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Volvo lança nova linha de caminhões Euro 6, ainda mais seguros e econômicos

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A linha F da Volvo acaba de ser atualizada pela montadora sueca, passando a atender Às novas regras de emissões de poluentes Euro 6. De acordo com a montadora, os novos caminhões, das linhas FH. FM e FMX vão oferecer mais desempenho, maior economia e significativa redução na emissão de gases poluentes.

 

A produção dos novos caminhões vai começar em fevereiro de 2023, após a adequação das linhas de montagem aos novos modelos. Quando começarem a ser vendidos, os novos caminhões vão entregar 8% de economia média de combustível, na comparação com a geração atual, Euro 5, além de trazer mais rentabilidade e eficiência no transporte.

“Nossa nova linha de caminhões Euro 6 vai muito além do que a mudança de legislação exige. Apresentamos melhorias em tecnologia e segurança e uma redução do impacto ambiental. Isso reforça nosso compromisso com a produtividade e a sustentabilidade nos transportes”, assegura Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina. “É uma linha de caminhões excepcional, repleta de novidades e com excelente eficiência energética para todas as aplicações do transporte brasileiro”, completa Alcides Cavalcanti, diretor executivo de caminhões da Volvo no Brasil.

A motorização Euro 6 da Volvo passa a se chamar D13K, trazendo potências de 380cv, 420cv, 460cv, 500cv e 540 cv. O propulsor foi totalmente renovado, para reduzir o consumo e emissões, sem perder potência e a tradicional robustez.

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“Completamente novo, é uma evolução do consagrado D13 que equipa a linha F. O D13K foi projetado com uma especificação mais evoluída e um sistema mais eficiente de pós-tratamento de gases”, afirma Jeseniel Valerio, gerente de engenharia de vendas da Volvo do Brasil.

O motor recebeu um novo sistema de injeção de combustível, do tipo Common Rail, de maior pressão e precisão, e uma tecnologia de combustão chamada de Wave, que permite que o combustível seja queimado de maneira muito mais eficiente, gerando mais energia a cada ciclo do pistão nos cilindros.

Outra mudança importante foi no turbo, que gera mais torque em rotações menores, e também é mais silencioso. Toda a tecnologia colocada nos novos motores deixou o mercado brasileiro no mesmo patamar do mercado europeu.

“O novo motor é o estado da arte tecnológico para auxiliar os transportadores a obter melhores resultados, aumentar a produtividade e reduzir o custo operacional. O projeto também priorizou o mercado brasileiro, para atender as exigentes condições locais de severidade”, complementa Valerio.

Os novos caminhões da linha F também recebem o VEB+ (Volvo Engine Brake Plus) de série, garantindo mais segurança.

Câmbio

A caixa de câmbio I-Shift chega à sua sétima geração, com muitas mudanças para trocas de marchas mais rápidas e mais robustez.

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“A engenharia da Volvo desenvolveu uma transmissão ainda melhor, mais robusta, muito mais eficiente, garantindo mais benefícios na operação de transporte, seja no desempenho do veículo ou na redução do consumo do combustível”, declara Jeseniel Valerio.

Apesar de muitas mudanças, nos times que estavam ganhando a Volvo não mexeu. É o caso da Aceleração Inteligente, tecnologia pioneira da marca que baixou o consumo de combustível, por meio de algoritmos desenvolvidos pela engenharia que identificam a necessidade real de torque e potência conforme a topografia e a carga, controlando a injeção de combustível de forma ultra precisa.

Outro dispositivo pioneiro mantido é o I-See pré-mapeado, uma das mais modernas tecnologias já desenvolvidas pela marca, tornando o veículo ainda mais inteligente e conectado. Desde o início da viagem o I-See pré-mapeado recebe as informações da estrada via conectividade e faz a gestão dos dados de topografia para gerenciar de forma mais eficiente o embalo, a aceleração, as trocas de marcha e o freio motor para economizar combustível.

Olho no Araguaia – Blog do Caminhoneiro

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Investimentos

Com previsão de entrega de trecho em 2028, FICO tem 100% da frente de obras liberada

Linha férrea passará entre Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT)

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A frente de obras da primeira etapa da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO), que liga Mara Rosa/GO a Água Boa/MT, está 100% liberada. Esse marco foi atingido graças à constituição de 344 processos de desapropriação na faixa de domínio da ferrovia.

Na semana passada, a Infra S.A. finalizou o quarto e último mutirão de conciliação na região por onde passará a linha férrea, entre Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT). Foi um total de 206 audiências ocorridas desde agosto de 2023, com a obtenção de 139 acordos que encerraram processos judiciais, além dos 77 processos de desapropriação encerrados de forma amigável.

Os municípios impactados por esse trecho inicial da FICO, que possui 366 km de extensão são: Mara Rosa, Alto Horizonte, Nova Iguaçu de Goiás, Santa Terezinha, Crixás, Nova Crixás e Aruanã, em Goiás, e os municípios de Cocalinho, Nova Nazaré e Água Boa, no Mato Grosso.

De acordo com Jorge Bastos, diretor-presidente da Infra S.A., estatal responsável pelas desapropriações, licenciamentos ambientais e fiscalização do empreendimento, “a realização de uma obra grandiosa de infraestrutura traz resultados positivos para a logística nacional, mas certamente impacta a vida de quem vive nas proximidades do empreendimento. A iniciativa dos mutirões trouxe agilidade ao processo e permitiu que os expropriados, em sua maioria produtores rurais, pudessem discutir aspectos que vão além da indenização para os trechos desapropriados.”

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Agora, a perspectiva é de que as obras desse primeiro trecho da FICO sejam entregues pela Vale até 2028. É nesse primeiro trecho que a ferrovia se conectará com a Ferrovia Norte-Sul, ligando a região produtiva do Vale do Araguaia a portos como Santos/SP e Itaqui/MA.

Para o diretor de Empreendimentos da estatal, André Ludolfo, os mutirões proporcionaram a resolução de questões que poderiam se arrastar por muitos anos. “O país espera pela FICO e nosso papel até aqui foi o de viabilizar sua execução por meio da obtenção de Licenças Ambientais e Desapropriação da forma mais eficiente possível. Os trilhos que serão utilizados na ferrovia já estão no canteiro de obras e a liberação dessas áreas conclui uma etapa muito importante para o andamento do projeto”, afirmou.

Modelo será replicado

A realização de mutirões de conciliação poderá ser adotada também em outros empreendimentos em andamento conduzidos pela Infra S.A., como a segunda etapa da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL II), ou em planejamento, como é o caso da Ferrovia Transnordestina no trecho que liga Salgueiro a Suape, em Pernambuco, a partir de alinhamentos a serem realizados com centros judiciais de conciliação nessas localidades.

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Escuta ativa da população impactada

Durante os mutirões de desapropriações promovidos pela Infra S.A., a empresa pública abriu espaço para a comunidade local expressar dúvidas, reclamações e sugestões, por meio do projeto Ouvidoria Itinerante. Para a ouvidora, Ladjane de Mello, a iniciativa convida a população afetada pela ferrovia para participar de todo o processo.

“A Infra S.A. tem a preservação do interesse público como missão e, por isso, quer ouvir o ponto de vista do usuário de serviços públicos a fim de sempre aprimorar nossos procedimentos para, ao final, realizarmos ótimas entregas”, afirmou.

Sobre a FICO

As obras do trecho entre Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT) da FICO são executas como contrapartida da prorrogação antecipada do contrato de concessão da Estrada de Ferro Vitória-Minas celebrado com a Vale. Além da execução dessa obra, outra responsabilidade assumida pela Vale foi o fornecimento de trilhos para a construção da FIOL II, obra conduzida pela Infra S.A. na Bahia.

Após a conclusão da FICO pela Vale, a Infra S.A. poderá realizar a subconcessão do ativo à iniciativa privada, captando recursos que serão aplicados na malha ferroviária do Brasil.

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