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Vasco ingressa com pedido de anulação do jogo contra o Inter no STJD

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O Vasco entrou, nesta terça-feira, com pedido no STJD de anulação do jogo contra o Internacional, que ocorreu no último domingo. O clube questiona o fato de o gol de Rodrigo Dourado não ter sido revisado pelo VAR por conta de uma pane na tecnologia. O pedido já foi encaminhado ao presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Otávio Noronha.

No último domingo, após a derrota por 2 a 0 para o Inter, o Vasco informou que seu departamento jurídico estava trabalhando para pedir a anulação do jogo.

O Vasco argumenta que houve um erro de direito decorrente da inobservância do Protocolo VAR. O clube entende que deveria ter sido comunicado sobre o não funcionamento do VAR no lance, mas afirma não ter sido notificado, assim como o fato não foi citado na súmula.

O Vasco também entende que caberia à arbitragem aguardar a calibragem do VAR, uma vez que a Hawk-Eye, empresária responsável, afirmou em nota que o problema foi solucionado em poucos minutos.

Além da ação, o Vasco solicitou a apresentação dos aúdios e vídeos do VAR, desde antes da partida até depois do término, pois suspeita que o equipamento do VAR não estivesse funcionando quando a bola rolou.

Apesar de a súmula do jogo feita pelo árbitro Flávio Rodrigues ter ignorado o problema com VAR e ter relatado que não houve nada de anormal em São Januário, o Vasco solicitou logo após a partida, ao delegado do jogo, que ele anexasse o ofício ou informasse o posicionamento no documento. Esse é outro documento, feito pelo delegado da CBF, e o único que cabem observações solicitadas pelos clubes.

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De acordo com artigo 84 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, ao receber o pedido do Vasco, o presidente do STJD, no caso Otávio Noronha, pode indeferir ou protocolar a ação. Caso a ação seja levada adiante, a CBF não vai poder homologar o resultado da partida e os três pontos do Inter, líder do Brasileirão, serão retirados até que uma decisão final seja tomada.

Em nota, o Vasco informou que o pedido de impugnação da partida foi feito na forma do art. 84, II, do Código Brasileiro da Justiça Desportiva.

Confira o pedido do Vasco no STJD

Diante de todo o acima exposto, demonstrado o evidente erro de direito decorrente da não aplicação das Regras do Jogo, cumpre ao CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA reiterar o requerimento feito alhures, no sentido de que, na forma da previsão contida no 3º do artigo 84 do CBJD, seja procedida a intimação do Presidente da Confederação Brasileira de Futebol – CBF, para que se tome ciência do inteiro teor da presente e se abstenha de homologar o resultado da partida em questão até o trânsito e julgado desta demanda, pugnando pela procedência total da presente Impugnação de Partida, para que seja determinada a anulação da partida ocorrida no dia 14 de fevereiro do corrente (domingo) válida pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A de 2020, contra a equipe do SPORT CLUB INTERNACIONAL, na forma do inciso II do artigo 84 do CBJD c/c 1º Artigo 259 do CBJD, em razão da ocorrência de erro de direito na forma da fundamentação supra e, consequentemente seja determinada a remarcação da partida nos mesmos moldes da partida original, com o perfeito funcionamento do VAR, por ser medida inteira e salutar JUSTIÇA”

Vasco critica VAR e arbitragem

Após a partida, ainda em São Januário, o diretor-executivo Alexandre Pássaro, protestou em pronunciamento.

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– O que aconteceu foi um absurdo. Se a linha não estava calibrada, paralisasse a partida até isso ser checado. Como a gente volta no tempo para definir o que aconteceu naquele lance? Poderia ter sido o Inter o prejudicado, mas quem sai prejudicado é o futebol brasileiro, quem faz de tudo pra entregar um campeonato enquanto as decisões e o jeito que se conduz a arbitragem brasileiro faz de tudo para destruí-lo – protestou Pássaro.

O manual para árbitros e para implementação do VAR diz, que “uma partida não é invalidada devido a defeito(s) na tecnologia do VAR (no que se refere à tecnologia da linha de gol (GLT); decisão errada envolvendo o VAR (dado que o VAR é um membro da arbitragem; a decisão de não revisar um incidente; a revisão de uma situação não revisável.”

Em outro trecho, há previsão de “defeito no sistema”, temporário ou permanente. Neste caso, o árbitro e assistente de revisão devem sempre tomar uma decisão, “isto é, ARBITRAR como se não houvesse VAR”.

G1

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Cidades

Mato Grosso apresenta queda nos índices de roubos e furtos pelo terceiro ano consecutivo

Em 2024, a redução no número de roubos em todo Estado foi de 19% no e nos registros de furtos, 7%.

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 / Secom – AB

Os índices de roubos e furtos em residências, comércios e a pessoas tiveram queda pelo terceiro ano seguido em Mato Grosso. Em 2024, o número de roubos apresentou redução de 19% em relação ao ano anterior, 2023, caindo de 5.144 para 4.170 ocorrências. Os dados são do Observatório Estadual de Segurança Pública(OBS), órgão da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

No ano de 2023, os índices já tinham apresentado uma redução em 17%, na comparação com 2022. Os levantamentos mostram os registros desta modalidade de crime reduziram de 6.213 para 5.144 registros, o que representou menos 1.069 roubos na soma total dos 12 meses de 2023.

O mesmo cenário foi observado com os dados de 2022, na comparação de 2021. De um ano para o outro houve uma queda de 25%: de 8.311 queixas formalizadas às forças policiais para 6.213,  totalizando uma diferença significativa, de 2.098 roubos a menos em Mato Grosso.

Os índices de furtos também seguiram em queda nos últimos três anos. O ano de 2024, por exemplo, reduziu em 7% em relação a 2023. Os registros caíram de 35.154 para 32.670, fechando com 2.587 mil ocorrências a menos.

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Entre os anos de 2022 e 2023, a análise estatística apontou redução de 8%, de 38.257 para 35.154 ocorrências. Essa diferença significa que 3.103 furtos foram prevenidos.

O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, atribui a sequência de redução à política de investimentos em Segurança Pública implementada pelo Governo do Estado desde 2019 no enfrentamento à criminalidade.

“A atual gestão está comprometida com o trabalho de prevenção e redução de todas as modalidades de crimes. O governador Mauro Mendes assumiu um compromisso com a sociedade mato-grossense de tolerância zero a todas as práticas criminosas. Então, nossos policiais estão nas ruas trabalhando ostensivamente na repressão e prevenção, e empenhados em investigações para identificar e produzir as provas necessárias à responsabilização e penalização daqueles que cometem crimes”, diz o secretário Roveri.

Conforme o secretário, a determinação é continuar trabalhando, atuando fortemente e adotando as medidas necessárias para que os índices criminais, não apenas de roubos e furtos, se mantenham em queda.

Roveri citou alguns dos investimentos feitos pela atual gestão que beneficiaram diretamente as ações de combate aos crimes como roubos e furtos. Ele listou a padronização do armamento usado pelos policiais nas atividades do policiamento de rotina. Ele lembra que a pistola Glock, que todos os policiais receberam em cautela permanente, é considerada uma das armas mais modernas do mundo.

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O secretário cita ainda a compra de 1.600 armas pesadas, como fuzis e espingardas, para reforçar o arsenal de fogo das policiais, especialmente as unidades especializadas; a implantação da radiocomunicação digital em todas os centros de operações policiais no Estado e nas viaturas que estão nas ruas, além do Programa Vigia Mais MT, que alia a tecnologia de videomonitoramento às ações de segurança pública.

O aumento do efetivo das forças policiais nas ruas e no trabalho de investigação de crimes também fazem parte da política de investimentos e tolerância zero à criminalidade. Entre 2019 e dezembro de 2024, as polícias Militar e Civil receberam um reforço de 1.450 novos policiais.

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