população católica da região. A mãe dele era filipina de origem chinesa.

Joseph Tobin, Estados Unidos

Cardeal Joseph Tobin, arcebispo de Newark, NJ, americano, 72 anos — Foto: Vaticano/Divulgação

Aos 73 anos, Tobin é o primeiro pontífice da história nascido nos Estados Unidos — e também o primeiro vindo de um país sem maioria católica na era moderna. O americano é o mais velho de 13 irmãos e afirmou ser um alcoólatra em recuperação.

O religioso é conhecido por sua atitude de abertura em relação às pessoas LGBTQIA+, tendo escrito em 2017 que “em muitas partes da nossa igreja, pessoas LGBTQIA+ foram levadas a se sentirem indesejadas, excluídas e até mesmo envergonhadas”.

Tobin trabalhou no Vaticano de 2009 a 2012 e, depois, foi então nomeado pelo papa Bento XVI arcebispo de Indianápolis, Indiana. Francisco o promoveu a cardeal em 2016 e, posteriormente, o nomeou arcebispo de Newark.

Nesta última função, Tobin lidou com um dos escândalos católicos de maior repercussão dos últimos anos. Em 2018, o então cardeal Theodore McCarrick, um dos antecessores dele em Newark, foi afastado do ministério por acusações de má conduta sexual com seminaristas.

McCarrick, que nega qualquer irregularidade, renunciou ao cargo de cardeal e mais tarde foi considerado culpado por um tribunal do Vaticano e removido do sacerdócio.

Tobin recebeu elogios por sua condução do escândalo, incluindo a decisão de tornar públicos acordos anteriormente confidenciais feitos entre a arquidiocese e as supostas vítimas de McCarrick.

Ele também ficou conhecido por enfrentar o presidente Donald Trump por causa das políticas contra imigrantes. Em um dos episódios, Tobin foi testemunha de defesa de um mexicano em um tribunal de imigração.

Leonardo Ulrich Steiner, Brasil

Cardeal Leonardo Steiner vai viajar para Roma para o funeral do papa — Foto: Getty Images

Steiner tem 74 anos. Natural de Forquilhinha (SC), foi considerado pelo Vaticano o primeiro cardeal da Amazônia.

Estudou Filosofia e Teologia no convento dos Franciscanos de Petrópolis e é bacharel em Filosofia e Pedagogia pela Faculdade Salesiana de Lorena. Também é doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma.

Foi ordenado sacerdote em janeiro de 1978, em Forquilhinha. Após isso, por causa da formação em Pedagogia, atuou em vários projetos de educação. Entre 1999 e 2003, foi secretário-geral do Pontifício Ateneu Antoniano, em Roma. Ao voltar ao Brasil, foi nomeado vigário da Paróquia do Senhor Bom Jesus, em Curitiba.

Em fevereiro de 2005, foi nomeado bispo pelo Papa João Paulo II e assumiu a Prelazia de São Félix do Araguaia (MT). Em 2011, foi eleito secretário-geral da CNBB e, no mesmo ano, nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília pelo Papa Bento XVI.

Em 2019, tornou-se arcebispo de Manaus e, três anos depois, foi criado cardeal pelo papa Francisco.

Peter Turkson, Gana

Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, ganês, funcionário do Vaticano, 76 anos — Foto: Vatican News/Divulgação

De origens humildes em uma pequena cidade africana, o Peter Turkson alcançou grandes feitos na Igreja, o que o tornou um candidato a se tornar o primeiro papa da África Subsaariana.

Ele combina uma longa experiência pastoral cuidando de congregações em Gana com experiência prática na liderança de vários escritórios do Vaticano, bem como fortes habilidades de comunicação.

O fato de ele vir de uma das regiões mais dinâmicas para a Igreja, que está lutando contra as forças do secularismo em suas terras centrais europeias, também deve reforçar sua posição.

Quarto em uma família de 10 filhos, Turkson nasceu em Wassaw Nsuta, na então chamada Costa do Ouro, no Império Britânico. Seu pai trabalhava em uma mina próxima e também era carpinteiro, enquanto sua mãe vendia vegetais no mercado.

Ele estudou em seminários em Gana e Nova York, sendo ordenado em 1975. Depois, lecionou em seu antigo seminário ganês e fez estudos bíblicos avançados em Roma.

O papa João Paulo II o nomeou arcebispo de Cape Coast em 1992. Onze anos depois, o tornou o primeiro cardeal na história do estado da África Ocidental.

As promoções continuaram com Bento XVI, que o levou ao Vaticano em 2009 e o tornou chefe do Pontifício Conselho Justiça e Paz — o órgão que promove a justiça social, os direitos humanos e a paz mundial.

Nessa função, ele foi um dos conselheiros mais próximos do papa em questões como as mudanças climáticas e atraiu muita atenção ao participar de conferências como o fórum econômico de Davos.

Matteo Maria Zuppi, Itália

Matteo Maria Zuppi, italiano, arcebispo de Bolonha, 69 anos — Foto: Vatican News/Divulgação

Quando Zuppi foi promovido em 2015 e se tornou arcebispo de Bolonha, a mídia nacional se referiu a ele como o “Bergoglio italiano”, devido à sua afinidade com Francisco.

Se eleito, Zuppi será o primeiro papa italiano desde 1978.

Assim como Francisco quando morava em Buenos Aires, Zuppi é conhecido como um “padre de rua” que se concentra nos migrantes e nos pobres, e pouco se importa com pompa e protocolo.

Ele atende pelo nome de “Padre Matteo”. Em Bolonha, às vezes, usa uma bicicleta em vez de um carro oficial.

Se ele fosse eleito papa, os conservadores provavelmente o veriam com desconfiança. Vítimas de abuso sexual também poderiam se opor a ele, já que a Igreja Católica Italiana, que ele lidera desde 2022, tem sido lenta em investigar e confrontar a questão.

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