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Operação nas unidades prisionais apreende 170 celulares, drogas e prende policial penal em flagrante

“Desvio de conduta precisam ser tratados individualmente e com rigor”, afirma o delegado Vitor Hugo, secretário de Administração Penitenciária.

Publicado em

/ Secom – MT

A Operação Tolerância Zero ao Crime Organizado, realizada nesta quinta-feira (05.12) com buscas simultâneas nas 41 unidades prisionais do Estado, resultou na apreensão de centenas de aparelhos eletrônicos, entre eles 170 celulares e 56 chips, drogas, e na prisão em flagrante de um policial penal.

Foram apreendidos 49 carregadores, 35 armas artesanais (feitas com pedaços de ferro e madeira), 30 fones de ouvido e uma máquina de tatuar, entre outros produtos ilícitos, 400 gramas de porções de maconha e cocaína, além de 404 pequenas porções de drogas embaladas individualmente.

Drogas, presídios, Mato grossoUm policial penal que tentava entrar com 242 porções de droga na unidade prisional onde trabalha foi preso em flagrante. Ele foi levado à delegacia e colocado à disposição da autoridade policial.

A maior apreensão de celulares ocorreu na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, onde foram retirados de circulação 55 aparelhos. Na Mata Grande, em Rondonópolis, a operação resultou na localização de 48 aparelhos, enquanto na Ahmenon Dantas, em Várzea Grande, foram aprendidos 45 celulares. Juntas, as três unidades prisionais somam 5.640 presos.

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O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Roveri, assinala que essa operação é mais uma importante ação realizada como parte do programa Tolerância Zero ao Crime Organizado, lançado no dia 25 de novembro pelo governador Mauro Mendes.

“Estamos intensificando as atividades e atuando de forma integrada em várias frentes dentro da Segurança Pública, atuando nas ruas com operações ostensivas, fortalecendo o trabalho de investigação da Polícia Civil e implantado o serviço de fiscalização permanente dentro das unidades prisionais, com o objetivo de levar mais segurança à população”, afirma Roveri.

O secretário adjunto de Administração Penitenciária, delegado Vitor Hugo Bruzulato, reforça que além das operações Tolerância Zero passarem a ser rotina, os procedimentos de acesso e protocolos de segurança empregados em todas as unidades penitenciárias e cadeias públicas mato-grossenses estão sendo analisados e revistos.

O secretário ainda ressalta que todas as medidas legais já foram adotadas em relação ao policial penal preso em flagrante, visando sua responsabilização criminal e administrativa.

“É importante lembrar que esse é um desvio de conduta individual, algo que pode acontecer dentro de instituições de todas as áreas, portanto, devemos individualizar a punição. Sabemos que o Sistema Penitenciário é formado por profissionais sérios, capacitados e comprometidos com as funções”, completa.

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Cacique preso por ameaçar STF e convocar armados para atos golpistas pede à Justiça para atuar em ritual indígena em MT

José Acácio Sererê Xavante cumpre prisão domiciliar em Aragarças (GO). Pedido destaca que impedir a participação do líder seria uma violação da liberdade cultural e religiosa da comunidade.

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 / G1 – MT

A defesa do cacique de honra do povo Xavante, José Acácio Sererê Xavante, preso por participação em atos antidemocráticos em 2022, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o indígena possa se deslocar até a Terra Indígena Sangradouro, em General Carneiro (MT), até 15 de junho, para participar de uma cerimônia cultural tradicional.

O pedido foi enviado para análise do Ministro Alexandre de Moraes, na segunda-feira (9), e aguarda decisão.

Conhecido como Sererê Xavante, ele foi preso em dezembro de 2022 por ameaçar integrantes do STF, invadir o terminal de um aeroporto e convocar pessoas armadas para impedir a diplomação do presidente Lula pela Justiça Eleitoral.

Em setembro de 2023, Serere Xavante deixou a prisão com a condição de usar tornozeleira eletrônica. No entanto, violou as medidas cautelares e fugiu para a Argentina, em busca de asilo político. Atualmente, ele cumpre prisão domiciliar em Aragarças (GO).

Na petição, a defesa afirma que a “cerimônia é essencial para preservar a identidade e os saberes ancestrais da comunidade Xavante” e que a ausência do indígena nas últimas cerimônias prejudicou a união e a cultura do povo, além de afetar ritos importantes, como a participação do filho adolescente do cacique.

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O pedido também destaca que impedir a participação do líder seria uma violação da liberdade cultural e religiosa da comunidade, contrariando a Constituição e acordos internacionais do Brasil.

O trajeto entre Aragarças (GO) e a Terra Indígena Sangradouro (MT) é de cerca de 234 km pela BR-070. A defesa garante que a comunidade seguirá todas as regras do STF, incluindo o retorno imediato ao domicílio após a cerimônia.

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