Mato Grosso
Operação Fair Play cumpre 19 mandados contra grupo que lavou dinheiro do tráfico e comprou apartamento
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil de Mato Grosso, deflagrou nesta quarta-feira (27.11) a Operação Fair Play para cumprir 19 mandados judiciais, entre prisões, buscas e apreensões, contra um grupo criminoso que lavou dinheiro do tráfico, em Cuiabá, usando para tal objetivo a aquisição de imóvel no litoral sul do País.
A investigação contou com a cooperação da Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Itapema, que identificou a localização do imóvel adquirido pelos criminosos.
Os mandados, decretados pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá, são cumpridos na Capital mato-grossense e também na cidade de Itapema.
A decisão judicial inclui ainda o sequestro de quatro veículos e de um apartamento localizado no litoral catarinense, bloqueios de contas bancárias e a suspensão de atividade econômica de duas empresas abertas em nomes dos investigados.
Lavagem de dinheiro
A operação desta quarta-feira é um desdobramento da Operação Apito Final, deflagrada pela GCCO em abril deste ano, contra o tesoureiro de uma facção criminosa, também o principal investigado na Fair Play.
Além de Paulo Witer Faria Paelo, 38 anos, outros alvos da Apito Final também são investigados pela GCCO na operação atual, entre eles um advogado que continuou a atuar como ‘laranja’ do líder criminoso.
Também entre os alvos da Fair Play está um ex-assessor da Câmara de Vereadores de Cuiabá, investigado anteriormente em outra operação contra o crime organizado em Mato Grosso. E.J.X.P., de 40 anos, tem extensa ficha criminal. Ele respondeu a inquérito pela GCCO por delitos relacionados a instituições bancárias e em outros estados do País.
E.J.X.P. foi identificado como a pessoa que adquiriu como ‘laranja’ o apartamento na cidade de Itapema, em outubro de 2023, para o investigado Paulo Witer, que usufruiu do imóvel em diversas viagens ao litoral catarinense acompanhado de comparsas. A investigação apurou que o apartamento, em um condomínio de classe média, foi comprado com recursos provenientes do tráfico de drogas e para lavar dinheiro da organização criminosa.
Para pagar o imóvel, os investigados usaram uma tática conhecida como ‘smurfing’, que consiste em fracionar pagamentos bancários em valores menores a fim de despistar a fiscalização do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
O advogado, J.C.D.S., 35 anos, foi a pessoa designada pelo tesoureiro da organização criminosa para olhar o imóvel, verificar a documentação e autorizar a compra do apartamento.
Renorcrim
A Operação Fair Play faz parte das ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim). A rede reúne delegados titulares das unidades especializadas e promotores públicos dos 26 estados e Distrito Federal e é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para traçar estratégias de inteligência de combate de forma duradoura à criminalidade.
O cumprimento dos mandados nesta quarta-feira conta com apoio operacional das unidades da Diretoria de Atividades Especiais, da Polícia Civil de Mato Grosso, e da Polícia Civil de Santa Catarina, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais e Delegacia de Itapema.
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Bombeiros salvam recém-nascido que se engasgou durante amamentação
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) salvou um recém-nascido, de apenas 10 dias de vida, que se engasgou após a amamentação. O incidente ocorreu no final da tarde de quinta-feira (05.12), em uma residência localizada na região do Sinuelo, na BR-364, em Cuiabá.
A equipe do 1° Batalhão Bombeiro Militar (1° BBM) foi acionada pelo Centro Integrado de Segurança Pública (Ciosp), por volta das 17h40, após solicitação dos familiares. A equipe conseguiu localizar rapidamente o endereço, o que contribuiu para a agilidade no atendimento.
A mãe, que aguardava os bombeiros na porta da residência, informou que a filha nasceu prematura e tinha completado 10 dias de vida. Ela disse que percebeu que o bebê não estava respirando depois de ingerir aproximadamente 120 ml de fórmula.
Ao avaliar os sinais vitais do bebê, os bombeiros constataram dificuldades respiratórias e realizaram procedimentos de desobstrução das vias aéreas. A manobra foi bem-sucedida, resultando em uma melhora significativa nos sinais vitais do recém-nascido. Foi necessário também realizar a limpeza mecânica da via oral para a retirada de todo o líquido expelido.
Após o salvamento, os bombeiros encaminharam o bebê para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde a menina recebeu os cuidados médicos de uma equipe de pediatras.
Fonte: Governo MT – MT
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