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EM SINOP

Estuprador que atacava garotas de programa é preso após fazer nova vítima

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Um homem investigado por um estupro cometido em Sinop foi autuado em flagrante na noite deste sábado (29), pela Polícia Civil depois de ser localizado pela Polícia Militar com base em informações coletadas pela equipe de investigadores, que chegou à identificação do criminoso. Além do crime recente cometido, o homem de 22 anos é investigado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher em mais três casos ocorridos da mesma forma, contra outras vítimas moradoras da cidade. Todas elas reconheceram o criminoso.

De acordo com a apuração da Polícia Civil, o suspeito entrava em contato com as mulheres por meio de um site de relacionamentos conhecido por “Fatal Model” e marcava os encontros. Depois, ele as levava a locais ermos, onde cometia os abusos.

O suspeito costumava levar as vítimas a um milharal, entre outros locais afastados da cidade. Além de estuprar as vítimas, ainda roubava o aparelho telefônico delas e chegou a deixar algumas vítimas completamente nuas.

A equipe da Delegacia da Mulher de Sinop reuniu diversos indícios, desde o primeiro estupro, que auxiliaram os policiais a traçar um perfil do suspeito. M.R.V.S. agia sempre do mesmo modo para atrair as vítimas. Ele utilizava uma motocicleta Honda Biz, vermelha, de modelo antigo, para buscá-las. Estas informações também auxiliaram a Polícia Civil a chegar à identificação do criminoso, cujos crimes já vinham sendo investigados em inquéritos instaurados pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Sinop.

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Crime

Na noite deste sábado, a PM foi acionada pelo familiar de uma vítima informando que sua irmã havia aceitado fazer um programa com uma pessoa que entrou em contato com ela via aplicativo de mensagens. Um tempo depois que a vítima saiu, ela entrou em contato com seu irmão pedindo socorro e informando que o homem que contratou o programa a estava levando para um lugar afastado do centro da cidade, e logo em seguida, o celular perdeu o sinal.

O irmão da vítima tentou contato com ela, mas as ligações só caíam na caixa postal. Ele então fez contato com a polícia e passou a última localização onde a vítima poderia estar.

Diante das informações, os policiais seguiram até a Estrada Ruth, já na zona rural, onde localizaram a vítima pedindo socorro no meio da via. Ela relatou o abuso sexual e informou que suspeito teria levado seu celular e ainda pediu para ela retirar a senha de acesso ao aparelho e a ameaçou de morte caso ela chamasse a polícia.

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A vítima foi encaminhada ao hospital regional para ser medicada e receber os cuidados profiláticos necessários. Após o encaminhamento dela ao hospital, os policiais militares receberam informações da Polícia Civil sobre as características do suspeito em casos semelhantes e o endereço dele.

Os policiais o localizaram em frente a sua residência, ao lado de uma motoneta Biz vermelha e um celular semelhante ao da vítima na mão. Na abordagem, os militares constataram que se tratava do aparelho roubado da vítima e indagaram o suspeito, que declarou que cometeu o abuso mediante força e ameaça.

Ele foi conduzido à central de flagrantes da Polícia Civil de Sinop, onde foi autuado e preso por estupro e depois encaminhado à penitenciária do município.

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Policial

STF condena mulher que pichou estátua no dia 08 de janeiro a 14 anos de prisão

Débora foi condenada por cinco crimes, inclusive golpe de estado

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta sexta-feira (25) a 14 anos de prisão a cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, acusada de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e de pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede da Corte.

A condenação a 14 anos por cinco crimes foi obtida pelos votos dos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Cristiano Zanin votou pela condenação a 11 anos, e Luiz Fux aplicou pena de um ano e seis meses de prisão.

Com o fim do julgamento, a cabelereira está condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

Após a publicação da decisão, a defesa de Débora poderá recorrer da decisão. Ela está em prisão domiciliar.

Divergência

O julgamento foi suspenso no mês passado por um pedido de vista do ministro Luiz Fux, que devolveu o caso para julgamento.

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Na manifestação proferida hoje, Fux votou pela condenação a um ano e seis meses de prisão somente pelo crime de deterioração de patrimônio tombado. O ministro absolveu a acusada dos crimes contra a democracia.

“O que se colhe dos autos é a prova única de que a ré esteve em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023 e que confessadamente escreveu os dizeres “Perdeu, Mané” na estátua já referida”, justificou o ministro.

Após o voto de Fux, Moraes publicou um adendo ao seu voto para reafirmar que ela participou dos atos golpistas e também deve ser condenada pelos crimes contra democracia, não só pela depredação.

Segundo Alexandre de Moraes, Débora confessou que saiu do interior de São Paulo, veio para Brasília e ficou acampada em frente do quartel do Exército para participar dos atos golpistas.

“Débora Rodrigues dos Santos buscava, em claro atentado à democracia e ao estado de direito, a realização de um golpe de Estado com decretação de intervenção das Forças Armadas”, afirmou o ministro.

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Defesa

No início do julgamento, os advogados afirmaram que receberam o voto do ministro Alexandre com “profunda consternação”. Segundo a defesa, o voto pela condenação a 14 anos de prisão é um “marco vergonhoso na história do Judiciário brasileiro”.

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