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Nova etapa de vacinação. Veja a lista de comorbidades do Ministério da Saúde e como comprová-las

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Final da vacinação em idosos agora vem as pessoas com comorbidades.

Covid-19 Coronavirus Vaccine vials in a row macro close up

Próximo ao final da campanha de vacinação contra Covid-19 em idosos e com a chegada de novas doses de imunizantes, o Brasil começa a vacinar as pessoas com comorbidades, aquelas com condições de saúde que podem causar agravamento da doença caso sejam infectadas pelo novo coronavírus.

Na última atualização do Plano Nacional de Vacinação, ocorrida na terça-feira (27/4), o Ministério da Saúde divulgou as comorbidades que garantem a prioridade, a ordem em que será realizada a vacinação e os documentos necessários para garantir o lugar na fila.

Estão no grupo de prioridades as pessoas com síndrome de Down; obesidade mórbida – com índice de massa corpórea (IMC) acima de 40 –; cirrose hepática; diabetes; doenças pulmonares crônicas graves; hipertensão arterial resistente e hipertensão arterial em estágios 1, 2 e 3; doenças cardiovasculares; doença cerebrovascular; doença renal crônica; hemoglobinopatias graves e imunodeprimidos.

No subgrupo dos imunodeprimidos – pessoas com deficiência imunológica genética ou adquirida –, o governo incluiu todas as pessoas soropositivas.

Também serão contemplados os transplantados; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses; com neoplasias hematológicas (leucemias, mieloma múltiplo e linfomas); as pessoas com doenças reumáticas imunomediadas; e os demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias.

Cidadãos com deficiência permanente cadastrados no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) e as pessoas que têm alguma doença rara, com maior risco para coronavírus, também devem ser vacinadas. A categoria de doenças raras inclui síndrome de Cushing; lúpus eritematoso sistêmico; imunodeficiência primária com predominância de defeitos de anticorpos; doenças que causam comprometimento pulmonar crônico, como a fibrose cística, anemia falciforme, talassemia maior e síndromes que causam deficiência intelectual, como Cornélia de Lange.

COMPROVAÇÃO

Para ter acesso a vacina, é necessário comprovar a condição por meio de um pré-cadastro do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) ou de alguma unidade de saúde do SUS. Quem não tiver a inscrição pode apresentar documentos que confirmem a comorbidade, como exames, receitas, relatório ou prescrições médicas.

O Ministério da Saúde optou por incluir também as grávidas em qualquer idade gestacional e as puérperas (até 45 dias após o parto) com comorbidades entre as prioridades. Elas poderão receber qualquer vacina de plataforma de vírus inativado, vetor viral ou mRNA, respeitando os intervalos entre as doses.

Na nota técnica, a pasta explica que, apesar de a segurança e eficácia das vacinas disponíveis não terem sido avaliadas neste grupo, estudos em animais não demonstraram risco de malformações. “Ressalta-se que as vacinas de plataformas de vírus inativado já são utilizadas por esse grupo de mulheres no Calendário Nacional de Vacinação”, informa.

No caso de puérperas, o aleitamento materno não deve ser interrompido e a doação de leite materno também é permitida. A imunização poderá ser realizada com qualquer vacina de plataforma de vírus inativado, vetor viral ou mRNA, respeitando os intervalos entre as doses.

O Ministério da Saúde estima que mais de 28 milhões de pessoas façam parte desses grupos e que, até o fim de maio, todas receberão a primeira dose de uma das vacinas disponíveis. Isso porque é prevista a chegada de 34.508.930 doses durante o próximo mês, de acordo com a projeção contratual de entregas de vacinas Covid-19, atualizada na quarta-feira (28/4). O ministério, no entanto, destaca que o número está sujeito ao cumprimento dos prazos dos laboratórios fabricantes.

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Com 93% das cidades com risco MT esta sem leitos para pacientes com Covid-19

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Os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados para pacientes com Covid-19 em Mato Grosso chegaram a 100% de lotação nesta segunda-feira (26), segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT). O estado tem 38 leitos adultos na rede pública estadual, sendo 20 vagas no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, e 18 no Hospital Regional Hilda Strenger Ribeiro, em Nova Mutum.

Conforme o Painel da SES, os leitos de UTI infantil estão com taxa de ocupação de 20%. Das cinco vagas disponíveis, uma está ocupada em Mato Grosso.

Os dados mostram que a contaminação pelo vírus continua em alta no estado. A secretaria informou que 92,9% dos municípios estão na lista de classificação de risco para transmissão da Covid-19. São 51 cidades em risco muito alto, 43 em alto, 23 como moderado e 14 como baixo.

Os municípios com risco baixo possuem menos de 25 casos da Covid-19 por 100 mil pessoas, em 14 dias. Já em nível moderado representa de 25 a 150 casos da doença por 100 mil pessoas, em um período de 14 dias.

Em nível alto são 150 a 499 casos por 100 mil pessoas. Já em risco muito alto registram mais de 500 casos da doença por 100 mil pessoas.

Morte no Natal

Uma mulher de 54 anos morreu em decorrência da Covid-19 no dia de Natal, comemorado nesse domingo (25). A morte foi registrada em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a paciente tinha registros de comorbidades. Ela deu entrada na UTI do Hospital das Clínicas no dia 3 deste mês, onde permaneceu até o momento do óbito.

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