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Polícia Civil prende dois irmãos que furtaram cofre de supermercado em Sorriso

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Policiais da Delegacia de Sorriso prenderam em flagrante, na manhã de sexta-feira (13), dois irmãos envolvidos no furto de um cofre com dinheiro de um grande supermercado da cidade. Os dois suspeitos foram localizados em Lucas do Rio Verde, para onde fugiram após fazer o furto em Lucas do Rio Verde.

O gerente do supermercado informou à Polícia Civil que ao chegar de manhã ao estabelecimento notou que o cofre da tesouraria estava aberto e havia um buraco no teto da sala. Foram levados R$ 28 mil do cofre. Câmeras do local registraram que uma pessoa entrou na tesouraria do supermercado por volta das 02h45 da madrugada de sexta-feira.

Após o registro do crime, a equipe da Delegacia de Sorriso iniciou as diligências e analisou imagens das câmeras de segurança que flagraram a ação criminosa. No local do furto, os investigadores encontraram uma mochila com ferramentas usadas no arrombamento, como pé de cabra, chave de fenda e marreta.

Os policiais continuaram as buscas e apuraram que a marreta encontrada foi comprada em uma loja de Sorriso, no dia 11 de dezembro.

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As filmagens também mostraram que duas pessoas chegaram ao supermercado em um veículo de transporte por aplicativo e foi possível identificar o executor do crime, o suspeito de 27 anos, e seu irmão de 20 anos, que atuou como olheiro na ação criminosa.

Durante a apuração, a equipe da Delegacia de Sorriso descobriu que os dois ficaram hospedados em um hotel de Sorriso, onde foi encontrada, em um dos quartos, uma caixa de som embalada como presente. Dentro dela estava parte do dinheiro furtado e roupas usadas no crime.

Prisões

Após novas diligências, os policiais apuraram que os irmãos fugiram para Lucas do Rio Verde, onde ficaram também em um hotel. O suspeito de 20 anos foi abordado quando chegava de motocicleta ao local e ainda tentou fugir dos policiais, mas foi contido.

Ao mesmo tempo, outra equipe conseguiu localizar o segundo suspeito, que foi o executor do furto. Ele tentou fugir, pulando muros de residências vizinhas após o cerco policial, mas foi capturado.

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Em entrevista, o criminoso confessou espontaneamente a autoria no furto em Sorriso e ainda assumiu outros três crimes patrimoniais cometidos em Lucas do Rio Verde.

O delegado Paulo Brambila explicou que os furtos foram praticados da mesma forma, com arrombamentos, escaladas e no em período noturno. “O que demonstra que ele é um criminoso contumaz especializado em furtos a estabelecimentos comerciais”, apontou.

Fonte: Governo MT – MT

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Decreto dá à Funai poder de polícia para proteger terras indígenas

Publicação atende a uma exigência do Supremo Tribunal Federal

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A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) passa, agora, a ter poder policial para proteger as terras indígenas. Em decreto publicado nesta segunda-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva regulamenta o uso dessa força pela Funai.

A publicação atende a uma exigência do Supremo Tribunal Federal (STF) de dezembro do ano passado. Em 2020, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) havia entrado com uma ação contra o poder público, por causa da forma como estavam sendo tratados os povos indígenas durante a pandemia. Na ação, foram propostas medidas de proteção às comunidades e aos territórios.

Agora, segundo o decreto, a Funai deve usar o poder de polícia para prevenir a violação – ou a ameaça de violação – dos direitos dos indígenas, e evitar a ocupação ilegal de suas terras.

Os agentes da Funai devem combater ataques ao patrimônio cultural, material e imaterial, além de coibir construções ilegais e atividades de exploração exercidas por outras pessoas dentro das terras indígenas e em desacordo com a lei.

Os alvos da força policial da Funai incluem quem tentar remover indevidamente os indígenas de suas próprias terras; quem usar de forma inadequada a imagem dos indígenas ou das comunidades, sem a devida autorização; e quem atacar ou descaracterizar as placas e marcos que delimitam os territórios.

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A Funai pode restringir o acesso às terras indígenas, expedir certificado de medida cautelar e determinar a retirada obrigatória de ocupantes, além de destruir, inutilizar, apreender bens ou instalações usadas nas infrações.

A instituição também pode solicitar aos órgãos de segurança pública, especialmente à Polícia Federal (PF) e às Forças Armadas, cooperação para proteger as comunidades.

A execução de todas essas medidas depende agora das atribuições das carreiras dentro da Funai.

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