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Gerente da CEF é preso por participar de esquema; preso está internado com Covid

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Operação apurou esquema de desvios de R$ 15 mi em pagamentos de precatórios judiciais e auxílio emergencial

As fraudes nos pagamentos de precatórios judiciais e de auxílios emergenciais apuradas na “Operação ET Carvena” contava com apoio de funcionários da Caixa Econômica Federal. Um gerente do banco foi preso em Mato Grosso.

De acordo com a delegada da Polícia Federal, Karoline Araújo Diniz, o grupo criminoso recebia benefícios até em nomes de pessoas que já morreram. Para isso, segundo ela, era importante a participação de servidores do banco público. “Tinha benefícios de pessoas falecidas e fazia pagamentos com ajuda dos funcionários da caixa. Um gerente foi preso em Mato Grosso”, explicou.

“Saques era feito em lotes com diferenças de poucos segundos. O funcionário da caixa fornecia os dados e autorizava o saque”, colocou.

PRESO COM COVID

Se o auxílio emergencial era para atender as pessoas afetadas economicamente com a pandemia do novo coronavírus, um dos presos por fraudar o benefício pago pelo Governo Federal estava internado justamente com a Covid-19. Ele foi notificado da prisão num hospital particular de Cuiabá, com uma “pequena fortuna”.

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“Um dos investigados estava com R$ 5 mil em dinheiro no hospital. Vai receber alta amanhã e já foi notificado sobre a prisão”, detalhou.

INÍCIO

O delegado Jorge Vinícius Nunes explicou que as investigações começaram com as supostas fraudes no pagamento dos precatórios judiciais. “As investigações iniciaram em 2018 após a apreensão de um computador onde foi constatado as fraudes em precatórios”, colocou.

Com a interrupção no pagamento dos precatórios por conta da pandemia da Covid-19, o grupo “migrou” para o auxílio emergencial.

ET CAVERNA 

A Operação ET Caverna cumpriu, ao todo, 12 mandados de prisão, 77 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens e, ainda, nove medidas de suspensão do exercício da função pública.

Os mandados que foram expedidos pelo Juiz da 5ª Vara Federal da Seção Judiciária de Cuiabá foram cumpridos nos Estado de Mato Grosso e em outros 11 estados da Federação. Inicialmente, as fraudes eram perpetradas buscando o recebimento indevido de precatórios judiciais, os quais, após os desvios orquestrados pela organização criminosa, eram destinados aos integrantes do esquema.

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As ações resultaram no levantamento ilegal de mais de R$ 13 milhões em precatórios judiciais, além de mais de R$ 2,7 milhões em tentativas de saques em várias regiões do país. A investigação apontou que a organização criminosa cooptava servidores da instituição bancária, que forneciam informações sobre precatórios à disposição para saque.

O esquema criminoso se dava com a confecção de documentos falsos, os quais eram forjados com os dados dos beneficiários dos precatórios e as fotografias dos estelionatários, os quais se dirigiam ao banco para realizar os saques. Uma vez efetuado o levantamento do precatório, o montante era pulverizado em diversas contas, com o intuito de ocultar a origem ilícita.

Após a interrupção temporária do pagamento de precatórios pela Caixa em 2020, a organização criminosa passou a cometer fraudes em detrimento de parcelas do Auxílio Emergencial. Restaram efetuados aproximadamente 1570 saques de benefícios, entre os meses de abril de 2020 e março de 2021, resultando em um prejuízo superior a R$ 1,3 milhão.

Olho no Araguaia/Folhamax

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Polícia Civil intensifica ações policiais em Água Boa

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¿Intensificando as ações de combate a criminalidade no município de Água Boa, a Polícia Civil na primeira semana de dezembro cumpriu sete mandados de prisão, recuperou vários objetos furtados e realizou prisões em flagrante.

As ações integram a Operação Tolerância Zero, que visa desarticular organizações criminosas instaladas no Estado de Mato Grosso, bem como garantir segurança à população.

A Delegacia de Polícia de Água Boa também finalizou investigações com a conclusão de inquéritos, e vem atuando com o objetivo a desestruturar organizações criminosas, responsáveis por crimes de tráfico de drogas, roubos, furtos, entre outros.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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