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Mauro admite ir ao STF para liberar vacina russa e critica ritmo do Governo Federal

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Governador não crê em boicote político em decisão da Anvisa, mas defende uso da Sputinik V

O governador Mauro Mendes (DEM) admitiu nesta quinta-feira (29) que os governadores que formam os consórcios de aquisição de vacinas podem ingressar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja autorizada a utilização da vacina russa Sputinik V na campanha de imunização contra a Covid-19. Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou autorização para utilização da Sputinik V no Brasil.

Mato Grosso tem contrato para comprar 1,2 milhão de doses da vacina. Esse número seria suficiente para vacinar as pessoas acima de 30 anos no Estado.

De acordo com Mauro, o objetivo inicial dos governadores é de que a Anvisa autorize o uso da vacina russa após a apresentação de novos documentos e respostas de questionamentos por parte do laboratório que fabrica a vacina. O democrata destacou que muitos dos documentos exigidos chegaram a ser apresentados.

“O governadores vão tentar a autorização da Anvisa, a vacina tem 91% de eficácia, maior que a Coronavac e que a Astrazeneca”, disse o governador. “Se não houver a autorização da Anvisa, o Consórcio vai ao STF”, completou.

Mauro destacou que mais de 60 países estão utilizando a Sputinik V na imunização de sua população. Segundo ele, em nenhum houve notícias de problemas com as pessoas imunizadas.

“Temos exemplo da Argentina, que já vacinou mais de 7 milhões de pessoas e não tem notícias de efeitos colaterais. Ao contrário da Astrazeneca, que já vimos notícias, não de mortes, mas de efeitos e problemas”, observou.

BOICOTE POLÍTICO

O governador também comentou sobre a possibilidade da decisão da Anvisa ter sido política, já que a aquisição da Sputinik V tem sido feita, em sua maioria, pelos Governos Estaduais e não pelo Governo Federal. Nos bastidores, foi especulado que uma articulação do presidente Jair Bolsonaro teria colaborado para o veto a vacina.

Mauro evitou levantar suspeitas e acredita que os critérios técnicos devem prevalecer nos julgamentos da Anvisa. “Seria um absurdo, um desserviço gigante para o país alguém jogar contra nós termos mais vacinas em território nacional. O ritmo de vacinação do PNI é lento, os cronogramas do Ministério da Saúde não estão sendo cumpridos”, frisou.

Segundo ele, a vacinação é o caminho para a vida das pessoas voltarem ao normal e a economia ser retomada. “Coisa mais desejada hoje no Brasil é a pessoa ter uma dose da vacina, para poder abraçar as pessoas e retomar sua vida nacional”.

Olho no Araguaia/Folha Max

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Pandemia

Com 93% das cidades com risco MT esta sem leitos para pacientes com Covid-19

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Os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados para pacientes com Covid-19 em Mato Grosso chegaram a 100% de lotação nesta segunda-feira (26), segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT). O estado tem 38 leitos adultos na rede pública estadual, sendo 20 vagas no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, e 18 no Hospital Regional Hilda Strenger Ribeiro, em Nova Mutum.

Conforme o Painel da SES, os leitos de UTI infantil estão com taxa de ocupação de 20%. Das cinco vagas disponíveis, uma está ocupada em Mato Grosso.

Os dados mostram que a contaminação pelo vírus continua em alta no estado. A secretaria informou que 92,9% dos municípios estão na lista de classificação de risco para transmissão da Covid-19. São 51 cidades em risco muito alto, 43 em alto, 23 como moderado e 14 como baixo.

Os municípios com risco baixo possuem menos de 25 casos da Covid-19 por 100 mil pessoas, em 14 dias. Já em nível moderado representa de 25 a 150 casos da doença por 100 mil pessoas, em um período de 14 dias.

Em nível alto são 150 a 499 casos por 100 mil pessoas. Já em risco muito alto registram mais de 500 casos da doença por 100 mil pessoas.

Morte no Natal

Uma mulher de 54 anos morreu em decorrência da Covid-19 no dia de Natal, comemorado nesse domingo (25). A morte foi registrada em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a paciente tinha registros de comorbidades. Ela deu entrada na UTI do Hospital das Clínicas no dia 3 deste mês, onde permaneceu até o momento do óbito.

Olho no Araguaia – Notícias dos Municípios

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