MONSTRO
Homem estupra, tortura e dá choque nas partes íntimas da esposa
Suspeito confessou crime e atribuiu culpa à vítima

Um homem de 34 anos foi preso em flagrante nesta quinta-feira (17), em Primavera do Leste, por estupro, cárcere privado, tortura no âmbito da Lei Maria da Penha, cometidos contra a companheira, de 31 anos. Com o suspeito também foram apreendidas diversas armas de fogo, pelas quais ele foi autuado também por posse ilegal.
A Polícia Civil de Primavera do Leste recebeu uma denúncia sobre uma tentativa de feminicídio que havia ocorrido em uma fazenda da região. Equipes das unidades policiais do município e de Paranatinga foram até o local para checar as informações, onde resgataram a mulher, de 31 anos, e os filhos menores de idade que eram mantidos na propriedade sob cárcere privado.
Na fazenda, os policiais civis aprenderam oito armas tipo espingarda e diversas munições.
A vítima relatou que desde o dia 09 de junho vinha sendo torturada, quando o suspeito começou a agredindo com um copo de vidro em seu rosto. Depois, ele a levou a uma estrada na mata, onde novamente a agrediu com socos e chutes.
Em uma das ocasiões, ela estava com o filho no colo, um bebê, e para desviar os socos da criança, o suspeito lhe agredia na cabeça. Uma das agressões foi feita com uma das armas de fogo, quando o homem a jogou no chão e depois mirou em sua direção fazendo um disparo contra a mulher.
Conforme as declarações da vítima, as sessões de agressões e torturas continuaram, quando o suspeito usou fios elétricos para provocar choques pelo corpo da mulher, que deixaram inúmeras marcas na vítima, inclusive nas partes íntimas. Ele disse ainda que a mataria sem deixar provas do crime.
A vítima relatou ainda que o agressor a impedia de sair de casa para que os vizinhos não pudessem ver as lesões em seu rosto. Na madrugada desta quinta-feira, ele tornou a agredi-la, batendo com um fio de eletricidade.
Durante as diligências na propriedade, os policiais entrevistaram o suspeito, que confirmou os crimes cometidos e ainda atribuiu a culpa à vítima.
A mulher e os filhos foram retirados do local e encaminhados para atendimento na Delegacia da Mulher de Primavera do Leste.
O suspeito foi preso e autuado em flagrante pelos crimes de tortura, estupro, cárcere privado e posse ilegal de arma de fogo. Após os procedimentos policiais, ele será encaminhado à unidade prisional da cidade.
Folha Max

Policial
STF condena mulher que pichou estátua no dia 08 de janeiro a 14 anos de prisão
Débora foi condenada por cinco crimes, inclusive golpe de estado

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta sexta-feira (25) a 14 anos de prisão a cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, acusada de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e de pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede da Corte.
A condenação a 14 anos por cinco crimes foi obtida pelos votos dos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Cristiano Zanin votou pela condenação a 11 anos, e Luiz Fux aplicou pena de um ano e seis meses de prisão.
Com o fim do julgamento, a cabelereira está condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
Após a publicação da decisão, a defesa de Débora poderá recorrer da decisão. Ela está em prisão domiciliar.
Divergência
O julgamento foi suspenso no mês passado por um pedido de vista do ministro Luiz Fux, que devolveu o caso para julgamento.
Na manifestação proferida hoje, Fux votou pela condenação a um ano e seis meses de prisão somente pelo crime de deterioração de patrimônio tombado. O ministro absolveu a acusada dos crimes contra a democracia.
“O que se colhe dos autos é a prova única de que a ré esteve em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023 e que confessadamente escreveu os dizeres “Perdeu, Mané” na estátua já referida”, justificou o ministro.
Após o voto de Fux, Moraes publicou um adendo ao seu voto para reafirmar que ela participou dos atos golpistas e também deve ser condenada pelos crimes contra democracia, não só pela depredação.
Segundo Alexandre de Moraes, Débora confessou que saiu do interior de São Paulo, veio para Brasília e ficou acampada em frente do quartel do Exército para participar dos atos golpistas.
“Débora Rodrigues dos Santos buscava, em claro atentado à democracia e ao estado de direito, a realização de um golpe de Estado com decretação de intervenção das Forças Armadas”, afirmou o ministro.
Defesa
No início do julgamento, os advogados afirmaram que receberam o voto do ministro Alexandre com “profunda consternação”. Segundo a defesa, o voto pela condenação a 14 anos de prisão é um “marco vergonhoso na história do Judiciário brasileiro”.
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