CASO NACIONAL
Indígena do Araguaia é preso na fronteira do Brasil com Argentina
José Acácio Sererê Xavante estava com a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes.

/ Semana 7
Uma das figuras célebres dos movimentos de bolsonaristas que precederam os ataques de 8 de janeiro, em Brasília, José Acácio Sererê Xavante, o cacique Sererê Xavante, que estava foragido, foi preso na noite deste domingo (22) pela Polícia Federal, na fronteira brasileira com a Argentina, em Foz do Iguaçu (PR).
Líder indígena e pastor evangélico, ele teve a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, depois de descumprir medidas cautelares e fugir para o país vizinho em julho deste ano, como mostrou VEJA em novembro.
Segundo o Supremo, a audiência de custódia do cacique será feita nesta segunda-feira.
Sererê Xavante, que é de Mato Grosso, foi detido em 12 de dezembro de 2022, dia da diplomação de Lula e Geraldo Alckmin no TSE, o que motivou bolsonaristas indignados a invadirem a sede da PF em Brasília naquela noite.
Ele foi solto no dia 9 de setembro de 2023, mas deveria usar tornozeleira eletrônica como medida cautelar.

Policial
Líder religioso é preso suspeito de estuprar 03 crianças
Segundo delegada, vítimas foram abusadas por até três anos. Casos foram descobertos após a denúncia da mãe de duas meninas.

/ G1 – GO
Um líder religioso de 61 anos anos foi preso suspeito de estuprar três crianças em Pontalina, na região sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil, o caso começou a ser investigado após a mãe de duas vítimas comparecer à delegacia e denunciar que o homem se aproveitou da fé da família para cometer os abusos contra suas filhas, que eram crianças na época.
Ainda de acordo com a PC, após a primeira denúncia, outra vítima se apresentou e relatou ter sido abusada sexualmente com a mesma abordagem. Além da prática sexual, o homem é suspeito de manipular e perseguir as meninas para que não denunciassem o ocorrido. Com o avanço das investigações, a prisão preventiva foi decretada.
O líder religioso foi preso na quinta-feira (6). Em depoimento, o suspeito permaneceu em silêncio. O nome dele não foi divulgado, por isso o g1 não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem.
Em entrevista ao g1, a delegada Tereza Nabarro informou que cada menina foi estuprada pelo período de dois a três anos. Segundo a investigação, uma delas foi estuprada entre os 11 e 13 anos e atualmente tem 18. Outra vítima tem 12 anos e os abusos iniciaram aos 5 e duraram até os 7anos. A última tem 18 anos, mas denunciou ter sido abusada entre os 5 e 8 anos de idade.
“Encerrou faz 6 anos, mas ele perseguia uma das vitimas até ano passado. Além de continuar se aproximando de outras crianças da igreja”, destacou a delegada.
Antes de ser preso, o suspeito foi afastado do cargo que exercia enquanto líder religioso, devido aos relatos de abuso. Tereza Nabarro ressaltou que a denúncia é uma obrigação legal em casos de estupro contra menores, sob pena de cometer crime.
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