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Vi meu marido lutando por ar mesmo com aparelhos, diz viúva de Sílvio Fávero na AL

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Asessão da Assembleia nesta quarta (17) foi marcada por homenagens ao deputado Silvio Fávero que faleceu no sábado, vítima da Covid-19. No plenário da AL, foi entregue uma moção de pesar à esposa, Katia Bedin Fávero que fez um discurso emocionado e um apelo por pessoas que precisam de UTI.

“Vamos continuar orando e lutando por todas aquelas pessoas que estão lá fora, clamando por leitos. Eu vi meu marido levando por ar mesmo com aparelhos. Então, nos coloquemos no lugar daqueles que não têm ar, lutemos por aqueles que ficaram lá fora e estão clamando por saúde, por leitos e façamos o melhor pelas famílias que estão enlutadas, não somos só nós, são muitas famílias chorando as mortes”, disse Katia na tribuna. 

Ela ainda lembrou do deputado Valdir Barranco (PT), que ficou intubado por 32 dias em uma UTI e saiu da sedação nesta quarta e agradeceu o apoio dos deputados e da equipe de gabinete de Fávero. Ainda sobre o marido, contou que não esperava que o quadro de saúde piorasse. 

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“Ele era alegria. Foi difícil vir aqui hoje, mas viemos porque ele merecia. Em nenhum momento a gente desanimou e imaginou isso”, finalizou. 

Alguns deputados participaram usando uma camiseta com foto de Fávero e um trecho da Oração de São Francisco: “Vim ao mundo para servir e não para ser servido”. Durante a sessão, foi mostrado um vídeo contando a trajetória profissional do parlamentar que foi um dos primeiros advogados de Lucas do Rio Verde, cidade onde residia junto aos familiares. Os filhos também estiveram presentes para receber as homenagens.

“Ele foi um exemplo de pai honesto, veio para Assembleia para ajudar as pessoas e fazer o melhor para elas. Isso que eu quero que fique como legado dele”, disse o filho Gabriel Fávero que ainda agradeceu à equipe do deputado pelo trabalho e lealdade. “Vocês o honraram, agradeço a cada um de vocês, a vocês que ficaram, que a alegria não acabe nesta casa”. ​

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STF permite desapropriação de terra por incêndio criminoso e desmatamento ilegal

Medida deve ser aplicada quando responsabilidade for comprovada

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– AGÊNCIA DA NOTÍCIA

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira (28) a desapropriação de imóveis rurais envolvidos em casos de incêndios criminosos ou desmatamento ilegal. A medida deverá ser aplicada pelo governo federal e pelos estados quando a responsabilidade do proprietário estiver devidamente comprovada.
A decisão do ministro foi proferida na ação na qual o STF determinou medidas para prevenção e combate a incêndios na Amazônia e no Pantanal.

No entendimento de Flávio Dino, a Constituição permite a desapropriação de terras que não cumprem sua função social, mediante prévia e justa indenização com títulos da dívida agrária.

Segundo o ministro, nos casos de incêndios e desmatamentos ilegais, a desapropriação pode ser autorizada pela falta de preservação do meio ambiente.

“Determino a intimação da União para que promova as medidas administrativas necessárias à desapropriação, por interesse social, de imóveis atingidos por incêndios dolosos ou desmatamento ilegal, quando a responsabilidade do proprietário esteja devidamente comprovada”, decidiu.

Na mesma decisão, Dino também permitiu que a União e os estados da Amazônia Legal e do Pantanal impeçam a regularização fundiária em propriedades que praticam ilícitos ambientais e e também o pagamento de indenizações aos responsáveis por incêndios dolosos e desmatamento ilegal.

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“Não é razoável que, ano após ano, bilhões de reais de dinheiro público sejam gastos combatendo incêndios dolosos e desmatamentos claramente ilegais. Com este ciclo perpétuo, pune-se duplamente a sociedade”, completou o ministro.

Em março de 2024, o STF determinou que o governo federal terá que cumprir metas contra o desmatamento na Amazônia por meio da quinta fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm). Além disso, há medidas de combate às queimadas que devem ser cumpridas.

O caso chegou ao STF em 2020. Nas ações julgadas, partidos políticos cobraram do ex-presidente Jair Bolsonaro ações contra o desmatamento da Amazônia.

O plano estava em passos lentos durante o governo Bolsonaro e foi retomado em junho de 2023 pelo atual governo.

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