Mato Grosso
Seduc conclui alfabetização de 40 idosos do Abrigo Bom Jesus
A ação faz parte da Política Educacional de Jovens e Adultos, uma das 30 políticas que compõem o Plano EducAção 10 Anos, que objetiva colocar a educação pública de Mato Grosso entre as cinco mais bem avaliadas no país até 2032.
De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, com os novos formados, a Seduc, cumpriu a meta de alfabetizar os idosos que tiveram os estudos interrompidos durante a pandemia. “O programa foi interrompido em 2021 em razão da pandemia da Covid-19 e retomado em 2023. O nosso objetivo agora é erradicar o analfabetismo”, declarou.
O Muxirum terá alfabetizado 52.848 pessoas da zona urbana e rural, residentes em 127 municípios, até este mês. Nesse período, o investimento no Mais MT Muxirum pelo Governo de Mato Grosso ultrapassou R$ 30,5 milhões.
“Ver essas pessoas recebendo o diploma da alfabetização com brilho nos olhos, nos dá a certeza de que vamos cumprir as metas e contribuir para que elas também concretizem os seus planos de vida. Seguimos em direção ao mesmo objetivo, mudar a história da educação pública de Mato Grosso. Aprender a ler e a escrever é um direito de todos”, afirmou o secretário.
A conselheira e presidente do Abrigo Bom Jesus de Cuiabá, Marcia Ferreira, ressaltou que o Mais MT Muxirum não é apenas para alfabetizar e ensinar matemática para os idosos, mas para somar com a assistência que a fundação oferece aos internos.
O gestor administrativo da fundação, Emerson dos Santos, informou que, atualmente, o espaço conta com 80 internos e a meta até 2025 é ampliar o acolhimento para 120 pessoas. A intenção, segundo ele, é alfabetizar metade dos não souberem ler ou escrever. “Isso será maravilhoso, pois o Muxirum abre horizontes. Muitos dos nossos acolhidos nem pensavam em um futuro e, após a certificação, muitos já falam em outras perspectivas de vida”.
Rita Valéria, uma das pedagogas que atendem no local, disse que cada aluno é único. E, todos os professores trabalham de acordo com a necessidade e desempenho em sala de aula. “Trabalhamos conteúdos de arte, matemática, português e música, por exemplo. Então, é gratificante ver essa evolução”, comentou.
Fernandes Evangelista, de 81 anos, foi um dos alfabetizados. “Não é todos os dias que temos uma oportunidade como essa. Aqui aprendi a desenvolver algumas habilidades com a leitura, já que antes tinha pouco conhecimento com as letras. Também aprendemos a ficar informados com o que está acontecendo no mundo”, comemorou.
Aprender a ler e a escrever também mudou as perspectivas de Valdivino Santos, de 83 anos, pois ele relembra que na sua época de infância precisou trabalhar muito e não teve condições de manter os estudos. “Com o Muxirum, aprendi muita coisa. Assinar meu nome, o que antes não sabia, já foi um grande privilégio. Sou grato a Deus pela oportunidade que o Governo do Estado tem dado a todos nós do Abrigo Bom Jesus”, finalizou.
Mais MT Muxirum
O propgrama é desenvolvido em regime de colaboração entre o Governo do Estado e os municípios, com atendimento flexibilizado quanto ao local e com turma reduzida, de 10 a 14 estudantes no máximo.
A Secretaria de Estado de Educação executa o apoio técnico e pedagógico, realizando a formação de coordenadores e de formadores de turmas, o custeio de bolsas aos alfabetizadores, material pedagógico, a cessão de salas de aulas em prédios do Estado e demais necessidades.
A ação, coordenada pela Secretaria Adjunta de Políticas Educacionais (SAGE), é desenvolvida em parceria com as prefeituras e as aulas acontecem em igrejas, sindicatos, clubes de serviços, sindicatos rurais e outros segmentos organizados da sociedade.
O curso de alfabetização tem duração de 384 horas, distribuídas em seis meses, com carga horária mínima de 12 horas semanais.
Fonte: Governo MT – MT

Cidades
Estado registrou 3 mortes violentas por dia em 2024
Dentre os estados da região Centro-Oeste, Mato Grosso tem a maior taxa de violência, com 24,22 mortes para cada 100 mil habitantes.

Em 2024, 929 pessoas tiveram a vida abruptamente interrompida devido à violência em Mato Grosso. Em média, o Estado registrou três mortes por dia, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) referentes a janeiro a dezembro do ano passado. Comparado ao mesmo período de 2023, com 936 casos, houve uma variação de -0,75%.
No país, os dados do Sinesp, plataforma do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), apontam que 38.722 pessoas foram vítimas da violência urbana, número que representa uma média de 106 mortes ao dia. Do total, são 35.642 homicídios dolosos (intencionais); 1.438 feminicídios; 924 latrocínios e 718 lesões corporais seguidas de morte. Embora alarmante, o total de assassinatos registrados no ano passado representa uma redução de 5% em relação às 40.768 ocorrências de 2023.
No Estado, das mais de 900 ocorrências, 856 foram assassinatos; 47 feminicídios; 20 latrocínios e seis vítimas de lesão corporal seguida de morte. Em números absolutos, os estados com maior número de assassinatos em 2024 foram Bahia (4.480); Rio de Janeiro (3.504); Pernambuco (3.381); Ceará (3.272); Minas Gerais (3.042) e, São Paulo (2.937). Roraima e Acre registraram, respectivamente, 119 e 168 assassinatos, sendo as unidades federativas com os menores números de vítimas de crimes violentos contra a vida.
Nacionalmente, o número de pessoas assassinadas a cada grupo de 100 mil habitantes baixou de 19,26, em 2023, para 18,21, em 2024. Dentre os estados que compõem a região Centro-Oeste, Mato Grosso tem a maior taxa de violência, com 24,22 mortes a cada 100 mil pessoas. No vizinho Mato Grosso do Sul, o índice foi de 16,95%/100 mil; em Goiás de 13,21% e, no Distrito Federal, de 8,21/100 mil indivíduos.
Dos 142 municípios mato-grossenses, Cuiabá é a cidade com maior número de ocorrências, com 69 mortes. Localizadas na região Norte do Estado, Sinop e Sorriso chamam a atenção ao ocuparem o segundo e terceiro lugares no ranking da violência, com 60 e 58 vítimas fatais, respectivamente. Após, vêm Várzea Grande (43); Rondonópolis (42); Pontes e Lacerda (40); Vila Bela da Santíssima Trindade (35), Barra do Bugres (27); Cáceres (26), Nobres (24) e Colniza (23).
Ainda em termos proporcionais, a taxa de assassinatos caiu em quase todas as unidades federativas, com destaque para Tocantins, onde ela baixou 10,1 pontos (de 25,4 vítimas por 100 mil habitantes, em 2023, para 15,3, em 2024); Roraima (-7 pontos, chegando a 16,60); e Rio Grande do Norte (-6 pontos, alcançando a marca de 21,65).
Na contramão destes estados, Ceará (+3,15); Maranhão (+3)) e Minas Gerais (+0,6) registraram pequenos aumentos do número de ocorrências relativas a cada grupo de 100 mil habitantes.
Vale frisar que os dados relativos a assassinatos não incluem as mortes sem indícios de crime, mas cujas causas ainda não foram esclarecidas, nem as tentativas de homicídios e os óbitos decorrentes da ação policial registrados no ano passado.
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