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Forças de segurança apreenderam 41,2 toneladas de drogas em 2024

Dados do Observatório de Segurança Pública, da Sesp, apontam que aumento foi de 57% em relação ao ano anterior.

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/ Secom – MT

As apreensões de drogas realizadas pelas forças de segurança aumentaram 57% em 2024, em comparação com o ano anterior, em Mato Grosso. Os dados são do Observatório de Segurança Pública, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), que foram consolidados nesta semana com base nas apreensões efetuadas pelas Polícias Militar, Civil e o Grupo Especial de Fronteira (Gefron).

Para o secretário de Segurança, coronel PM César Roveri, o levantamento reforça que as ações e os investimentos do Governo do Estado têm contribuído para retirar os entorpecentes das ruas e descapitalizar as facções criminosas.

“Esse aumento expressivo nas apreensões de drogas reforça que os investimentos têm gerado grandes resultados. Já havíamos intensificado o combate ao tráfico de drogas em Mato Grosso desde o início do governo Mauro Mendes, e o programa Tolerância Zero fortalece ainda mais a política de enfrentamento às facções criminosas e à desarticulação por meio de ações estratégicas, trabalho ostensivo, investigação e inteligência”, ressalta Roveri.

Dados

De acordo com os dados do Observatório, em 2024, o volume total de drogas apreendidas saltou para 41,2 toneladas, com 17,5 toneladas de maconha, 16 de cocaína e 7,6 de pasta base.

Entre janeiro e dezembro de 2023, foram apreendidas 26,2 toneladas de entorpecentes, sendo 14,9 toneladas de cocaína, 4,9 toneladas de pasta base e 6,3 toneladas de maconha.

As três regiões com o maior número de apreensões foram as Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) de Cuiabá, Pontes e Lacerda e Rondonópolis.

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As apreensões ocorreram em ocorrências individuais da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), bem como em ações integradas entre as instituições estaduais, federais e agências de inteligência.

Grandes apreensões

Em uma ação de combate ao tráfico de drogas, a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) apreendeu cerca de 1,1 tonelada de maconha em Várzea Grande, em dezembro de 2024. Um casal, com 22 e 23 anos, foi preso em flagrante.

Os policiais da DRE apuraram que a droga estava, em uma região de mata, aos fundos da residência. O acesso era feito por uma trilha. Ao fazer o percurso, a equipe chegou até um local coberto por folhas e terra mexida. Assim que começou a escavação, foram encontrados vários tabletes de maconha envolvidos por fita plástica da cor marrom.

Após a retirada das peças, foi encontrada uma caixa d’água repleta de mais tabletes da mesma substância, totalizando 942 tabletes de maconha. A equipe da DRE observou que a camionete Chevrolet S10 usada pelo suspeito estava estacionada na garagem, e foi feito o adentramento tático no local.

O casal foi surpreendido com vários celulares, aparelhos eletrônicos, como drone e notebook, uma balança grande e outras duas menores, um simulacro de arma de fogo, máquina de cartão, munição, além da quantia de R$ 35 mil em dinheiro.

Em setembro, o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) apreendeu 600 quilos de cloridrato de cocaína durante uma operação integrada de dois dias na Terra Indígena Pequizal, em Comodoro. A droga, distribuída em 580 tabletes, estava em uma aeronave que pousou em uma pista clandestina na região.

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Os 580 tabletes de cloridrato de cocaína, com peso aproximado de 600 quilos, foram avaliados em R$ 14,5 milhões. Já a aeronave utilizada no transporte é estimada em R$ 3,5 milhões, totalizando um prejuízo de R$ 18 milhões ao tráfico.

Durante a operação, também foram apreendidas cinco motocicletas e duas armas de fogo. Todo material foi encaminhado para a Polícia Federal em Cáceres.

Em julho, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar apreendeu 600 quilos de pasta base de cocaína em Várzea Grande. Na ação, duas pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas, e outras três entraram em confronto com as equipes policiais.

Conforme o boletim de ocorrência, o setor de inteligência do Bope recebeu informações sobre a localização de um laboratório de drogas, em uma chácara na zona rural de Várzea Grande. Dentro do suposto laboratório de drogas, o Bope encontrou a presença de dezenas de tabletes de drogas do tipo pasta base de cocaína, totalizando 600 quilos de entorpecentes.

Os criminosos que entraram em confronto com os militares foram socorridos e encaminhados ao Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande, mas não resistiram e foram a óbito.

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Mato Grosso

Decreto dá à Funai poder de polícia para proteger terras indígenas

Publicação atende a uma exigência do Supremo Tribunal Federal

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A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) passa, agora, a ter poder policial para proteger as terras indígenas. Em decreto publicado nesta segunda-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva regulamenta o uso dessa força pela Funai.

A publicação atende a uma exigência do Supremo Tribunal Federal (STF) de dezembro do ano passado. Em 2020, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) havia entrado com uma ação contra o poder público, por causa da forma como estavam sendo tratados os povos indígenas durante a pandemia. Na ação, foram propostas medidas de proteção às comunidades e aos territórios.

Agora, segundo o decreto, a Funai deve usar o poder de polícia para prevenir a violação – ou a ameaça de violação – dos direitos dos indígenas, e evitar a ocupação ilegal de suas terras.

Os agentes da Funai devem combater ataques ao patrimônio cultural, material e imaterial, além de coibir construções ilegais e atividades de exploração exercidas por outras pessoas dentro das terras indígenas e em desacordo com a lei.

Os alvos da força policial da Funai incluem quem tentar remover indevidamente os indígenas de suas próprias terras; quem usar de forma inadequada a imagem dos indígenas ou das comunidades, sem a devida autorização; e quem atacar ou descaracterizar as placas e marcos que delimitam os territórios.

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A Funai pode restringir o acesso às terras indígenas, expedir certificado de medida cautelar e determinar a retirada obrigatória de ocupantes, além de destruir, inutilizar, apreender bens ou instalações usadas nas infrações.

A instituição também pode solicitar aos órgãos de segurança pública, especialmente à Polícia Federal (PF) e às Forças Armadas, cooperação para proteger as comunidades.

A execução de todas essas medidas depende agora das atribuições das carreiras dentro da Funai.

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